Questões de Filosofia - Filosofia medieval - Cristianismo Primitivo
10 Questões
Questão 26 6705656
UNIFAE 2022Se havia um tipo humano a excluir do panorama do homem medieval era precisamente o do homem que não crê, o tipo a que, mais tarde, se chamará libertino, livre pensador, ateu.
(Jacques Le Goff (direção). O homem medieval, 1989.)
O homem medieval era essencialmente definido
Questão 28 327726
CESMAC Medicina 1° Dia 2016/1O mundo atual passa por transformações crescentes que nem sempre promovem a harmonia e o respeito pelos valores cristãos. Neste contexto, observa-se que:
Questão 3 12374662
UECE 2ª Fase 2º Dia 2023/1O filósofo, teólogo e padre cearense Manfredo Ramos, um grande estudioso do pensamento de Agostinho de Hipona (354-450), afirma o seguinte sobre a relação entre liberdade humana e graça divina
“Deus não salva ninguém obrigado. Ele nos criou sem pedir licença, mas não nos salva sem a nossa vontade. [...] Ele nos fez à sua imagem e semelhança, dotados de inteligência, por isso nos dá a liberdade. Toda a natureza criada é determinada para Deus. [...] Deus criador põe, em tudo o que faz, a sua marca, que é uma marca de bondade. Tudo é dirigido para o bem, porque Deus é bom. Mas o homem é chamado por Deus de uma maneira diferente, com liberdade. [...] o pobre do homem, ferido pelo pecado, ele quer o bem, quer fazer aquilo que está na marca dele, e não consegue. Por isso que essa perspectiva de salvação deve ser abraçada, deve ser querida, mas não sem a graça de Deus. Aqui é que está o mistério.”
RAMOS, Manfredo. A ressurreição de Cristo e a perspectiva da Salvação. Entrevista ao site da Paróquia Nossa Senhora da Glória em 04-04-2018. Disponível em https://www.paroquiagloria.org.br/confira-entrevista-commonsenhor-manfredo-ramos-a-ressurreicao-de-cristo-e-a-perspectiva-dasalvacao/. Acessado em 05-11-2022.
Com base na passagem anterior, é correto afirmar, sobre a teoria agostiniana da liberdade e da graça, que
Questão 38 9995187
UNISC Verão 2022Immanuel Kant, filósofo alemão do século XVIII, tentou responder à questão de como é possível o conhecimento humano. Afirmou que o conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o tornam possível. Para ele, o homem possui duas fontes de conhecimento.
São elas:
Questão 22 5647014
FAMERP 2021Na cristandade medieval, era fácil apelar para a crença no além, Deus e os personagens sobrenaturais estavam muito presentes na vida cotidiana. A religião cristã estimulava a imaginação dos homens e das mulheres, e criou um “imaginário” próprio do cristianismo.
(Jacques Le Goff. A Idade Média explicada aos meus filhos, 2007.)
É um exemplo da presença e da persistência desse “imaginário próprio do cristianismo”:
Questão 97 12538603
UECE 2ª Fase - 2º Dia 2020/1Atente para a seguinte passagem, em que Santo Agostinho se questiona sobre a origem do mal:
“Quem me criou? Não foi o meu Deus, que é bom, e é também a mesma bondade? Donde me veio, então, o querer, eu, o mal e não querer o bem? Qual a sua origem, se Deus, que é bom, fez todas as coisas? Sendo o supremo e sumo Bem, criou bens menores do que Ele; mas, enfim, o Criador e as criaturas, todos são bons. Donde, pois, vem o mal?”
AGOSTINHO, Santo. Confissões; De magistro. São Paulo: Nova Cultural, 1987. Coleção “Os Pensadores”. Livro VII. Adaptado.
Sobre esse aspecto da filosofia do bispo de Hipona, considere as seguintes afirmações:
I. Como os maniqueístas, de quem sofreu forte influência, Agostinho afirmava a existência do Bem e do Mal e que os homens não eram culpados de ações classificadas como más. O mal lhes era inato, portanto, não havia culpa, mas poderiam obter a salvação da alma por intermédio da graça divina.
II. Para Agostinho, não se deveria atribuir a Deus a origem do Mal, visto que, como Sumo Bem, ele não o poderia criar. São os homens os responsáveis pela presença do Mal e cabe a estes fazerem uso de sua liberdade e escolherem entre a boa e a má ação.
III. Dispondo do livre arbítrio, o ser humano pode optar por bens inferiores. Mas o livre arbítrio não pode ser visto como um mal em si, pois foi Deus quem o criou. Ter recebido de Deus uma vontade livre é para o ser humano um grande bem. O mal é o mau uso desse grande bem.
É correto o que se afirma em
Pastas
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