Questões de História - História do Brasil - República (1889 - ...)
41 Questões
Questão 39 6902763
UnB 1° Dia 2022O Brasil não tem sorte com seus centenários. O primeiro, em 1922, teve de conviver com os restos da devastação causada pela gripe espanhola, chegada ao país em 1918. O ano foi ainda marcado pela primeira revolta tenentista e pela decretação do estado de sítio. O segundo centenário, a ocorrer neste ano, virá na cauda de outra pandemia. As mudanças nesses 200 anos foram enormes. No entanto, os analistas que se encarregaram do tema de nossa trajetória reconhecem que há mais continuidades do que rupturas.
José Murilo de Carvalho. 200 anos de Brasil: pouco a celebrar, muito a questionar. In: O Estado de S. Paulo, 1.º/1/2022, p. D20 (com adaptações).
A eleição indireta de Tancredo Neves indicou o fim de duas décadas de regime militar, e a Constituição Federal de 1988, cuja elaboração contou com inédita participação da sociedade, foi o marco jurídico-político da nova realidade democrática.
Questão 42 6826860
UFRGS 1° Dia 2022Sobre a história da saúde pública no Brasil, é correto afirmar qu
Questão 62 6012196
UNICAMP 1° Fase 2022Os quilombos, espaços da resistência e da insurgência negra desde a sua origem, foram criados como estratégia de enfrentamento ao sistema escravocrata. Nos processos de resistência e sobrevivência dos quilombos que chegam aos dias atuais, as relações culturais, as identidades e os conflitos têm como elemento central os territórios, tensionados por interesses ilegítimos e inconstitucionais de terceiros em disputa pela propriedade da terra. Pouco se divulga que existem, atualmente no território brasileiro, aproximadamente 3.500 comunidades quilombolas que guardam um sentimento de pertença a um grupo e a um lugar. Estão distribuídas por todas as regiões do país, com destaque para os estados do Pará, Maranhão, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
(Adaptado de Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas [CONAQ]; TERRA DE DIREITOS, Racismo e violência contra quilombos no Brasil. Disponível em https://cdhpf.org.br/cat_galeria/publicacoes/estudos/racismo-e-violenciacontra quilombos-no-brasil/. Acessado em 03/07/2021.)
Sobre a demarcação e titulação das terras quilombolas no Brasil, é correto afirmar que teve início com a
Questão 64 4448161
UNICAMP 2° Dia 2021O SUS (Sistema Único de Saúde) foi definido a partir de princípios universalistas e igualitários, quer dizer, para todos e de forma igual, embasado na concepção de saúde como direito de todos e dever do Estado. Essa construção do SUS rompeu com o caráter meritocrático que caracterizava a assistência à saúde no Brasil até a Constituição de 1988. Os seus princípios, presentes no artigo 196 da Constituição de 1988, foram implementados gradualmente. Um de seus marcos é a Lei Orgânica da Saúde (nº 8.080) de 19 de setembro de 1990, que fundou e operacionalizou o SUS.
(Adaptado de Telma Menicucci, História da reforma sanitária brasileira e do Sistema Único de Saúde: mudanças, continuidades e a agenda atual. História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Rio de Janeiro, v. 21, n.1, jan-mar. 2014, p.77- 92.)
Com base no excerto e em seus conhecimentos sobre a história do Brasil, assinale a alternativa correta.
Questão 16 10636139
FDF C. Gerais 2020Participação da indústria de transformação no PIB, em %, 1947-2018
(FIESP. Panorama da indústria de transformação brasileira, 26.03.2019. Adaptado.)
A partir da análise do gráfico e de conhecimentos sobre a economia brasileira, pode-se afirmar que:
Questão 39 9512036
UnB - PAS 2020/3Pessoas que cresceram escutando histórias profundas reportam eventos que não estão na literatura, nas narrativas oficiais, e que atravessam do plano da realidade cotidiana para um plano mítico de narrativas e contos. É o mais velho contando uma história, ou um mais novo que teve uma experiência que pode compartilhar com o coletivo ao qual ele pertence, e isso vai integrando um sentido da vida, enriquecendo a experiência da vida de cada sujeito, mas constituindo um sujeito coletivo.
Essa percepção do sujeito coletivo surge muito cedo para nós. Eu devia ter uns 17 anos de idade quando eu, meus pais, irmãos, um tio e alguns primos mais novos fomos todos engolfados numa caravana, saindo do nosso lugar de origem, para buscar outro pouso, outro lugar para continuarmos vivendo.
Nós saímos do Rio Doce para o mundo. Esse grupo que saiu do Rio Doce por volta de 1966-1967 tinha experimentado a dissolução dos coletivos pela violência que chegava lá devido à ocupação daquele território, com disputa de terra, conflitos fundiários agudos e uma negação permanente do direito de a gente ser e de ter uma experiência de viver coletivos.
Nossos vizinhos tinham sítios, inclusive aqueles que tomaram a terra dos índios tinham pequenas propriedades. A maneira de existir coletivamente não cabia mais naquele lugar, e ficou inviável para a gente como coletivo naquele lugar. Os que estavam resistindo faziam isso à custa da própria vida; tinha gente sendo assassinada, porque não cabiam mais naquele lugar. Tivemos que buscar outro lugar.
Jailson de Souza e Silva. Ailton Krenak – A potência do sujeito coletivo. Entrevista. Internet:revistaperiferias.org (com adaptações).
Considerando o fragmento de texto anterior, extraído de uma entrevista concedida pelo intelectual indígena Ailton Krenak, bem como a partir do vídeo A questão indígena em 4 minutos, julgue o item.
Os direitos assegurados aos indígenas na Constituição Federal de 1988 são resultantes de grande mobilização capitaneada pelo movimento indígena e seus aliados desde a década de 70 do século passado.
Pastas
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