Questões de História - História Geral
“Quatro anos atrás, neste dia, a esta mesma hora, chegava ao Panteão, em Roma, o carro fúnebre que levava o cadáver de Vittorio Emanuele II, primeiro rei da Itália, morto depois de 29 anos de reinado, durante os quais a grande pátria italiana, antes despedaçada em sete estados e oprimida por estrangeiros e tiranos, tinha renascido como um só país, independente e livre (...)”.
AMICIS, Edmondo de. Coração: um livro para jovens. São Paulo: CosacNaify, 2011.
Esse livro foi publicado pela primeira vez na Itália em 1886. Obteve grande sucesso entre os jovens leitores e foi, desde cedo, amplamente utilizado como livro de leitura nas escolas do país.
O texto mobiliza representações que iam ao encontro do culto
No Congresso de Viena, em 1815, ficou decidida a restauração da monarquia absolutista.
Essa volta ao poder das monarquias absolutistas provocou explosões revolucionárias em boa parte da Europa no decorrer do século XIX, dentre as quais pode-se citar a
O nacionalismo foi uma das mais importantes representações do século XIX, a se manifestar, por exemplo, na política, nas guerras e na cultura. Duas situações dessa natureza, na Europa, tiveram grande repercussão, tanto interna quanto externamente.
O texto trata do processo de surgimento de Estados nacionais protagonizado por
O nacionalismo pode ser considerado como doutrina ou filosofia política que prega valores tais como: bem estar social, e que o indivíduo deve guardar lealdade e devoção à nação. Assim, o Estado nacional é entendido como um conjunto de pessoas unidas num mesmo território por interesses comuns. Portanto, o nacionalismo pode ser entendido como um movimento político social que visa a uma organização social que se fundamenta na coesão social, na identidade coletiva e na cultura das nações.
(http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/glossario//verb_c_nacionalismo.htm)
As ideias nacionalistas foram largamente propagadas na Europa durante o século XIX e tiveram forte influência
As unificações da Alemanha (1870) e da Itália (1871) estavam pautadas nas ideias:
No início da unificação, estimou-se que não mais de 2,5% de seus habitantes falavam a língua italiana no dia a dia. Provavelmente uma porcentagem bem maior, mas ainda uma modesta minoria, teria se sentido naquela data como italianos. Não é de admirar que Massimo d’Azeglio exclamasse em 1860: “Fizemos a Itália; agora precisamos fazer os italianos”.
(Eric J. Hobsbawm. A era do capital – 1848-1875, 2017. Adaptado.)
A afirmação do político italiano revela que