Era um pacto que trazia vários benefícios às regiões coloniais, facilitando seu desenvolvimento e, no caso da América Portuguesa, foi responsável pelos processos que levaram à Independência do Brasil em 1822.

Tratava-se de um pacto que trazia benefícios diretos às metrópoles, no entanto, na experiência brasileira, diferentemente do que aconteceu na América Espanhola, garantiu uma distribuição mais equitativa da riqueza entre as populações que viviam na colônia.

Era uma relação de cunho comercial baseada nos princípios do Mercantilismo e que garantia a exclusividade das atividades mercantis e manufatureiras da metrópole sobre a colônia.

Estava ancorado na prática de garantir um superávit comercial favorável, cujo princípio orientador e básico era importar mais do que exportar.

Facilitava o desenvolvimento de um mercado interno nas regiões coloniais, pois ele era incentivado pelos investimentos que a metrópole realizava visando a melhoria das condições de vida das populações coloniais.

divisão de territórios vitalícios aos navegadores que se destacaram nas grandes navegações.

uma modalidade que representou uma estrutura política centralizadora.

parcelas de terras doadas a donatários (geralmente oriundos das camadas médias da nobreza).

redistribuição de terras entre os mais valentes construtores de engenho.

doação de terras hereditárias aos colonizadores mais eficientes da coroa portuguesa.

dinâmica da colonização do Brasil por Portugal, baseada na exploração e no exclusivo metropolitano do comércio colonial.

subserviência portuguesa ante os interesses britânicos, que impediam um relacionamento comercial harmonioso entre colônia e metrópole.

persistência do domínio político português sobre o Brasil, que prosseguiu mesmo depois da independência.

relação de cumplicidade entre portugueses e brasileiros, construída a partir dos séculos de convivência entre os dois povos.

corrida do ouro nas Minas Gerais, que atraiu para a região milhares de exploradores da metrópole e das demais áreas da colônia.

a funcionalidade dupla da peça, que podia ser utilizada como objeto de culto nas igrejas e como porta-moedas no cotidiano.

a conjugação entre apuro artístico de inspiração barroca e estratégia para contrabando de riquezas.

o emprego exclusivo de padrões artísticos renascentistas na produção das imagens religiosas brasileiras.

a atitude herética dos artistas, que frequentemente contrariavam a proibição de representar figuras religiosas femininas.

a representação apenas de elementos da natureza na composição de peças de cunho religioso.

o equilíbrio contínuo da balança comercial entre colônia e metrópole, que assegurava a isonomia nas relações comerciais

o instrumento do exclusivo metropolitano do comércio, que regulava as trocas de mercadorias entre colônia e metrópole.

o estabelecimento de domínio político da colônia sobre a metrópole, que caracterizava o vínculo imperialista.

o prevalecimento de formas assalariadas de trabalho, que permitiam a ampliação do mercado consumidor colonial.

o predomínio de princípios e ideias liberais, que articulavam a política econômica mercantilista.

Desenvolvimento da produção de itens voltados para atender as demandas do mercado externo, o que provocava, por vezes, a falta de muitos produtos na própria colônia.

Proibição da instalação de manufaturas na metrópole, o que deu mais importância ao Pacto Colonial, que obrigava a metrópole a adquirir exclusivamente produtos da colônia.

Instalação de culturas agrícolas, em larga escala, de um único produto adequado às condições ecológicas das grandes extensões de terras, em variadas regiões da colônia.

Utilização de mão-de-obra cativa, sobretudo de africanos trazidos à força para a América, e de nativos, o que tornou o comércio de seres humanos uma atividade importante.