Questões de História - História do Brasil - Período Colonial (1530-1822)
Uma especialidade da gastronomia brasileira é o acarajé: bolinho feito de massa de feijão fradinho, cebola, sal e outros temperos, frito no azeite de dendê. Ele é considerado por muitos como uma comida sagrada. Por este motivo, sua receita, além de não poder ser modificada, deve ser preparada pelas filhas-de-santo.
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O bolinho e a religiosidade relacionada a ele remetem
No Recife, em Pernambuco, há quase 500 anos, originou-se uma avançada “civilização do açúcar”, forjada na mão de obra de negros escravizados sobre os massapés da Zona da Mata, onde açúcar e frutas nativas andam de mãos dadas.
Caju, umbu, ubaia, pitanga, guabiraba e muitas outras frutas podem ser comidas frescas, mas viram doces, licores e compotas, “tudo à moda de Pernambuco”. Caju é doce de praia, feito em calda ou em passa. Umbu ou imbu é doce sertanejo e a fruta dá até uma bebida: a saborosa umbuzada feita com leite. Da guabiraba, frutinha cada vez mais rara na Zona da Mata, faz-se o doce que só se come uma vez por ano, por conta da safra curta. Existem até doces de Carnaval.
O São João é o palco principal de todos os bolos, doces e afins: canjica, munguzá, bolo pé-de-moleque, manuê, bolo de macaxeira, bolos de milho de todos os jeitos, arroz-doce e mais uma infinidade de guloseimas.
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A partir das informações apresentadas no texto, é correto afirmar que
“Os canaviais começaram a ser implantados, primeiramente, nas porções litorâneas da costa brasileira e, posteriormente, também nas áreas interioranas. Os escravos, primeiramente indígenas e, posteriormente, africanos, cultivavam-na, cortavam-na e a levavam ao engenho, onde a cana era moída, o caldo aferventado até formar uma garapa, para então ser cristalizado e dar origem aos torrões de açúcar exportados para a Europa” (RODRIGUES, 2020, p. 8).
O texto acima faz menção ao ciclo da cana-de-açúcar que foi desenvolvido no Nordeste brasileiro.
À partir dele e de outras informações geo-histórias sobre o refeido ciclo econômico é possível afirmar que:
Ao longo do século XVI, durante o processo de formação do território brasileiro, Portugal optou pelo uso e ocupação desse espaço a partir do desenvolvimento de
A imagem a seguir é de um engenho de açúcar do período colonial no Brasil. Observe-a.
Fonte: Engenho de açúcar: Nordeste brasileiro, 1816. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/File:Engenho_de_acucar _1816.jpg visitado em 18/04/2022.
Analise as afirmações sobre a economia colonial açucareira e relacione a segunda coluna de acordo com a primeira.
1. Martin Afonso em 1532.
2. Lavrador de cana.
3. Escravo do eito.
4. Mercado interno.
5. Engenho real.
( ) Fonte de fornecimento de alimentos para os engenhos, já que esses não eram autossuficientes.
( ) Proprietário escravista que produzia cana nas suas terras.
( ) Promoveu a primeira experiência com cana na capitania de São Vicente.
( ) Estabelecimento provido de moenda movida à água e outros recursos.
( ) Trabalhador da lavoura de cana.
A sequência correta é:
O litoral do nordeste oferecia excelentes condições para a produção de açúcar. O Recôncavo Baiano e a várzea de Pernambuco tinham os solos adequados, com amplas áreas de massapé e a vantagem de rios fornecendo água para girar os engenhos e transporte fácil até o porto. Existiam florestas necessárias para lenha que seriam usadas na fervura do caldo de cana. O litoral nordeste do Brasil também tinha um regime de chuvas adequado, recebendo entre 1000 e 2000 mm por ano. A colônia brasileira precisava apenas resolver os problemas de capital e trabalho para tornar-se uma grande produtora.
(João Luís R. Fragoso e Maria de Fátima Gouvêa. O Brasil Colonial, 2018. Adaptado.)
Os problemas citados no excerto foram solucionados com
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