Questões de História - História do Brasil - Império
A figura a seguir trata de um documento produzido durante o contexto histórico, o qual debate a vinda de imigrantes chineses para o Brasil nos anos 1870.
Com base na figura e nos conhecimentos sobre o Brasil durante o século XIX, considere as afirmativas a seguir.
I. Nos anos 1870, a vinda de imigrantes europeus e asiáticos para o Brasil era debatida como forma de suprir a crise da mão de obra escrava que se agravou, em parte, desde o fim do tráfico negreiro em 1850.
II. Com o fim do tráfico negreiro em 1850 e, décadas mais tarde, a abolição da escravidão em 1888, a mão de obra dos ex-escravos e seus descendentes foi absorvida pela economia, tornando a imigração secundária.
III. Apesar da tônica racista empregada pelo governo brasileiro no tocante a determinados grupos, como negros e japoneses, a imprensa do período permaneceu isenta em relação a esses discursos.
IV. O debate político sobre a transição de mão de obra no período foi marcado pela utilização de discursos racistas, enfatizando a suposta inferioridade física, moral e cultural de determinados grupos.
Assinale a alternativa correta.
O número cada vez maior de mulheres letradase interessadas pela literatura e pelas novelas, muitas divulgadas em capítulos, seções, classificadas comumente como folhetim, alçou a um gênero de ficção corrente já em 1840, fazendo parte do florescimento da literatura nacional brasileira, instigando a formação e a ampliação de um público leitor feminino, ávido por novidades, pelo apelo dos folhetins e “narrativas modernas” que encenavam “os dramas e os conflitos de uma mulher em processo de transformação patriarcal e provinciana que, progressivamente, começava a se abrir para modernizar seus costumes”. No Segundo Reinado, as mulheres foram se tornando público determinante na construção da literatura e da imprensa nacional. E não apenas público, porquanto crescerá o número de escritoras que colaboram para isso e emergirá uma imprensa feminina, editada, escrita e dirigida por e para mulheres.
ABRANTES, A Do álbum de familia à vitrine impressa; trajetos de retratos (PB, 1920), Revista Temas em Educação, r. 24, 2015 (adaptado)
O registro das atividades descritas associa a inserção da figura feminina nos espaços de leitura e escrita do Segundo Reinado ao(à)
Hoje o Rio de Janeiro é famoso pela bela alcunha de “Cidade Maravilhosa”, mas seu passado esconde apelidos muito menos lisonjeiros. “Porto Sujo” e “Cidade da Morte”eram os nomes que os estrangeiros usavam para se referir à capital fluminense antes da Reforma Pereira Passos. Muitos navios passaram a evitar a Baia de Guanabara por medo. Em um episódio dramático, em 1895, 333 marinheiros do navio italiano Lombardia, que tinha 340 tripulantes, contraíram febre amarela, e 234 morreram.
BIAS, M. Passado a limpo. Disponível em: www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 14 abr. 2015 (adaptado).
Os termos pelos quais a cidade era conhecida no passado, antes da reforma mencionada no texto, são explicados pela associação entre os seguintes fatores:
Tabela 1
Produção de café no Brasil em milhões de sacas.
Tabela 2
Preço médio de um escravo (sexo masculino) no
Vale do Paraíba.
Sabendo-se que em 1850, a Lei Euzébio de Queiroz proibiu o tráfico intercontinental de escravos, e observando as tabelas acima, pode-se concluir que
O medo das vacinas não é novo no Brasil. É até mais antigo que a emblemática Revolta da Vacina, de 1904. O país viveu um drama sanitário do mesmo tipo no decorrer do século XIX. A doença em questão era a varíola — hoje erradicada do mundo. Apesar de os governos de Dom João VI, Dom Pedro I e Dom Pedro II terem oferecido a vacina gratuitamente aos súditos, muitos fugiam dos vacinadores, o que contribuía para que as epidemias de varíola fossem recorrentes e devastadoras.
Documentos históricos guardados no Arquivo do Senado, em Brasília, mostram que a baixa adesão às campanhas de vacinação foi um problema que atormentou os senadores do início ao fim do Império. “Em Santa Catarina, têm morrido para cima de 2.000 pessoas”, discursou em 1826 o senador João Rodrigues de Carvalho (CE), citando a província da qual fora presidente (governador): “Eu estabeleci ali a vacina, deixando-a encarregada a um cirurgião hábil, mas quase ninguém compareceu. Os povos estão no erro de que a vacina não faz efeito. Quando o interesse público não se identifica com o interesse particular, nada se consegue”.
Ricardo Westin. Fake News sabotaram campanhas de vacinação na época do Império no Brasil. In: El País, 25/12/2020 (com adaptações).
Considerando o assunto do texto anterior e os vários aspectos a ele relacionados, julgue o item.
O racismo na sociedade brasileira da segunda metade do século XIX causou o embranquecimento ou a invisibilidade do papel histórico de diversas personalidades negras com destacada atuação pública, como Machado de Assis, Luiz Gama e José do Patrocínio.
A respeito da guerra da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) contra o Paraguai, entre 1864 e 1870, são feitas as seguintes afirmações:
I - Durante o governo de Francisco Solano Lopes, a economia paraguaia atingiu o seu ápice, com a instalação de linhas de telégrafo, a construção de estradas de ferro, a criação de fábricas, e a manutenção de uma balança comercial favorável.
II - Refl etiu as disputas no processo de formação dos Estados Nacionais na região platina, onde a livre navegação na Bacia do Rio da Prata, se apresentava como uma questão estratégica para o países envolvidos no confl ito.
III - Visando a manter a escravidão intacta no Brasil, durante o período em que o país estava em guerra, foi proibido o recrutamento de negros e mestiços, tornando impossível o ingresso de escravos fugitivos no exército.
IV - Favorecido por uma economia voltada à exploração agropastoril, o Uruguai passava internamente por um momento político tranquilo, o que explica a sua quase insignifi cante participação no conflito.
Estão corretas APENAS as afirmações
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