Questões de Filosofia - Filosofia medieval - Patrística
58 Questões
Questão 44 14290204
FUVEST (USP) Conhecimento Gerais 2025/1Disponível em https://br.pinterest.com/.
"Quem negaria que os futuros ainda não são? Mas já está na mente a espera dos futuros. E quem negaria que os passados já não são? Todavia, ainda está na mente a memória dos passados. E quem negaria que o tempo presente não tem extensão temporal, porque passa em um instante? Todavia, perdura a atenção, pela qual o que está presente se encaminha para a ausência."
Agostinho de Hipona. Confissões.
Ao propor uma aproximação entre a fala da personagem Calvin no quadrinho e o trecho citado das Confissões de Agostinho, é possível encontrar semelhanças com relação à descrição do tempo e sua compreensão filosófica. Dentre as afirmativas a seguir, qual delas pode ser considerada verdadeira para ambos os casos?
Questão 30 8345549
FUVEST (USP) 2023“Mas não medimos os tempos que passam, quando os medimos pela sensibilidade. Quem pode medir os tempos passados que já não existem ou os futuros que ainda não chegaram? Só se alguém se atrever a dizer que pode medir o que não existe! Quando está decorrendo o tempo, pode percebê-lo e medi-lo. Quando, porém, já estiver decorrido, não o pode perceber nem medir, porque esse tempo já não existe”.
Santo Agostinho. Confissões.
O tempo físico e o tempo psicológico se diferenciam na medida em que o primeiro se firma na objetividade e o segundo, na subjetividade.
De acordo com os argumentos de Santo Agostinho, pode-se dizer que, no romance Angústia, de Graciliano Ramos, a passagem que melhor exprime a duração interior é:
Questão 82 12830560
UECE 2ª fase 2ª dia 2022/2Atente para o seguinte diálogo entre Agostinho de Hipona e Evódio, seu amigo e conterrâneo:
“Agostinho — Mas se julgamos com razão ser feliz o homem de boa vontade, não se deveria também, com boa razão, declarar ser infeliz aquele que possui vontade contrária a essa?
Evódio — Com muito boa razão.
Agostinho — Logo, que motivo existe para crer que devemos duvidar – mesmo se até o presente nunca tenhamos possuído aquela sabedoria – que é pela vontade que merecemos ser e levamos uma vida louvável e feliz; e pela mesma vontade, que levamos uma vida vergonhosa e infeliz?
Evódio — Constato que chegamos a essa conclusão fundamentando-nos em razões certas e inegáveis”.
AGOSTINHO. O livre arbítrio, III, 13, 28. Trad. bras. Assis Oliveira. São Paulo: Paulus, 1995.
Com base no diálogo acima e no que se sabe sobre o pensamento de Agostinho de Hipona, assinale a opção que completa corretamente o seguinte enunciado:
Que seja pela vontade que o homem se torne virtuoso e feliz e, igualmente, pela vontade que caia no vício e na infelicidade, isso significa que o homem
Questão 89 12401770
UECE 2ª Fase - 2º Dia 2021/1“[...] Se o homem carecesse de livre-arbítrio da vontade, como poderia existir esse bem, que consiste em manifestar a justiça, condenando os pecados e premiando as boas ações? Visto que a conduta desse homem não seria pecado nem boa ação, caso não fosse voluntária. Igualmente o castigo, como a recompensa, seria injusto, se o homem não fosse dotado de vontade livre.”
Santo Agostinho. O livre arbítrio, II, 1, 3. Trad. bras. Nair de Assis Oliveira. São Paulo: Paulus, 1995.
Considerando a citação acima e o seguinte trecho da mesma obra que afirma “não só possuímos o livrearbítrio da vontade, mas acontece ainda que é por ele que pecamos” (O livre arbítrio, II, 1, 1), é correto concluir que, dotados de livre-arbítrio, nós
Questão 27 7266288
PUC-PR Verão Demais Cursos 2021Leia o fragmento a seguir.
“Vejo já não ser mais preciso longos discursos para me convenceres do mesmo a respeito do homicídio, do sacrilégio e, enfim, de todos os outros pecados. Com efeito, é claro que em todas as espécies de ações más é a paixão que domina.”
SANTO AGOSTINHO. O livre-arbítrio. São Paulo: Paulus, 1995, p. 32.
Segundo Santo Agostinho, os homens maus se caracterizam pelo desejo de gozar de coisas que eles efetivamente não podem possuir.
Como Santo Agostinho entende a paixão? De acordo com o fragmento citado e com seus conhecimentos, analise as sentenças a seguir e assinale a alternativa CORRETA.
Questão 11 6916631
UFU 1° Dia 2021/2Santo Agostinho refletiu sobre as questões do ensino e do aprendizado, observando que os mestres têm grande importância no ensino porque, por meio de palavras, podem ensinar. No entanto, não bastam as palavras exteriores para o conhecimento verdadeiro, é preciso o auxílio do mestre interior, conforme afirma De Magistro:
“No que diz respeito a todas as coisas que compreendemos, não consultamos a voz de quem fala, a qual soa por fora, mas a verdade que dentro de nós preside a própria mente, incitados talvez pelas palavras a consultá-la. Quem é consultado, ensina verdadeiramente, e este é Cristo, que habita, como foi dito, no homem interior, isto é, a virtude incomutável de Deus e a sempiterna Sabedoria, que toda alma racional consulta, mas que se revela a cada um quanto é permitido pela sua própria boa ou má vontade.”
SANTO AGOSTINHO. De Magistro. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1987, Capítulo XI, p. 319.
De acordo com o trecho, deduz-se que o papel do ensinamento de mestres é
Pastas
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