Questões de História - História Geral - Idade Moderna - Cultura
Felizes tempos eram esses! As moças iam à missa de madrugada. De dia ninguém as via e se alguma, em dia de festa, queria passear com a avó ou a tia, havia de ir de cadeirinhas. Bem razão têm os nossos velhos de chorar por esses tempos, em que as filhas não sabiam escrever, e por isso não mandavam nem recebiam bilhetinhos.
Novo Correio de Modas, 1853, apud DONEGÁ, A. L. Publicar ficção em meados do século XIX: um estudo das revistas femininas editadas pelos irmãos Laemmert. Campinas: Unicamp, 2013 (adaptado).
Na perspectiva do autor, as tradições e os costumes sociofamiliares sofreram alterações, no século XIX, decorrentes de quais fatores?
As gravuras eram um importante e significativo meio de comunicação nas sociedades europeias. Os ecos do Novo Mundo chegavam à Europa rapidamente pelas mãos daqueles que nunca tinham pisado no continente recém-descoberto.
(Adaptado de TATSCH, Flavia Galli. A construção visual da América em gravuras: códigos de Percepção e suas transformações. In: III Encontro Nacional de Estudos da Imagem, 03 a 06 de maio de 2011, Londrina – PR.)
A partir da leitura da imagem e do texto acima – que versam, ambos, sobre a construção visual, em gravuras, da América do início da Era Moderna –, é correto afirmar que
"Não bastava ao colono limitar fisicamente, com o auxílio de sua polícia e de sua gendarmaria, o espaço do colonizado. Como que para ilustrar o caráter totalitário da exploração colonial, o colono faz do colonizado uma espécie de quintessência do mal. A sociedade colonial não é apenas desértica como uma sociedade sem valores. Não, mas ao colono afirmar que seus valores desarecem ou melhor jamais habitaram, o mundo colonizado. O indígena é declarado impreverível e ética, ausência de valores, como também negação dos valores. E, ouvamos os confessá-lo, o inimigo dos valores." FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968, p. 30-31.
Sobre o contexto histórico retratado no excerto de Fanon, é possível afirmar que:
I - A expansão colonial europeia se deu na modernidade e buscou impor seu padrão de civilização branca, patriarcal e cristã.
II - A razão iluminista via o outro, não europeu, como um ser superior capaz de lhe dar lições sobre economia, cuidado com meio ambiente, organização familiar.
III - Entre as marcas da modernidade europeia se encontram a invenção da imprensa, a expansão marítima, o absolutismo e direito divino, a escravização dos africanos e indígenas, a racialização dos povos conquistados
Sobre as proposições acima, pode-se afirmar que
Ao longo do século XVII houve forte migração de calvinistas ingleses (puritanos) para a América, formando comunidades religiosas e uma economia baseada em pequenas propriedades, especialmente no norte e no centro das 13 colônias inglesas.
Esse processo de deslocamento dos puritanos, com consequente povoamento da parte norte e central das colônias inglesas, ocorreu principalmente devido às:
TEXTO I
Manda o Santo Ofício da Inquisição que ninguém, Seja qual for seu estado, idade ou condição, pare com carroça, caleça ou montaria nem atrapalhe com mesas “Ou cadeiras O centro das ruas, que vão da Inquisição a "São Domingos, nem atravesse a procissão em ponto “algum da ida ou da volta, amanhã, 19 do corrente, em “Que se celebrará auto de fé. E também que nem nesse dia nem nos dos açoites ouse alguém atirar nos réus maçãs, pedras, laranjas nem outra coisa qualquer.
PA-MA, R. Anais da Inquisição da Lima. São Paulo: Edusp Giordano, 1992 (adaptado)
TEXTO II
Como acontece em todos os ritos, o sentido do auto da fé é conferido pela sequência dos atos que o compõem. Os lugares, as posturas, os gestos, as palavras são fixados previamente em toda a sua complexidade. Por isso, 0 auto da fé apresenta momentos fortes — durante a preparação, a encenação, o ato e a recepção — que convém seguir em seus pormenores.
BETHENCOURT F. História das Inquisições: Portugal, Espanha e Itália — séculos XV-XIX. São Paulo: Cia. das Letras. 2000.
O rito mencionado nos textos demonstra a capacidade da Igreja em
A história do Primeiro de Maio de 1890 — na França e na Europa, o primeiro de todos os Primeiros de Maio — é, sob vários aspectos, exemplar. Resultante de um ato político deliberado, essa manifestação ilustra o lado voluntário da construção de uma classe — a classe operária — à qual os socialistas tentam dar uma unidade política e cultural através daquela pedagogia da festa cujo princípio, eficácia e limites há muito tempo tinham sido experimentados pela Revolução Francesa.
PERROT M Os excluídos da história operários, mulheres e prisioneiros, Ro de Janero Paz e Terra. 1988
Com base no texto, a fixação dessa data comemorativa tinha por objetivo
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