Questões de Filosofia
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Atente para o seguinte enunciado sobre cidadania: “A cidadania é um status concedido àqueles que são membros integrais de uma comunidade. Todos aqueles que possuem o status são iguais com respeito aos direitos e obrigações pertinentes ao status. Não há nenhum princípio universal que determine o que estes direitos e obrigações serão, mas as sociedades nas quais a cidadania é uma instituição em desenvolvimento criam uma imagem de uma cidadania ideal em relação à qual o sucesso pode ser medido e em relação à qual a aspiração pode ser dirigida”.
MARHALL, T. H. Cidadania, Classe Social e Status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
Partindo dessa concepção de cidadania, é correto afirmar que
“As porcarias culturais que costumam ser atribuídas à época desprovida de estilo e que são criticadas no plano estético não são expressão do mau gosto de uma época, mas apenas produtos de um elemento extra-artístico: a falsa racionalidade da indústria governada pelo lucro. Ao mobilizar para os seus fins o que lhe parece serem os momentos irracionais da arte, o capital destrói esta última.”
ADORNO, Theodor. Teoria estética. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1988, p. 232. – Adaptado.
Segundo diz o filósofo alemão T. Adorno na passagem acima, o baixo nível artístico-cultural da época dominada pela indústria cultural, deve-se
TEXTO
O que é angústia
Um rapaz fez-me essa pergunta difícil para ser respondida. Pois depende do angustiado. Para alguns incautos, inclusive, é palavra que se orgulham de pronunciar como se com ela subissem de categoria - o que também é uma forma de angústia.
Angústia pode ser não ter esperança na esperança. Ou conformar-se sem se resignar. Ou não se confessar nem a si próprio. Ou não ser o que realmente se é, e nunca se é.
Angústia pode ser o desamparo de estar vivo. Pode ser também não ter coragem de ter angústia - e a fuga é outra angústia. Mas angústia faz parte: o que é vivo por ser vivo, se contrai.
Esse mesmo rapaz perguntou-me: você não acha que há um vazio sinistro em tudo? Há sim. Enquanto se espera que o coração entenda.
LISPECTOR, Clarice. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/12678/o-que-e-angustia. Acesso em 30 de dezembro de 2022.
As palavras INCAUTOS, RESIGNAR E DESAMPARO, presentes no Texto, significam respectivamente:
TEXTO
O que é angústia
Um rapaz fez-me essa pergunta difícil para ser respondida. Pois depende do angustiado. Para alguns incautos, inclusive, é palavra que se orgulham de pronunciar como se com ela subissem de categoria - o que também é uma forma de angústia.
Angústia pode ser não ter esperança na esperança. Ou conformar-se sem se resignar. Ou não se confessar nem a si próprio. Ou não ser o que realmente se é, e nunca se é.
Angústia pode ser o desamparo de estar vivo. Pode ser também não ter coragem de ter angústia - e a fuga é outra angústia. Mas angústia faz parte: o que é vivo por ser vivo, se contrai.
Esse mesmo rapaz perguntou-me: você não acha que há um vazio sinistro em tudo? Há sim. Enquanto se espera que o coração entenda.
LISPECTOR, Clarice. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/12678/o-que-e-angustia. Acesso em 30 de dezembro de 2022.
Com a leitura do Texto, pode-se concluir que:
Giorgio Colli descreve assim a origem da filosofia na Grécia, referindo-se ao papel que Platão desempenhou nela:
“A ‘filosofia’ surge de uma disposição retórica associada a um treinamento dialético, [...] [surge] da primeira manifestação de uma ruptura interior no homem de pensamento, no qual se insinua a presunçosa ambição pelo poder terreno e, finalmente, um talento artístico de alto nível, que se liberta desviando-se tumultuosamente para a invenção de um novo gênero literário”.
Giorgio Colli. O nascimento da filosofia. Trad. Federico Carotti. – 2ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1992, p. 96-97. – Adaptado.
No que diz respeito a essa interpretação acerca da origem da filosofia na Grécia, com Platão, assinale a afirmação verdadeira.
Atente para a seguinte passagem:
“Em cada ser humano está naturalmente implantada a luz da razão que o dirige na busca da realização de suas finalidades. Se conviesse aos humanos viver solitariamente como a muitos dos animais, não precisaria de nenhum dirigente para seus fins, mas cada um seria ele próprio rei para si mesmo, conforme dirigisse a si mesmo nos seus atos pela luz da razão dada para todos pela vontade divina. Ora, é natural aos homens serem animais sociais e políticos vivendo em coletividade até mais do que os outros animais; é isso que a necessidade natural manifesta”.
Tomás de Aquino. De regno, I, I. Trad. Carlos Arthur Ribeiro Nascimento. São Paulo: Madamu, 2022. – Adaptado.
É correto afirmar que, para Tomás de Aquino,
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