Questões de História - História do Brasil

foi uma revolta organizada por escravizados e libertos, contra a escravidão e a imposição da religião católica. 

expressava as aspirações de liberdade dos escravos urbanos impedidos de comprar as suas cartas de alforria. 

externava a indignação da população urbana branca com as práticas da violência e dos castigos públicos.

reivindicava mais autonomia para as províncias, contrapondo-se à política centralizadora empregada pelos gestores imperiais.

fracassou em decorrência das dificuldades encontradas na arregimentação de escravos dos engenhos do Recôncavo.

ao descontentamento com a Coroa Portuguesa e ao desejo de separação do estado colonial do Maranhão do império português para a criação de uma república. 

aos abusos e às irregularidades da Companhia de Comércio do Maranhão e Grão-Pará e à jurisdição temporal e espiritual dos padres da Companhia de Jesus sobre os índios. 

à oposição das camadas populares, especialmente os índios livres, ao fim do monopólio dos missionários jesuítas sobre as aldeias indígenas, e à revolta dos colonos com a substituição dos escravizados africanos por indígenas. 

às regalias concedidas aos fazendeiros da Companhia de Comércio das Índias Ocidentais e à exploração da mão de obra indígena na produção cafeeira. 

à insatisfação dos padres da Companhia de Jesus com as leis que permitiam a escravização dos africanos e o comércio irregular da produção algodoeira para as fábricas inglesas.

manteve-se até o final do século XVIII.

registrou lutas contra a opressão dos senhores.

consolidou-se nas cidades, sem repercussões nos serviços domésticos.

não era importante para a produção do algodão e do café.

trouxe um período de grandes riquezas no século XIX.

a situação da França diferenciava-se da baiana, uma vez que na maior parte da Europa predominava a servidão, enquanto na América predominava a escravidão de indígenas, afrodescendentes e africanos.

os ideais franceses influenciaram o movimento baiano e foram reinterpretados pelos rebeldes, pois, enquanto na França a escravidão referia-se ao absolutismo, na Bahia, dizia respeito às relações de trabalho.

os rebeldes baianos eram homens cultos que liam com destreza e desembaraço os livros franceses, importando seus princípios, de forma literal, para a América 

os envolvidos no movimento baiano rejeitaram as ideias francesas por serem muito distantes de sua realidade social, adotando em seu lugar princípios difundidos pela independência estadunidense.

as ideias revolucionárias francesas pouco penetraram no movimento baiano, pois os revoltosos procuraram soluções para os problemas sociais que enfrentavam em manuscritos autóctones.

proibição do ensino laico no Brasil colonial e pelas pressões que os jesuítas realizavam para impedir a sua liberação.

questão da mão de obra indígena e pela insatisfação de colonos com as atividades da Companhia de Comércio do Maranhão.

ameaça dos jesuítas de abandonarem a região e pela catequese dos povos indígenas sob a sua guarda.

crítica dos colonos maranhenses ao apoio dos jesuítas aos interesses espanhóis e holandeses na região.

tentativa dos jesuítas em aumentar o preço dos escravos indígenas, contrariando os interesses dos colonos maranhenses.

A assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel, em 1888, foi uma concessão benevolente do governo imperial e das elites da época, que se preocupavam com o sofrimento dos cativos.

A Abolição da Escravatura, em 1888, deu-se exclusivamente por pressões externas do mercado europeu industrializado, que se interessava pelo potencial mercado consumidor formado pelos ex-escravos, futuros trabalhadores assalariados.

O trecho do Ofício mostra que o Chefe de Polícia tentava tranquilizar o Presidente da Província de São Paulo, pois não havia motivo para temores, já que o papel repressivo da polícia havia sido desempenhado.

O trecho mostra que os escravizados resistiram contra o sistema e lutaram para conquistar a

liberdade, causando pânico nas elites agrárias da época, nos órgãos repressores e nos governantes, que temiam uma grande revolta.

A carta demonstra a marcante passividade com a qual os escravizados aceitavam sua situação. As poucas sociedades abolicionistas tentavam fomentar a revolta, ilegalmente, ferindo o legítimo direito de propriedade escrava.