Questões de História - História Geral
Observe a gravura “A amazona americana”, incluída no Grande Atlas de Johannes Blaeu, de 1662.
Essa gravura, produzida no século XVII, permite identificar
A África do Sul comemora, em 11 de fevereiro de 2020, o 30º aniversário da saída de Nelson Mandela da prisão. “O dia 11 de fevereiro de 1990 sempre será lembrado como um dos dias mais memoráveis da história do mundo, não apenas da história da África do Sul. O dia em que Madiba foi libertado foi o dia em que todos sabíamos que o apartheid estava morto”, disse o atual presidente Ramaphosa à multidão que se reuniu para ouvi-lo.
Adaptado de noticias.r7.com, 11/02/2020.
Perto de Joanesburgo, uma autoestrada separa duas comunidades contrastantes: o bairro burguês majoritariamente branco de Primrose e a povoação de Makause, onde os mineiros desempregados se apropriaram de terras na década de 1990. Quase todos os seus moradores são negros.
Há 30 anos, a libertação de Nelson Mandela, na África do Sul, significou que o regime de apartheid “estava morto”, conforme a reportagem.
Na atualidade, a fotografia aérea de logradouros da cidade de Joanesburgo representa a seguinte herança desse regime:
Leia o texto abaixo:
A placa verde com os dizeres "Bem-vindo a Abba" que indicava a saída da via expressa era fácil de não se ver, por ser tão pequena. Papa pegou a estrada de terra, e logo ouvi o som da parte de baixo da Mercedes arranhando a terra queimada do sol e repleta de buracos. Conforme passávamos, as pessoas acenavam e diziam o título de Papa “Omelora!"*. Casas de terra e sapê ficavam lado a lado com casas de três andares protegidas por portões de metal ornamentados. Crianças nuas e seminuas brincavam com bolas de futebol murchas. O carro estava coberto de poeira quando chegamos aos enormes portões negros de nossa casa de campo (...) Papa gostava que o povo de Abba se esforçasse para falar inglês perto dele. Dizia que mostrava que tinham bom senso.” *Omelora significa “aquele que faz pela comunidade”
Fonte: Adichie, Ngozi Chimamanda. Hibisco Roxo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, pág 62. Adaptado
O romance Hibisco Roxo, escrito por Chimananda Adichie se passa na Nigéria, no continente africano.
O fragmento apresentado descreve um cenário que foi resultado de qual parte da história desse continente?
O recente acirramento da crise da Caxemira chamou a atenção do mundo para problemas não resolvidos desde a independência da Índia e do Paquistão em 1947. Leia a notícia abaixo e o mapa a seguir:
“População da Caxemira paga o preço da disputa entre Índia e Paquistão
Simone Duarte, especial para O Globo. 19/08/2019
MIRPUR, AZAD CAXEMIRA, Paquistão - Amir Afzal, de 76 anos, tem um sonho que dura uma vida: visitar o túmulo do pai que morreu quando ele tinha apenas um ano e meio. O amigo Ghulam Mustafa tem a mesma idade. Tinha três anos quando o Império Britânico acabou e o Paquistão e a Índia nasceram. O pai morreu na travessia massacrado pelos indianos..
— Nós somos o coração do problema no meio de duas nações que têm a bomba atômica. Nós queremos o direito ao plebiscito para decidir o nosso destino. Esta não é uma questão com cinco ou 10 anos, mas com 70 anos, quando os dois países se tornaram independentes.
A Caxemira foi dominada por imperadores hindus, budistas, muçulmanos, mongóis, afegãos, sikhs até chegar o Império Britânico. A origem do confronto que vive hoje é consequência da desastrosa política britânica de criar comunidades baseadas na religião.
Quando os britânicos saíram, depois de quase 200 anos, foram criados dois países, um de maioria muçulmana (Paquistão) e outro de maioria hindu (Índia). Uma divisão que provocou uma das maiores ondas migratórias da História, com 15 milhões de muçulmanos, hindus e sikhs fugindo para lados opostos com medo da perseguição religiosa. Entre 500 mil e 2 milhões de pessoas morreram. 75 mil mulheres foram estupradas. Milhões de famílias, separadas. A Caxemira, que tinha maioria muçulmana, mas era governada por um marajá hindu, que decidiu no último momento ficar com a Índia, é até hoje motivo de controvérsia e conflito entre os dois países”.
(disponível em https://oglobo.globo.com/mundo/populacao-da-caxemira-paga-preco-da-disputa-entre-indiapaquistao-23886241 . Acesso em 01/09/2019)
Caxemira na Índia e no Paquistão
Assinale a única alternativa verdadeira sobre o processo de descolonização na Ásia e África, após o fim da Segunda Guerra Mundial.
O art. 7o do Tribunal Penal Internacional define como Crime contra a Humanidade as seguintes condutas:
a) homicídio;
b) extermínio;
c) escravidão;
d) deportação ou transferência forçada de populações;
e) encarceramento ou outra provação grave da liberdade física, em violação às normas fundamentais do direito internacional;
f) tortura;
g) estupro, escravidão sexual, prostituição forçada, gravidez forçada, esterilização forçada ou outros abusos sexuais de gravidade comparável;
h) perseguição de um grupo ou coletividade com identidade própria, fundada em motivos políticos, raciais, nacionais, étnicos, culturais, religiosos, de gênero, como definido no parágrafo 3o , ou outros motivos universalmente reconhecidos como inaceitáveis conforme o direito internacional, em conexão com qualquer ato mencionado no presente parágrafo ou com qualquer crime da jurisdição deste Tribunal;
i) desaparecimento forçado de pessoas;
j) o crime de "apartheid";
k) outros atos desumanos de caráter similar que causem intencionalmente grande sofrimento ou atentem gravemente contra a integridade física ou a saúde mental ou física, desde que praticados "no quadro de um ataque, generalizado ou sistemático, contra qualquer população civil, havendo conhecimento desse ataque".
TAQUARY, Eneida Orbage de Britto; TAQUARY, Catharina Orbage de Britto. Crimes contra a Humanidade: o olhar da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Disponível em: . Acesso em: set. 2018. Adaptado
Com base no texto e nos conhecimentos sobre as relações internacionais, a partir do II pós-Guerra, é caracterizado como crime contra a humanidade, atualmente,
Leia o texto para responder à questão.
Quatro fatores históricos fundiram-se para criar 1968: o exemplo do movimento pelos direitos civis que, na ocasião, era tão novo e original; uma geração que se sentia tão diferente e tão alienada a ponto de rejeitar todas as formas de autoridade; uma guerra tão universalmente odiada, no mundo inteiro, a ponto de fornecer uma causa para todos os rebeldes que buscavam uma; e tudo isso ocorrendo num momento em que a televisão amadurecia mas ainda era suficientemente nova para não ter sido ainda controlada, destilada e embalada do jeito como é hoje. Em 1968, o fenômeno de uma transmissão de outra parte do mundo feita no mesmo dia era, em si, uma nova maravilha tecnológica que prendia a atenção.
(Mark Kurlansky. 1968: o ano que abalou o mundo, 2005.)
Entre os vários movimentos ocorridos nos anos 1960 a que o texto faz referência direta, pode-se citar