Questões de Filosofia - Filosofia medieval
132 Questões
Questão 44 14290204
FUVEST (USP) Conhecimento Gerais 2025/1Disponível em https://br.pinterest.com/.
"Quem negaria que os futuros ainda não são? Mas já está na mente a espera dos futuros. E quem negaria que os passados já não são? Todavia, ainda está na mente a memória dos passados. E quem negaria que o tempo presente não tem extensão temporal, porque passa em um instante? Todavia, perdura a atenção, pela qual o que está presente se encaminha para a ausência."
Agostinho de Hipona. Confissões.
Ao propor uma aproximação entre a fala da personagem Calvin no quadrinho e o trecho citado das Confissões de Agostinho, é possível encontrar semelhanças com relação à descrição do tempo e sua compreensão filosófica. Dentre as afirmativas a seguir, qual delas pode ser considerada verdadeira para ambos os casos?
Questão 3 12374662
UECE 2ª Fase 2º Dia 2023/1O filósofo, teólogo e padre cearense Manfredo Ramos, um grande estudioso do pensamento de Agostinho de Hipona (354-450), afirma o seguinte sobre a relação entre liberdade humana e graça divina
“Deus não salva ninguém obrigado. Ele nos criou sem pedir licença, mas não nos salva sem a nossa vontade. [...] Ele nos fez à sua imagem e semelhança, dotados de inteligência, por isso nos dá a liberdade. Toda a natureza criada é determinada para Deus. [...] Deus criador põe, em tudo o que faz, a sua marca, que é uma marca de bondade. Tudo é dirigido para o bem, porque Deus é bom. Mas o homem é chamado por Deus de uma maneira diferente, com liberdade. [...] o pobre do homem, ferido pelo pecado, ele quer o bem, quer fazer aquilo que está na marca dele, e não consegue. Por isso que essa perspectiva de salvação deve ser abraçada, deve ser querida, mas não sem a graça de Deus. Aqui é que está o mistério.”
RAMOS, Manfredo. A ressurreição de Cristo e a perspectiva da Salvação. Entrevista ao site da Paróquia Nossa Senhora da Glória em 04-04-2018. Disponível em https://www.paroquiagloria.org.br/confira-entrevista-commonsenhor-manfredo-ramos-a-ressurreicao-de-cristo-e-a-perspectiva-dasalvacao/. Acessado em 05-11-2022.
Com base na passagem anterior, é correto afirmar, sobre a teoria agostiniana da liberdade e da graça, que
Questão 30 9124532
Unichristus 2023Tomás de Aquino, filósofo do período medieval, tem a sua teoria marcada por uma
Questão 30 8345549
FUVEST (USP) 2023“Mas não medimos os tempos que passam, quando os medimos pela sensibilidade. Quem pode medir os tempos passados que já não existem ou os futuros que ainda não chegaram? Só se alguém se atrever a dizer que pode medir o que não existe! Quando está decorrendo o tempo, pode percebê-lo e medi-lo. Quando, porém, já estiver decorrido, não o pode perceber nem medir, porque esse tempo já não existe”.
Santo Agostinho. Confissões.
O tempo físico e o tempo psicológico se diferenciam na medida em que o primeiro se firma na objetividade e o segundo, na subjetividade.
De acordo com os argumentos de Santo Agostinho, pode-se dizer que, no romance Angústia, de Graciliano Ramos, a passagem que melhor exprime a duração interior é:
Questão 95 12830932
UECE 2ª fase 2ª dia 2022/2“Quando Santo Tomás proclama a obediência às leis escritas (que ele próprio chama Direito Positivo), já concebe a existência de leis justas, isto é, as leis consonantes com o Direito Natural. Assim, na doutrina tomista, a lei não é consequência da vontade artificial do homem, mas deve ostentar valores transcendentes. E, disso, deve-se ocupar tanto os juristas como os intérpretes. As concepções tomistas a respeito do Direito Natural e sua superioridade sobre as normas criadas pelo homem, as leis positivas, estão umbilicalmente relacionadas com a pregação do justo e do bem, realizando e exercitando a reta razão preconizada na filosofia medieval-tomista.”
PEDROSA, C. N. O direito natural de Tomás de Aquino como categoria jurídico-metodológica contemporânea. In: Prima facie, João Pessoa, v. 12, n. 22, ano 12, jan-jun, 2013.
Conforme a lição acima, para Tomás de Aquino, o Direito Natural
Questão 82 12830560
UECE 2ª fase 2ª dia 2022/2Atente para o seguinte diálogo entre Agostinho de Hipona e Evódio, seu amigo e conterrâneo:
“Agostinho — Mas se julgamos com razão ser feliz o homem de boa vontade, não se deveria também, com boa razão, declarar ser infeliz aquele que possui vontade contrária a essa?
Evódio — Com muito boa razão.
Agostinho — Logo, que motivo existe para crer que devemos duvidar – mesmo se até o presente nunca tenhamos possuído aquela sabedoria – que é pela vontade que merecemos ser e levamos uma vida louvável e feliz; e pela mesma vontade, que levamos uma vida vergonhosa e infeliz?
Evódio — Constato que chegamos a essa conclusão fundamentando-nos em razões certas e inegáveis”.
AGOSTINHO. O livre arbítrio, III, 13, 28. Trad. bras. Assis Oliveira. São Paulo: Paulus, 1995.
Com base no diálogo acima e no que se sabe sobre o pensamento de Agostinho de Hipona, assinale a opção que completa corretamente o seguinte enunciado:
Que seja pela vontade que o homem se torne virtuoso e feliz e, igualmente, pela vontade que caia no vício e na infelicidade, isso significa que o homem
Pastas
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