Questões de Filosofia - Filosofia medieval
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Atente para a seguinte passagem:
“Em cada ser humano está naturalmente implantada a luz da razão que o dirige na busca da realização de suas finalidades. Se conviesse aos humanos viver solitariamente como a muitos dos animais, não precisaria de nenhum dirigente para seus fins, mas cada um seria ele próprio rei para si mesmo, conforme dirigisse a si mesmo nos seus atos pela luz da razão dada para todos pela vontade divina. Ora, é natural aos homens serem animais sociais e políticos vivendo em coletividade até mais do que os outros animais; é isso que a necessidade natural manifesta”.
Tomás de Aquino. De regno, I, I. Trad. Carlos Arthur Ribeiro Nascimento. São Paulo: Madamu, 2022. – Adaptado.
É correto afirmar que, para Tomás de Aquino,
Tomás de Aquino, filósofo do período medieval, tem a sua teoria marcada por uma
Tomás de Aquino foi um dos grandes representantes da Filosofia Medieval. Buscou inspiração filosófica em Aristóteles, filósofo grego do século IV a. C. Entre as categorias filosóficas desenvolvidas por Tomás de Aquino, encontram-se os conceitos de Ato e Potência.
Entendeu Tomás de Aquino por Ato e Potência, respectivamente,
Se havia um tipo humano a excluir do panorama do homem medieval era precisamente o do homem que não crê, o tipo a que, mais tarde, se chamará libertino, livre pensador, ateu.
(Jacques Le Goff (direção). O homem medieval, 1989.)
O homem medieval era essencialmente definido
“[...] Se o homem carecesse de livre-arbítrio da vontade, como poderia existir esse bem, que consiste em manifestar a justiça, condenando os pecados e premiando as boas ações? Visto que a conduta desse homem não seria pecado nem boa ação, caso não fosse voluntária. Igualmente o castigo, como a recompensa, seria injusto, se o homem não fosse dotado de vontade livre.”
Santo Agostinho. O livre arbítrio, II, 1, 3. Trad. bras. Nair de Assis Oliveira. São Paulo: Paulus, 1995.
Considerando a citação acima e o seguinte trecho da mesma obra que afirma “não só possuímos o livrearbítrio da vontade, mas acontece ainda que é por ele que pecamos” (O livre arbítrio, II, 1, 1), é correto concluir que, dotados de livre-arbítrio, nós
Santo Agostinho refletiu sobre as questões do ensino e do aprendizado, observando que os mestres têm grande importância no ensino porque, por meio de palavras, podem ensinar. No entanto, não bastam as palavras exteriores para o conhecimento verdadeiro, é preciso o auxílio do mestre interior, conforme afirma De Magistro:
“No que diz respeito a todas as coisas que compreendemos, não consultamos a voz de quem fala, a qual soa por fora, mas a verdade que dentro de nós preside a própria mente, incitados talvez pelas palavras a consultá-la. Quem é consultado, ensina verdadeiramente, e este é Cristo, que habita, como foi dito, no homem interior, isto é, a virtude incomutável de Deus e a sempiterna Sabedoria, que toda alma racional consulta, mas que se revela a cada um quanto é permitido pela sua própria boa ou má vontade.”
SANTO AGOSTINHO. De Magistro. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1987, Capítulo XI, p. 319.
De acordo com o trecho, deduz-se que o papel do ensinamento de mestres é
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