Questões de História - História Geral - Idade Média
Durante os séculos XIV e XV, o período correspondente à chamada crise do final da Idade Média atingiu muitas das antigas formas tradicionais das relações feudais na agricultura e se fez acompanhar de sensível declínio demográfico e de significativos descensos no âmbito das atividades manufatureiras e mercantis.
De meados do século XV até o começo do século XVII, período de expansão econômica, houve também uma relativa expansão das atividades industriais, artesanais, é claro, bem como da produção agrícola, em estreita conexão com a retomada do crescimento demográfico e o início da expansão mercantil-marítima e colonial.
Importantes mudanças culturais marcaram a ruptura com diversos aspectos do universo medieval, abrindo caminho para a revolução científica e para o advento da modernidade.
A partir de meados do século XVIII, o capitalismo tendeu a se expandir com rapidez na Europa Ocidental.
Francisco Falcon e Antonio Edmilson Rodrigues. A formação do mundo moderno. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006, p. 6-8 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o processo histórico vivido pelo Ocidente ao longo da Baixa Idade Média e da Idade Moderna, julgue o item.
A Baixa Idade Média marcou o início do processo de formação de um novo sistema, que, mais tarde, seria identificado como capitalismo. Nesse período, o renascimento da atividade mercantil, o retorno à economia monetária e a crescente importância assumida pela vida urbana moldaram o cenário para o advento da modernidade.
A longa transição entre o medievo e a contemporaneidade é marcada pela modernidade, que apresenta entre suas caracteristicas:
I- Alaicização da vida, a formação da classe burguesa em cujos pressupostos estão o individualismo e a autonomia, a consolidação do capitalismo, e a centralização dos Estados Nacionais,
II- A obra filosófica de René Descartes, sintetizada na máxima popularmente conhecida, "Penso, lago existo”, que representa o espirito do novo homem, da nova sociedade que se organiza.
Ill - Como expressão das artes, a pintura do retrato do cotidiano, do interior da casa, da mulher do comer- ciante em seu pequeno negócio, deixa de existir e ganham proeminência as pinturas dos santos, dos heróis, das catedrais. É uma arte voltada para fora da dimensão humana.
Sobre as proposições acima, pode-se afirmar que
Leia o trecho do texto “A invenção das crenças”, de Adauto Novaes, para responder à questão.
Nos três últimos livros publicados na série “Mutações”, procuramos analisar as principais questões postas pelas grandes transformações por que passa o Ocidente a partir das revoluções tecnocientífica, biotecnológica e da informática. Os três livros foram:
• Mutações — Novas configurações do mundo. Este primeiro livro mostra de que maneira a ciência e a técnica estão produzindo transformações sem precedentes na história, em todas as áreas da atividade humana.
• Mutações — A condição humana. No segundo livro, os ensaios respondem à questão: o que é viver neste novo mundo?
• Mutações — A experiência do pensamento. Este terceiro livro procurou analisar um problema muito específico dessa mutação: posto que ela se origina da revolução tecnocientífica e praticamente sem a ação dos pressupostos das ciências humanas, tendemos a dizer que ela é feita no vazio do pensamento. Ou melhor, vivemos uma realidade tão inteiramente nova que nem mesmo os velhos conceitos conseguem explicar o que acontece. Como escreveu, portanto, Montaigne: quando a razão falha, voltemos à experiência. O que há de peculiar na mutação hoje é que ela não recorre às “duas maiores invenções da humanidade, o passado e o futuro”. Tomemos como exemplo outra prodigiosa mutação que foi o Renascimento: ela apontava ao mesmo tempo para o futuro e para o passado, verdadeira paixão pelo novo e paixão pelo antigo. Seus eruditos, escreve o filósofo Alexandre Koyré, “exumaram todos os textos esquecidos em velhas bibliotecas monásticas: leram tudo, estudaram tudo, tudo editaram. Fizeram renascer todas as doutrinas esquecidas dos velhos filósofos da Grécia e do Oriente: Platão, Plotino, o estoicismo, o epicurismo e pitagorismo, o hermetismo e a cabala. Seus sábios tentaram fundar uma nova ciência, uma nova física, uma nova astronomia; ampliação sem precedente da imagem histórica, geográfica, científica do homem e do mundo. Efervescência confusa e fecunda de ideias novas e ideias renovadas. Renascimento de um mundo esquecido e nascimento de um mundo novo. Mas também: crítica, abalo e, enfim, destruição e morte progressiva das antigas crenças, das antigas concepções, das antigas verdades tradicionais, que davam ao homem a certeza do saber e a segurança da ação”. Nada disso vemos hoje na mutação tecnocientífica, a não ser o elogio dos fatos e dos acontecimentos técnicos e, principalmente, o elogio do presente eterno, sem passado nem futuro.
(https://artepensamento.ims.com.br. Adaptado.)
De acordo com o autor, a atual mutação tecnocientífica,
“Como todas as autoimagens, a dos acadêmicos e dos artistas do Renascimento era tão reveladora quanto enganadora. Como outros filhos que se rebelam contra a geração dos pais, estes homens deviam mais do que julgavam à ‘Idade Média’ que tão frequentemente denunciavam. Se sobrestimaram a sua distância do passado recente, subestimaram a sua distância do passado longínquo, a Antiguidade que tanto admiravam.”
BURKE, P. O Renascimento. Lisboa: Ed. Texto & Grafia, 1997, p. 12.
De acordo com o texto, o Renascimento:
Observe a figura a seguir.
Na Europa Ocidental, no período medieval, as cidades e o comércio sofreram ações que caracterizaram seus funcionamentos nas conjunturas históricas em que estavam inseridas.
Sobre esse processo histórico, assinale a alternativa correta.
A cidade medieval, mesmo se ela continua no mesmo lugar de uma cidade antiga, muda profundamente de figura e, mais ainda, de função. A cidade medieval tem só secundariamente uma função militar. Os negócios da guerra cabem principalmente aos castelos senhoriais. Ela afirma uma função econômica muito menos importante na Antiguidade, pois as cidades eram menos populosas, exceto Roma e algumas cidades orientais. As cidades antigas não eram os centros de consumo muito importantes que se tornaram na Idade Média. Mas elas são também centros de troca por causa da urbanização dos mercados e das feiras. A cidade medieval é policêntrica, mas o mercado é em geral o seu centro mais visível e mais importante.
(Jacques Le Goff. As raízes medievais da Europa, 2007. Adaptado.)
Diferentemente da cidade Antiga, a cidade medieval apresentava
Faça seu login GRÁTIS
Minhas Estatísticas Completas
Estude o conteúdo com a Duda
Estude com a Duda
Selecione um conteúdo para aprender mais: