Iniciada no Vale do Paraíba do Sul, entre São Paulo e Rio de Janeiro, na década de 1830, a cafeicultura teve pouco êxito nessa região pelas dificuldades de cultivo, em função do clima frio e da escassez de trabalho escravizado.

A expansão da produção cafeeira no estado de São Paulo se deu em direção à zona oriental do estado, na década de 1850, em decorrência da infraestrutura de transporte existente na região e da presença de trabalho assalariado.

O início da cafeicultura no estado de São Paulo se deu na região oeste, na década de 1930, em decorrência da expansão da produção no norte do Paraná, com expansão para o oeste paulista, aproveitando-se da qualidade do solo.

A produção cafeeira, nos séculos XIX e XX, concentrava-se nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, com a introdução de novas variedades altamente produtivas e resistentes ao clima frio dessas regiões.

Expandindo-se na direção oeste do território paulista, a produção cafeeira impulsionou, nos séculos XIX e XX, a estruturação econômica do estado de São Paulo, impactando o desenvolvimento da malha ferroviária e portuária.

as mobilizações da greve de 1917 tinham por objetivo implementar a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), base legal da igualdade salarial entre homens, mulheres e crianças, reconhecida nos anos de 1990.

em resposta à greve de 1917, o presidente Venceslau Brás institui, no ano seguinte, para a indústria brasileira, a igualdade de salário entre homens e mulheres e torna ilegal o trabalho infantil no setor têxtil de todo o país.

a greve de 1917 foi impulsionada, entre outros fatores, pelos baixos salários (não obstante o cenário de alta inflação), multas contra os trabalhadores, acidentes, jornadas extenuantes, e falta de regulamentação do trabalho de menores.

na época da greve de 1917, o trabalho das crianças nas fábricas era considerado ilegal; o trabalho infantil foi regulamentado posteriormente por Getúlio Vargas por meio das leis trabalhistas.

expansão da produção de soja.

mineração de bauxita.

criação da Zona Franca de Manaus.

economia extrativista da borracha.

exportação de café.

a política governamental de defesa da exportação de café baseada na desvalorização da moeda nacional.

a iniciativa dos governos estaduais de comprar e queimar o café excedente por meio de empréstimos tomados aos ingleses.

a política do governo federal de promover a queima de estoques de café para tentar recuperar os preços do produto no mercado internacional.

a adoção de um sistema monetário baseado na libra esterlina para regular as relações entre a moeda nacional e os níveis de preço do café.

a imposição governamental de limites máximos à produção de café no Brasil para evitar crises de superprodução.

A maior parte do café exportado era produzida em pequenas propriedades, o que incentivou a implantação de uma reforma agrária no início do período republicano

A grande demanda externa por café levou à promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que facilitou a entrada de africanos escravizados para aumentar a força produtiva

O poder econômico dos cafeicultores do sudeste refletiu-se no plano político durante a República Oligárquica, cujos governos adotaram medidas de proteção ao café.

A entrada de capitais resultantes do grande volume de café exportado levou a um cenário de estabilidade social no país, sem a ocorrência de revoltas, até o final da década de 1920.

A estrutura econômica da produção cafeeira retardou o início da industrialização e da urbanização de São Paulo em relação ao restante do país.