A partir do século XVI, a Bacia Amazônica se configurou um cenário de disputas territoriais entre alguns países europeus, que se digladiaram pelo domínio da região a fim de se apropriar dos ricos e variados recursos naturais ali existentes. A vitória ficou com a Coroa Portuguesa, que intensificou o processo de ocupação territorial e exploração das chamadas “drogas do sertão”, produtos da atividade extrativista de alto valor econômico na época.

Essas drogas eram

Examine o meme, publicado pelo perfil “[b]rasilien” no Tumblr.

(https://b-rasil.tumblr.com. Adaptado.)

O meme corresponde a uma espécie de metáfora da história do Brasil e, mais precisamente, da

No século XV, o Oceano Atlântico passou a ser disputado por Portugal e Espanha por representar o caminho para novas terras a serem conquistadas. Essa disputa foi apaziguada pelo Papa Alexandre VI com a assinatura da Bula Inter Coetera, que, inicialmente, estabelecia uma linha imaginária que dividia o globo entre as duas nações, determinando que as terras conquistadas do lado oriental pertenceriam a Portugal e, as do lado ocidental, à Espanha. Essa intervenção do Papa Alexandre VI foi alterada a pedido de Portugal, resultando na versão final do Tratado de

Leia o texto a seguir, extraído da Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei D. Manuel, na qual o escrivão relata ao rei de Portugal o descobrimento do Brasil:

    Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que mais
contra o sul vimos até a outra ponta, que contra o norte
vem, de que nós deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem 20 ou 25 léguas por costa. Traz,
ao longo do mar, nalgumas partes, grandes barreiras, delas vermelhas, delas brancas; e a terra por cima toda chã
e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta, é
toda praia uma palma, muito chã e muito formosa.
    Pelo sertão nos pareceu, do mar, muito grande, porque,
a estender os olhos, não podíamos ver senão terra com
arvoredos, que nos parecia muito longa.
    Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem
prata, nem nenhuma coisa de metal nem de ferro; nem lho
vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim
frios e temperados, como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá.
    Águas são muitas; infindas. Em tal maneira é graciosa
que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem
das águas que tem.
    Porém o melhor fruto que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente, e esta deve ser a principal
semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.

CAMINHA, Pero Vaz de. Carta ao Rei D. Manuel. Rio de Janeiro: Edições BestBolso, 2015, p. 83.

Com base na leitura do texto, avalie as proposições a seguir:

I. Trata-se de um texto predominantemente descritivo, com o intuito de retratar ao rei as características da terra recém-descoberta.

II. A fim de descrever a nova terra com precisão, o remetente da carta recorre, em um trecho, à estratégia da analogia.

III. O texto revela um dos objetivos do conquistador: a implantação da religião cristã aos novos povos conquistados. IV. Apesar de se tratar de uma carta, não há, no fragmento apresentado, qualquer marca direta de interlocução.

Está correto apenas o que se afirma em:

Leia um fragmento do Tratado de Madri, de 13 de Janeiro de 1750.

  Por parte da Coroa de Portugal, se alegava que havendo de contar-se os 180º de sua demarcação, desde a linha para o Oriente, ficando para Espanha os outros 180º para Ocidente.

(info.lncc.br)

Apesar de constar do Tratado de Madri, o fragmento faz referência

Em tempos coloniais, Espanha e Portugal disputaram o domínio sobre a bacia do alto curso do rio Paraguai, onde está localizado o Pantanal.

Nesse período houve alguns eventos históricos significativos para o sucesso da conquista e colonização luso-brasileira dessa região platina, quais sejam: