Questões de História - História da África - Economia
8 Questões
Questão 30 13161695
Campo Real Medicina 2024Leia o trecho abaixo, de autoria do historiador Alberto da Costa e Silva:
Na verdade, Axum estava longe de ombrear-se com os outros três [Roma, Pérsia e China]: não passava de um poder menor, de importância localizada e que se fazia valer no jogo conflituoso entre Roma e a Pérsia […] Embora não fosse uma potência do porte de Roma e da Pérsia, Axum comportava-se como tal. Tanto que começou, sob o reinado de um certo Endibis (ou Endubis), na segunda metade do século III, a cunhar moedas.
COSTA E SILVA, A. da. A Enxada e a Lança: a África antes dos portugueses. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1996. p. 178.
A partir do trecho acima e dos conhecimentos sobre História Antiga, a cunhagem de moedas no Império de Axum representava:
Questão 2 12607798
UEA-Específico humanas 2023Por meio da história da alimentação, pode-se saber da coexistência de instrumentos de pedra e de ferro no desenvolver das sociedades africanas ao sul da Floresta Tropical. Mantinha-se o recurso da coleta, da caça e da pesca juntamente com a atividade agrícola. A Idade do Ferro foi solidamente implantada nos inícios do século III de nossa era.
(Selma Pantoja. Uma antiga civilização africana: história da África Central Ocidental, 2011.)
O excerto apresenta elementos da história antiga da África Central Ocidental e destaca
Questão 20 9125172
FACISB 2023Leia o excerto da obra Esmeraldo de Situ Orbis, de Duarte Pacheco Pereira, governador do forte português São Jorge da Mina, instalado na costa ocidental da África, no início do século XVI.
O reino do Beni [Benin] será de 80 léguas de comprido e 40 de largo. E o mais tempo faz guerra aos vizinhos, onde toma muitos cativos que nós compramos a doze e quinze manilhas de latão ou de cobre, que eles mais estimam; e dali são trazidos à fortaleza de São Jorge da Mina, onde se vendem por ouro.
(In: Alberto da Costa e Silva (org.). Imagens da África, 2012.)
No excerto, o governador
Questão 4 13221543
CBMERJ Vestibular 2021ABRIR-SE AO NOVO
Imagino qual não teria sido a surpresa causada por um rinoceronte em plena Europa do século
XVI. O ganda foi dado de presente pelo Sultão de Cambaia ao Vice-Rei da Índia, que o repassou
ao Rei Dom Manuel I que, por sua vez, quis dá-lo de presente para o Papa Leão X. Durante a
festa da Santíssima Trindade de 1515, Dom Manuel organizou, em plena Lisboa, o combate entre
[5] um de seus elefantes e o rinoceronte. O elefante, ao enxergar o rinoceronte, fugiu em desabalada
carreira, levando tudo e todos por diante. Resultado do combate: o ganda foi aclamado vencedor.
E de Lisboa se irradiou a narrativa que converteu o rinoceronte em patrono da boa blindagem e da
bravura dos militares.
Após o espetáculo, o rinoceronte foi enviado ao Papa, mas a embarcação que o levava naufragou na
[10] costa da Itália. Do pobre ganda só sobraram histórias. O pintor Albrecht Dürer, sem jamais ter visto
o rinoceronte, o desenhou em 1515, acrescentando detalhes insólitos como um chifre no dorso,
carapaças de crustáceo e escamas de réptil nas patas. Esta obra fixa a aparência de um rinoceronte
até fins do século XVIII.
A admiração estética é com frequência provocada pelo ineditismo. A nomeação do desconhecido
[15] opera para torná-lo assimilável a um entendimento que procura recobrar-se de uma comoção. Os
efeitos angustiantes do inusitado são tranquilizados por um nome. Entretanto, a ânsia de assimilação
do extraordinário ao rotineiro leva a tropeços classificatórios. Algo semelhante se passou no século
XIII com Marco Polo quando, em Java, ele se deparou com um rinoceronte e relatou então ter visto
um unicórnio, lamentando porém que ele fosse tão feio e agressivo, muito mais próximo de um
[20] grande búfalo do que de um cavalo, com patas de elefante, pelagem de búfalo e cabeça de javali.
Na classificação e na nomeação de um ente, muitas vezes somos levados a distorcer seus atributos
constitutivos indispensáveis, exatamente aqueles que fazem de uma coisa ela mesma e não outra,
segundo o princípio aristotélico da identidade: A=A.
Há uma espécie de resistência mental em se abrir uma nova rubrica no nosso esquema compreensivo
[25] movido por estoques de analogias, assim como uma certa relutância em se perceber o inédito a partir
dele mesmo, da sua singularidade ou excepcionalidade. Ver, interpretar, descrever e nomear não
são atos mentais automáticos e dependentes de alguma verdade substancial, mas sim construções
conjecturais da precária relação entre o mundo e a linguagem.
MARCUS FABIANO GONÇALVES Adaptado de insightinteligencia.com.br.
Resultado do combate: o ganda foi aclamado vencedor. E de Lisboa se irradiou a narrativa que converteu o rinoceronte em patrono da boa blindagem e da bravura dos militares. (l. 6-8)
A frase sublinhada estabelece com a anterior uma relação de:
Questão 6 8797182
UEM/CVU Geografia - Verão 2019A respeito da formação territorial da África e de assuntos correlatos, assinale o que for correto.
01) Dentre os principais povos originários da África, encontram-se os pigmeus, os san, os tuaregues e os nubas.
02) Durante o período chamado de colonização recente, as potências europeias se apropriaram de terras dos povos originários africanos.
04) O processo de descolonização do continente africano resultou na formação de diversos países.
08) A divisão territorial da África, segundo os limites políticoadministrativos dos países desse continente, espelha as formações dos grupos étnicos africanos.
16) A Partilha da África faz referência a um período de maior autonomia dos países africanos, quando passaram a se organizar em blocos com a finalidade de superar as barreiras comerciais existentes entre si.
Questão 47 1262072
FGV-SP Economia - 1ºFase - MAT/BIO/HIS/GEO - BLOCO 01 2019Entre 1100 e 1500, a África foi um parceiro privilegiado nas relações intercontinentais do Velho Mundo. Tanto através do Mediterrâneo como através do oceano Índico, um comércio intenso, mais frequentemente intermediado pelos muçulmanos, ligava a Europa e a Ásia ao continente africano. Deve-se enfatizar que vários tipos de comércio organizado no interior da África já existiam desde a pré-história. [...] Parece que no plano econômico e comercial a África estava em plena expansão nos séculos XIV e XV [...]. Grandes correntes de intercâmbios culturais atravessaram o continente em todas as direções, confundindo-se por vezes com as correntes de comércio. Não havia mais regiões isoladas [...].
(Djibril Tamsir Niane, Relações e intercâmbios entre as várias regiões. Em: História geral da África, IV: África do século XII ao XVI / editado por Djibril Tamsir Niane)
A partir das considerações do excerto, é correto concluir que
Pastas
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