Questões de História - História do Brasil - Período Colonial (1530-1822) - Sistema Colonial
Nos primeiros trinta anos de presença portuguesa na América, adotou-se o sistema de feitorias, construções que tinham como objetivo armazenar e comercializar produtos extrativistas, notadamente o pau-brasil, como também defender a costa. Não sendo suficientes para evitar as incursões das outras potências europeias ao litoral brasileiro e frear a resistência indígena, na década de 1530, foram criadas as primeiras treze capitanias no território do Brasil.
A coroa portuguesa adotou o sistema de capitanias donatárias, que consistiam em
Examine o meme, publicado pelo perfil “[b]rasilien” no Tumblr.
(https://b-rasil.tumblr.com. Adaptado.)
O meme corresponde a uma espécie de metáfora da história do Brasil e, mais precisamente, da
Observe a imagem de Nossa Senhora do Rosário, produzida na região das Minas Gerais no século XVIII.
Essa imagem revela uma prática que ocorria na região das Minas durante a exploração de minérios:
Numa primeira aproximação, o sistema colonial apresenta-se-nos como o conjunto das relações entre as metrópoles e suas respectivas colônias, num dado período da história da colonização.
(Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808), 2019.)
O “conjunto das relações” mencionado no excerto abrangia
Leia o trecho abaixo da obra intitulada Cultura e Opulência do Brasil (1711), do jesuíta João Antonil, com relação ao tratamento dispensado aos sujeitos escravizados na sociedade colonial brasileira.
No Brasil, costumam dizer que para o escravo são necessários três PPP, a saber, pau, pão e pano. E, posto que comecem mal, principiando pelo castigo que é o pau, contudo, prouvera a Deus que tão abundante fosse o comer e o vestir como muitas vezes é o castigo, dado por qualquer causa pouco provada, ou levantada; e com instrumentos de muito rigor [...], de que se não usa com os brutos animais [...]
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. 3. ed. Belo Horizonte: Itatiaia/Edusp, 1982, p.37.
Com base nas palavras de Antonil, os três PPP, no cotidiano da escravidão, significavam que os escravizados
Leia o texto abaixo, escrito em 1711:
O senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos. E se for, qual deve ser, homem de cabedal e governo, bem se pode estimar no Brasil o ser senhor de engenho, quanto proporcionalmente se estimam os títulos entre os fidalgos do Reino. [...] Servem ao senhor do engenho, em vários ofícios, além dos escravos de enxada e fouce que têm nas fazendas e na moenda, e fora os mulatos e mulatas, negros e negras de casa, ou ocupados em outras partes [...].
(ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia/Edusp, 1982, Livro I, Capítulo I. Domínio Público.)
A descrição feita por André João Antonil, em sua obra Cultura e opulência do Brasil (1711), revela:
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