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Acesse GrátisQuestões de História - História Geral
Questão 22 8493637
UNESP 2023/2Observe a gravura “A amazona americana”, incluída no Grande Atlas de Johannes Blaeu, de 1662.
Essa gravura, produzida no século XVII, permite identificar
Questão 56 5102233
UERJ 2021A África do Sul comemora, em 11 de fevereiro de 2020, o 30º aniversário da saída de Nelson Mandela da prisão. “O dia 11 de fevereiro de 1990 sempre será lembrado como um dos dias mais memoráveis da história do mundo, não apenas da história da África do Sul. O dia em que Madiba foi libertado foi o dia em que todos sabíamos que o apartheid estava morto”, disse o atual presidente Ramaphosa à multidão que se reuniu para ouvi-lo.
Adaptado de noticias.r7.com, 11/02/2020.
Perto de Joanesburgo, uma autoestrada separa duas comunidades contrastantes: o bairro burguês majoritariamente branco de Primrose e a povoação de Makause, onde os mineiros desempregados se apropriaram de terras na década de 1990. Quase todos os seus moradores são negros.
Há 30 anos, a libertação de Nelson Mandela, na África do Sul, significou que o regime de apartheid “estava morto”, conforme a reportagem.
Na atualidade, a fotografia aérea de logradouros da cidade de Joanesburgo representa a seguinte herança desse regime:
Questão 37 5256053
CESUPA 2021Leia o texto abaixo:
A placa verde com os dizeres "Bem-vindo a Abba" que indicava a saída da via expressa era fácil de não se ver, por ser tão pequena. Papa pegou a estrada de terra, e logo ouvi o som da parte de baixo da Mercedes arranhando a terra queimada do sol e repleta de buracos. Conforme passávamos, as pessoas acenavam e diziam o título de Papa “Omelora!"*. Casas de terra e sapê ficavam lado a lado com casas de três andares protegidas por portões de metal ornamentados. Crianças nuas e seminuas brincavam com bolas de futebol murchas. O carro estava coberto de poeira quando chegamos aos enormes portões negros de nossa casa de campo (...) Papa gostava que o povo de Abba se esforçasse para falar inglês perto dele. Dizia que mostrava que tinham bom senso.” *Omelora significa “aquele que faz pela comunidade”
Fonte: Adichie, Ngozi Chimamanda. Hibisco Roxo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, pág 62. Adaptado
O romance Hibisco Roxo, escrito por Chimananda Adichie se passa na Nigéria, no continente africano.
O fragmento apresentado descreve um cenário que foi resultado de qual parte da história desse continente?
Questão 19 961461
UEA - SIS 3ª Etapa 2018Leia o texto para responder à questão.
Quatro fatores históricos fundiram-se para criar 1968: o exemplo do movimento pelos direitos civis que, na ocasião, era tão novo e original; uma geração que se sentia tão diferente e tão alienada a ponto de rejeitar todas as formas de autoridade; uma guerra tão universalmente odiada, no mundo inteiro, a ponto de fornecer uma causa para todos os rebeldes que buscavam uma; e tudo isso ocorrendo num momento em que a televisão amadurecia mas ainda era suficientemente nova para não ter sido ainda controlada, destilada e embalada do jeito como é hoje. Em 1968, o fenômeno de uma transmissão de outra parte do mundo feita no mesmo dia era, em si, uma nova maravilha tecnológica que prendia a atenção.
(Mark Kurlansky. 1968: o ano que abalou o mundo, 2005.)
Entre os vários movimentos ocorridos nos anos 1960 a que o texto faz referência direta, pode-se citar
Questão 21 6304837
PUC-GO 2018/1TEXTO
O poente da bandeira
Aurorava. O sol dava as cinco. As sombras, neblinubladas, iam espertando na ensonação geral. No topo das árvores, frutificavam os pássaros. Toda madrugada confirma: nada, neste mundo, acontece num súbito. A claridade já muito espontava, como lagarta luzinhenta roendo o miolo da escuridão. As criaturas se vão recortando sob o fundo da inexistência. Neste tempo uterino o mundo é interino. O céu se vai azulando, permeolhável. Abril: sim, deve ser demasiado abril. Agora, que a aurora já entrou neste escrito, entremos nós no assunto.
Nesta manhã tão recente, uma criança vem caminhando. Quem é este menino que faz do mundo outro menino? Deixemos seu nome, esqueçamos seu lugar. Dele se engrandece apenas a avó: que o miúdo tem intimidades com o mundo de lá. De quando em quando, a criança lhe estende a faca e pede:
— Me corte, avó!
Para sonhar o menino tinha que sangrar. A avó lhe cedia o jeito, habituada à lâmina como outras mães se acostumam ao pente. O sangue espontava e o mundo presenciava o futuro, tivesse a barriga prenhe do tempo encostada em seu ouvido. Ditos da velha, quem se fia?
Confirmado é que o menino segue por aquela manhã. Seus pés escolhem as pedras, nem precisam dos olhos para se guiarem. O miúdo passa no municipal edifício, o único da vila. Seu rosto se ergue para olhar a bandeira. O pano dança dentro do céu, como luz que se enruga. Um velho coqueiro sem copa serve de mastro. As cores do pano estão tão rasgadas que nada nele arco-irisca. Os olhos do miúdo pirilampejam de encontro à luz: é quando o golpe lhe tombou. Deflagra-se-lhe a cabeça, extracraniana. A voz autoritarista do soldado lhe desce:
— Você não viu a bandeira?
Tombado no carreiro, sobre as pedras que antes evitava, o menino olha as cimeiras paragens. Um coqueiro lhe traz lembranças litorais. Onde há uma palmeira sempre deve ser inventado um mar, eternas ondas morrendo. Agora, rebatido no repentino solo, o menino estranha ver tanto céu. A pergunta lhe vem pastosa: porquê o chão, tão debaixo dele? Outro golpe, a bota espessa lhe levando o rosto ao encosto da terra. Fica assim, pisado, sem outra visão que a da areia vermelha. Seu pensamento se desarruma. Palmeira, palma do mar, onde o azul espeta suas raízes. Pergunta-se, com as devidas vénias: e se içassem não a bandeira mas a terra?
Ceda-se o turno ao mundo. A voz lhe chega, baixada como um chicote:
— Você, miúdo, não aprendeu respeitos com a bandeira?
Sente o sangue escorrendo, a bota do soldado ainda lhe dói uma última vez. Como pode saber ele os procedimentos exigidos pelo vigilante? Mas o soldado é totalmente militar: está só cumprindo ignorâncias, jurista de chumbo incapaz de distinguir um fora-da-lei de um da lei-de-fora. E o menino vai vislumbrando um outro caminho, tão sem pedrinhas que os pés nem tinham que escolher. Um caminho que dispensava toda bandeira. À medida que o soldado desfere mais violência, a bandeira parece perder as cores, a paisagem em redor esfria e a luz tomba de joelhos. É, então.
Sucede coisa que nem nunca nem jamais: a bandeira, em inesperado impulso, se ergue em ave, nuamente atravessando nuvens. Fluvial, o pano migra para outros céus. No momento, se vê o quanto as bandeiras roubam aos azuis celestiais.
Mas o espanto apenas se estreou, aquilo era apenas o presságio. Porque, no sequente instante, a palmeira se despenha das suas alturas fulminando o soldado, em clarão de rasgar o mundo em dois. Sobem confusas poeiras, mas depois a palmeira se esclarece, tombada em assombro, junto aos corpos.
A árvore estava já morta, ainda houve o dito. Poucos criam. A crença estava com a avó, sua outra versão: o tronco se desmanchara, líquido, devido à morte daquela criança. Vingança contra as injustiças praticadas contra a vida. De se acreditar estavam apenas aquelas duas mortes, uma contra a outra. A palmeira sumiu mas para sempre ficara a sua ausência. Quem passe por aquele lugar escuta ainda o murmúrio das suas folhagens. A palmeira que não está conforta a sombra de um menino, sombra que persiste no sol de qualquer hora.
(COUTO, Mia. O poente da bandeira. In: ______. Estórias abensonhadas. 5. reimpr. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. p. 53-56.)
A ação narrada no conto “O poente da bandeira”, de Mia Couto (Texto), se passa em abril. Para Portugal, e suas ex-colônias, abril representa o tempo do despontar de uma aurora especial, pois é o mês em que foi destituído, com a Revolução de 25 de abril de 1974, o regime ditatorial que dominou o país por quase quarenta anos. O movimento possibilitou o reconhecimento da independência de Angola e de Moçambique, que se deu no ano seguinte.
Acerca da descolonização da África, assinale a alternativa correta:
Questão 21 8484918
UNICAMP 1° Fase 2023No ano de 2020, iniciou-se um conflito interno na Etiópia, com complexas implicações humanitárias, econômicas e geopolíticas, adicionando novas tensões à frágil estabilidade política na região do Chifre da África.
(Adaptado de YARED, Tegbaru. Institute for Security Studies – ISS. Acesso em 09/06/2022.)
As causas do atual conflito na Etiópia resultam