Questões de História - História Geral
Tudo isto, por sua vez, foi obtido pela transformação social e não tecnológica: pela liquidação (com o “Movimento das Cercas”) do cultivo comunal da Idade Média com seu campo aberto e seu pasto comum, da cultura de subsistência e de velhas atitudes não comerciais em relação à terra.
HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções (1789-1848). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014. p. 89. (Fragmento).
Sobre a Revolução Industrial, assinale a alternativa INCORRETA.
Observe a figura a seguir.
Com o advento da revolução industrial, criou-se uma nova relação no processo produtivo estabelecida entre o capital e o trabalho.
Sobre essa relação, nesse período, assinale a alternativa correta.
O mundo que hoje conhecemos é filho da Revolução Industrial. Ela abre um período na história humana em que, pela primeira vez, os limites para a produção de riquezas pelos homens foram implodidos e nunca mais deixaram de ser superados e expandidos. Pode-se dizer, sem medo de exagero, que ela virou o mundo de ponta cabeça, fazendo com que hoje pensemos, vivamos, trabalhemos e produzamos de uma forma que está relacionada, direta ou indiretamente, à Revolução Industrial.
MORAES, Luís Edmundo. História Contemporânea. Da Revolução Francesa à Primeira Guerra Mundial. São Paulo: Editora Contexto, 2017. p. 47.
Sobre a Revolução Industrial, é correto afirmar que
Nas últimas décadas do século XVIII, a Inglaterra foi palco de um movimento econômico novo, conhecido como Revolução Industrial, que produziu uma profunda mudança não só no sistema econômico, mas em toda a sociedade da época. Considerando esse movimento econômico, analise as seguintes afirmações:
I. O primeiro setor que aderiu à Revolução Industrial foi a indústria têxtil, principalmente a indústria do algodão.
II. A Revolução Industrial provocou o surgimento do trabalho livre porque libertou os trabalhadores dos laços de servidão.
III. A Lei dos cercamentos favoreceu o processo da Revolução Industrial ao fornecer mão de obra para as fábricas.
É correto o que se afirma em
Quando comecei a me interessar pela Idade Média, era ela uma época definida como um período intermediário entre a Antiguidade e os Tempos Modernos. Dava-se como seu início a queda institucional do Império Romano do Ocidente, em 476, e como seu fim, a tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453, ou a descoberta (inconsciente) da América por Colombo em 1492.
Até o fim do século XVIII, a imagem dominante da Idade Média, elaborada e imposta pelos humanistas e depois pelos filósofos das luzes, era a de uma idade bárbara e obscurantista, dominada pelos senhores incultos e predadores e por uma Igreja opressiva e que desprezava o verdadeiro saber.
Resisti à imagem cinzenta e cansativa de uma Idade Média dominada por uma concepção essencialmente jurídica do regime feudal e por camponeses. Acredito numa longa Idade Média, porque não vejo a ruptura do Renascimento. É preciso esperar o fim do século XVIII para que a ruptura se produza: a Revolução Industrial na Inglaterra e, depois, a Revolução Francesa, nos domínios político, social e mental, trancam com chave o fim do período medieval.
Jacques Le Goff. Uma longa Idade Média. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008, p. 12-14 (com adaptações).
A Revolução Industrial e a Revolução Francesa correram, por algum tempo, em paralelo: na economia e na política, buscaram superar o antigo regime ao ampliarem, exponencialmente, o sistema produtivo e ao combaterem o absolutismo.
Foram características da denominada "Primeira Revolução Industrial" (meados do século XVIII a meados do século XIX):