Questões de Filosofia
Em sua obra "O Ser e o Nada", o filósofo francês Jean Paul Sartre (1905 -1980) trata da condição humana, mais precisamente, da liberdade.
Para o referido filósofo, o homem, pela sua condição de ser homem, é ser livre e, portanto, ele, o homem, é fruto de sua liberdade porque, no seu dia a dia, escolhe as ações que fará. Dessa forma, a liberdade não é uma conquista humana, mas é uma condição da própria existência dele, do homem.
Explica o filósofo que “Com efeito, sou um existente que aprende sua liberdade através de seus atos; mas sou também um existente cuja existência individual e única temporaliza-se como liberdade [...] Assim, minha liberdade está perpetuamente em questão em meu ser; não se trata de uma qualidade sobreposta ou uma propriedade de minha natureza; é bem precisamente a textura de meu ser.”
Jean-Paul Sartre. Ser e o Nada. (Adaptado)
De acordo com o referido filósofo, se somos livres, temos sempre de escolher.
Ao analisar essa premissa, como condição em uma sociedade capitalista, afirma-se que “Se você fracassa, as escolhas foram suas.” Essa afirmação mais popular decorrente da premissa de Sartre está centrada no entendimento de que
A relação filosofia e tecnologia, ainda que seja um tema de reflexão que já ocorre há muito tempo, tem tomado espaço cada vez maior no mundo todo, devido ao gigantesco avanço da tecnologia, principalmente, pela maior dependência da humanidade em relação às ferramentas tecnológicas.
CUPANI, Alberto. Filosofia da Tecnologia. Um convite. Florianópolis: Editora da UFSC, 2016.
A relação filosofia e tecnologia exige que aquela assuma para si como desafio a (o)
O filósofo David Hume apresenta a seguinte relação entre sensações (ou, em suas palavras, sentimentos) e ideias:
“Em suma, todos os materiais do pensamento são derivados do nosso sentimento externo e interno. Apenas a mistura e composição destes materiais compete à mente e à vontade. Ou, para me expressar em linguagem filosófica, todas as nossas ideias ou percepções mais fracas são cópias das nossas impressões, ou percepções mais vívidas”.
HUME, David. Investigação sobre o entendimento humano. Lisboa: Imprensa Nacional / Casa da Moeda, 2002.
É possível tornar mais clara a concepção de Hume vinculando-a a fatos cotidianos.
Qual situação confirma a relação proposta no excerto?
São conhecidos como “Pré-Socráticos” os filósofos que, historicamente, antecederam Sócrates. Viveram na Grécia Antiga entre os séculos VII e V a.C., aproximadamente. A grande preocupação dos filósofos Pré-Socráticos residiu em encontrar um elemento que pudesse ser entendido como o originador das coisas, da matéria e do mundo. Esse elemento foi buscado na natureza física, daí serem conhecidos, também, como “filósofos da natureza”. Além disso, foram esses filósofos os responsáveis pela transição da consciência mítica para a consciência filosófica, buscando uma explicação racional para a origem de todas as coisas.
Assinale a alternativa que possui um elemento que não foi pensado pelos filósofos Pré-Socráticos como originador das coisas.
Immanuel Kant, filósofo de origem alemã, viveu no século XVIII e é considerado um dos grandes pensadores da Modernidade. Manteve uma relação polêmica com a religião por defender “que somente podemos conhecer aquilo que podemos intuir”. Foi, também, o filósofo que formulou as grandes linhas da Moral, desfazendo seu relativismo e empregando forças para descobrir as máximas ou leis morais universais. Nesse sentido, formulou uma lei moral máxima, entendida como princípio categórico.
Assinale a alternativa que representa o imperativo categórico de Kant.
“Hobbes parte do estado de natureza, no qual não existiria lei, não existiria indústria humana, não existiria nada, e o homem é o lobo do próprio homem; e pelo fato de o homem ser antissocial por natureza, só se torna possível ele viver em sociedade com um Estado extremamente forte. Com Locke, a coisa é diferente. Locke diz que o homem não é um ser rebelde à vida política. No estado de natureza, mesmo com ausência de Estado, mesmo com ausência de leis, existe uma vida econômica que torna possível a integração dos indivíduos entre si. Então o Estado nasce para complementar, para tornar possível essa sociabilidade originária, que é a sociabilidade de mercado”.
TEIXEIRA, F. J. S. Liberalismo clássico e neoliberalismo: Duas faces da mesma moeda?. Curso on line, aula 02, em 12.09.2022. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TA9MUFoRtOo&t=2009s. Acesso em: 9 out. 2022. (Texto adaptado)
Essas duas concepções políticas são