Questões de História - História Geral
As gravuras eram um importante e significativo meio de comunicação nas sociedades europeias. Os ecos do Novo Mundo chegavam à Europa rapidamente pelas mãos daqueles que nunca tinham pisado no continente recém-descoberto.
(Adaptado de TATSCH, Flavia Galli. A construção visual da América em gravuras: códigos de Percepção e suas transformações. In: III Encontro Nacional de Estudos da Imagem, 03 a 06 de maio de 2011, Londrina – PR.)
A partir da leitura da imagem e do texto acima – que versam, ambos, sobre a construção visual, em gravuras, da América do início da Era Moderna –, é correto afirmar que
“Grandes Navegações” é a expressão usada para se falar da exploração do Oceano Atlântico, feita de maneira pioneira por Portugal e Espanha ao longo dos séculos XV e XVI. O pioneirismo foi resultado de condições políticas, comerciais e geográficas específicas destes países. Com o tempo, outros países da Europa também se lançaram à exploração do Oceano Atlântico.
https://tinyurl.com/yuxyeapk%20Acesso%20em:%2016.09.2022.%20Adaptado.
Entre as consequências das Grandes Navegações, estão
Os séculos XV e XVI, quando se vão desmoronando as estruturas socioeconômicas da Idade Média perante os novos imperativos da Epoca moderna, constituem um momento-chave na história florestal de toda a Europa Ocidental. Abre-se, genericamente, um longo período de “crise florestal”, que se manifesta com acuidade nos países onde mais se desenvolvem as atividades industriais e comerciais. As necessidades em produtos lenhosos aumentam drasticamente com o crescimento do consumo nos mercados urbanos e nas regiões onde progridem a metalurgia e a construção naval, além da sua utilização na vida quotidiana de toda a população.
DEVY-VARETA, N. Para uma geografia histórica da floresta portuguesa. Revista da Faculdade de Letras — Geografia, n. 1, 1986 (adaptado).
Qual acontecimento do período contribuiu diretamente para o agravamento da situação descrita?
Seda, madeiras aromáticas e têxteis, obras de arte, lã, cristais e muitas, muitas peças de porcelana chegaram ao Brasil ao longo dos séculos XVIl e XVIII. A opulência proporcionada pelo ouro fez com que esses itens fossem ainda mais presentes em cidades mineiras como Ouro Preto, Mariana e Sabará. Esses objetos inspiraram a criação das chinesices, termo que designa um tipo de arte que evoca motivos chineses, presentes em várias igrejas barrocas de Minas Gerais. No Brasil, é bem provável que a inspiração para as pinturas nas igrejas barrocas com pássaros, elefantes, tigres, mandarins e pagodes tenha sido tirada de gravuras, tecidos, móveis e, principalmente, das porcelanas chinesas que circulavam livremente em uma sociedade enriquecida pelo comércio do ouro e pedras preciosas.
MARIUZZO, P. Estudos interdisciplinares ampliam conhecimento sobre chinesice no barroco mineiro. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br. Acesso em: 23 nov. 2021 (adaptado).
O desenvolvimento do processo artístico descrito no texto foi possível pelo(a)
Para os Impérios Coloniais, o problema das doenças que atingiam os escravos era algo com que cotidianamente deparavam os senhores. Em vista disso, uma série de obras dedicadas à administração de escravos foi publicada com vista a implementar uma moderna gestão da mão de obra escravista em convergência com o Iluminismo. Nesse contexto, o saber médico adquiria um papel extremamente relevante. Este era encarado como um instrumento fundamental ao desenvolvimento colonial, dada a percepção do impacto que as doenças tropicais causavam na população branca e nos povos escravizados.
ABREU, J L N A Colônia enferma s a saude dos povos: a medicina das “luzes e as informações sobra as enfermidades da América portuguesa. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, n. 3, jul.-set. 2007 (adaptado)
De acordo com o texto, a importância da medicina se justifica no âmbito dos objetivos
Traziam fios de algodão enrolados e papagaios e azagaias e outras coisinhas mais e trocavam tudo por qualquer coisa que se lhe déssemos. Eu estava atento e me esforçava em saber se havia ouro. E percebi que alguns deles traziam um pedaço de ouro preso em uma agulha que têm no nariz. Por sinais pude entender que, navegando para o sul ou explorando o sul daquela ilha, existia um rei que possuía grandes vasos de ouro.
(Cristóvão Colombo. Diário de bordo, 2010. Adaptado.)
Cristóvão Colombo relata aos reis da Espanha os seus primeiros contatos com os povos das terras que acabou de descobrir, em 1492.
Nesse seu relato, transparece