Questões de História - Interdisciplinaridade
O texto trata da relação do homem com o poder e suas consequências.
Quando o poder dirige o homem à arrogância, a poesia lembra-o das suas limitações. Quando o poder limita a área das preocupações do homem, a poesia lembra-o da riqueza e da diversidade da existência. Quando o poder corrompe, a poesia limpa.
(Discurso de John Fitzgerald Kennedy, 1963)
Entre os tipos de poderes, existe o poder político que, nas democracias, é essencialmente a vontade da maioria por meio do governante. Existe poder político nas ditaduras, visto que a força em si é, apenas, uma das condições e não a causa essencial. Portanto, num governo totalitário, o ato de coação é aplicado sem visar ao bem público. Com relação ao governo totalitário e ao uso do poder, esse tipo de governo tem com a população o objetivo de
Sobre os modelos de produção fordismo e toyotismo, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.
( ) Caracterizado como um sistema de produção de massa, o fordismo consistiu na criação, por Henry Ford, de linhas de montagem. Fixados diante da linha de montagem, os operários viam as peças se movimentar em esteiras rolantes e executavam, desse modo, apenas uma etapa do processo de produção.
( ) O fordismo e o toyotismo surgiram em um mesmo contexto sócio-histórico: na Inglaterra, durante a Revolução Industrial, como diferentes formas de organizar a produção industrial.
( ) O toyotismo caracterizava-se, entre outras questões, pela produção por demanda, pela flexibilização da produção, pela automação das máquinas e pelo sistema just-in-time (no tempo certo).
( ) Introduzido em fábricas de automóveis em Detroit, nos Estados Unidos, o fordismo possuía técnicas gerenciais em comum com o taylorismo, objetivando retirar o controle da produção das mãos dos operários.
( ) Da mesma forma que o Fordismo representava o american way of life, o modo de vida americano, voltado para o consumo, o Toyotismo representava a cultura oriental e desacelerava o ritmo de produção nas fábricas numa alusão à paciência oriental.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
Tahuantinsuyu — nome do Império Inca em quéchua — era dividido em quatro partes ou suyus: Chinchaysuyu (noroeste do Peru e Equador), Antisuyu (parte amazônica
do império), Collasuyu (atual Bolívia) e Condesuyu (costa do Oceano Pacífico) e tinha Cuzco, no atual Peru, como sua capital imperial. Oficialmente, todas as etnias dominadas pelos incas deveriam adotar a língua quéchua, adorar o Sapa Inca e o Sol e pagar taxas em forma de horas de trabalhos periódicos. No entanto, pode-se dizer que o Império Inca era como um mosaico cultural em que vários e diferentes grupos étnicos adoravam o Sapa Inca e o Sol mas, simultaneamente, continuavam a adorar seus deuses locais e também a falar em suas línguas nativas.
MARTINS, C. Os incas e os tahuantinsuyu: apresentação. Disponível em: http://antigo.anphlac.org. Acesso em: 6 out. 2021 (adaptado).
Ao comparar, no texto, a vertente da dominação territorial com os aspectos culturais, os incas tinham uma postura
O cartum a seguir faz referência a uma possível cena do cotidiano de uma família da pré história. O que passa a produzir sentido nessa forma de comunicação é o contexto em que a cena é registrada séculos depois.
Acerca do teor humorístico e da mensagem relacionada ao estudo do passado contido no cartum, é correto afirmar que:
TEXTO I
Os séculos de escravidão são um aspecto triste da história brasileira. Tabu e vergonha, quando se pensa nas dores e humilhações desumanas por que passaram homens e mulheres negros trazidos da Africa; mas também — por que não? — orgulho, quando se evocam as lutas e estratégias de resistência e sobrevivência dos escravos, ex-escravos e descendentes. Histórias transmitidas de geração em geração, como narrativas que dão sentido e identidade.
Povos remanescentes de quilombolas são gruposunidos por esse passado comum, que têm território como base da reprodução física, social, econômica e cultural de sua coletividade. São reconhecidos na Constituição de 1988 como detentores de direitos territoriais coletivos e fazem parte do conjunto dos povos e comunidades tradicionais.
LOSCHI, M. Território e tradição. Retratos: a revista do IBGE, n. 2, ago. 2017 (adaptado).
TEXTO II
exiba ao pai
nossos corações
feridos de angústia
nossas costas chicoteadas
ontem
no pelourinho da escravidão
hoje
no pelourinho da discriminação
sabes que em cada coração de negro
há um quilombo pulsando
em cada barraco
outro palmares crepita
os fogos de Xangô iluminando
nossa luta
atual e passada
NASCIMENTO, A. Axés do sangue e da esperança. Retratos: a revista do IBGE, n. 2, ago. 2017.
Na comparação entre os textos I e Il, percebe-se que ambos apresentam, em relação à história dos africanos escravizados, um(a)
No Brasil, após a eclosão da Bossa Nova, no fim dos anos 1950 — quando efetivamente a canção popular começou a ser objeto de debate e análise por parte das elites culturais — desenvolveram-se duas principais vertentes interpretativas da nossa música: a vertente da tradição e a vertente da modernidade, dualismo que não surgiu nesta época e nem se restringe ao tema da produção musical. Desde pelo menos 1922, a tensão entre “tradicional” e “moderno” ocupa o centro do debate político-cultural no país, refletindo o dilema de uma elite em busca da identidade brasileira.
ARAÚJO, P. C. Eu não sou cachorro, não. Rio de Janeiro: Record, 2013.
A manifestação cultural que, a partir da década de 1960, pretendeu sintetizar o dualismo apresentado no texto foi: