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Acesse GrátisQuestões de História - História da África
Questão 67 6012378
UNICAMP 1° Fase 2022A rainha Nzinga (1624-1663), governante seiscentista do Ndongo, um reino da África Central situado na atual Angola, chegou ao poder graças à sua competência militar, à diplomacia bem sucedida, à manipulação da religião e de conflitos entre potências europeias. Ela criou as condições para a primeira sublevação popular mbundu contra a exploração portuguesa ao atrair para sua causa os chefes que estavam sob influência europeia. Depois conquistou o reino vizinho de Matamba e o governou por três décadas junto com o que restou do poderoso reino Ndongo; desafiou treze governadores portugueses que regeram Angola entre 1622 e 1633. Apesar de seus feitos e o longo reinado, comparável ao de Elizabeth I (1503—1603) da Inglaterra, ela foi desacreditada pelos contemporâneos europeus e por autores posteriores.
(Adaptado de Linda Heywood, Nzinga de Angola: a rainha guerreira de África. Lisboa: Casa das Letras, 2017. p. 10-12; 82.)
Com base no excerto e em seus conhecimentos, é correto afirmar que a rainha Nzinga:
Questão 4 6927290
URCA 2° Dia 2022/1No século XV, na margem meridional do baixo rio Congo, existiu um reino denominado Reino do Congo. A capital do reino, Banza Congo (Mbanza), situava-se na confluência de várias rotas comerciais. Sobre a organização política do Reino do Congo:
I. O mani Congo (rei) comandava o reino com a ajuda dos líderes regionais, das aldeias, os quais prestavam auxílio militar.
II. As aldeias (lubatas) e cidades (banzas) pagavam tributos ao mani Congo - alimentos, tecidos, sal, dentre outros produtos.
III. Os limites do reino eram traçados pelos conjuntos de aldeias, que deviam fidelidade ao rei e ao mesmo tempo recebiam a proteção do poder central.
Marque a alternativa correta:
Questão 19 5149289
UEA - SIS 1° Etapa 2020Os diários, as memórias e as crônicas de viagens escritas por marinheiros, comerciantes, militares, missionários e exploradores seriam as principais fontes de conhecimento e representação da África dos séculos XV ao XVIII.
Essas representações associavam o continente africano à barbárie e à devassidão num movimento de contraposição às sociedades europeias. Nem mesmo o confronto com formações políticas hegemônicas como Reino do Kongo e Etiópia ou o contato com outros padrões urbanísticos, estéticos e cosmológicos, puderam alterar de forma efetiva o imaginário europeu acerca do continente.
(Regina Claro. Olhar a África, 2012. Adaptado.)
As representações a respeito dos africanos, citadas no texto,
Questão 61 9505799
UnB - PAS 2020/1Entre o ano 100 e o século X, o Império de Axum foi considerado um dos Estados mais poderosos entre o Império Romano do Oriente e a Pérsia. Ainda restam estruturas como obeliscos, estelas gigantes, túmulos reais e ruínas de castelos a testemunhar a grandeza da antiga civilização. São exemplos de como a Etiópia moderna incorpora o fluxo e o refluxo das diversas fortunas históricas que acumulou — legados de luta individual e coletiva pelo poder — pela sobrevivência e pela liberdade.
Saheed Yinka Adejumobi. Herdeiros de Axum. In: Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 11, n. 125, julho de 2016, p. 30 (com adaptações).
Tendo como referência inicial o texto precedente, julgue o item a seguir
A Etiópia, região com conexões multisseculares com as antigas civilizações africanas, ocupa um importante papel em parte dos imaginários africano e afro-americano do século XX, figurando como uma das referências centrais nos movimentos pan-africano e rastafári.
Questão 21 6767662
UFPR 2022Considere o seguinte trecho de uma carta enviada pelo rei do Congo ao rei de Portugal em 1526:
Os comerciantes estão sequestrando o nosso povo dia após dia – filhos deste país, filhos de nossos nobres e vassalos, mesmo as pessoas de nossa própria família [...]. Essa corrupção e depravação estão tão generalizadas que a nossa terra é inteiramente despovoada. [...] Precisamos neste reino só de sacerdotes e professores, e nenhuma mercadoria, a menos que seja vinho e farinha para o santo sacramento [...]. É nosso desejo que este reino não seja um lugar para o comércio ou transporte de escravos.
(MEREDITH, Martin. O Destino da África: cinco mil anos de riquezas, ganância e desafios. Tradução Marlene Suano. Rio de Janeiro: Zahar, 2017, p. 122.)
Com base no texto acima e nos conhecimentos acerca dos contatos entre sociedades africanas e europeias no início da Idade Moderna, é correto afirmar que:
Questão 35 5293071
UFU 2° Dia 2020/2Além do Egito faraônico, outras civilizações desenvolveram-se no continente africano, e constituíram-se algumas delas já no início da era cristã, como grandes centros comerciais e culturais. Dentre os mais importantes impérios e reinos africanos pré-coloniais, destaca-se:
I. O império Cuxe, que se desenvolveu inicialmente na região que ficou conhecida como Núbia. A partir de cerca de 730 a.C., esse império acabou por controlar praticamente todo o território do Egito. Os imperadores cuxitas passaram a residir no Egito, ficando conhecidos como “faraós negros”.
II. O reino de Axum, que se desenvolveu no leste da África. Sua economia baseava-se na agropecuária bem como na atividade comercial, devido à sua proximidade com o Mar Vermelho. Seu poder foi aumentado graças às suas diversas alianças comerciais, inclusive com o Império Romano, e se expandiu até a região sul da Península Arábica.
III. A Civilização Harappiana, que, dentre suas principais atividades econômicas estavam a produção e o comércio de produtos artesanais feitos de cerâmica, de marfim e de tecidos de algodão. Redes de trocas comerciais foram estabelecidas desde o Golfo Pérsico até a Ásia central e a Mesopotâmia.
IV. O Império Benin, que se tornou-se um grande reino por volta do século XV devido, sobretudo, ao comércio com reinos do norte da África. Possuía um gosto incomum pelo uso do cobre, presente em suas principais manifestações artísticas. O império chegou ao fim com a divisão do seu território pelos britânicos.
Assinale a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s).