Questões de Filosofia - Filosofia medieval - Patrística - Agostinho de Hipona
45 Questões
Questão 89 12401770
UECE 2ª Fase - 2º Dia 2021/1“[...] Se o homem carecesse de livre-arbítrio da vontade, como poderia existir esse bem, que consiste em manifestar a justiça, condenando os pecados e premiando as boas ações? Visto que a conduta desse homem não seria pecado nem boa ação, caso não fosse voluntária. Igualmente o castigo, como a recompensa, seria injusto, se o homem não fosse dotado de vontade livre.”
Santo Agostinho. O livre arbítrio, II, 1, 3. Trad. bras. Nair de Assis Oliveira. São Paulo: Paulus, 1995.
Considerando a citação acima e o seguinte trecho da mesma obra que afirma “não só possuímos o livrearbítrio da vontade, mas acontece ainda que é por ele que pecamos” (O livre arbítrio, II, 1, 1), é correto concluir que, dotados de livre-arbítrio, nós
Questão 27 7266288
PUC-PR Verão Demais Cursos 2021Leia o fragmento a seguir.
“Vejo já não ser mais preciso longos discursos para me convenceres do mesmo a respeito do homicídio, do sacrilégio e, enfim, de todos os outros pecados. Com efeito, é claro que em todas as espécies de ações más é a paixão que domina.”
SANTO AGOSTINHO. O livre-arbítrio. São Paulo: Paulus, 1995, p. 32.
Segundo Santo Agostinho, os homens maus se caracterizam pelo desejo de gozar de coisas que eles efetivamente não podem possuir.
Como Santo Agostinho entende a paixão? De acordo com o fragmento citado e com seus conhecimentos, analise as sentenças a seguir e assinale a alternativa CORRETA.
Questão 11 6916631
UFU 1° Dia 2021/2Santo Agostinho refletiu sobre as questões do ensino e do aprendizado, observando que os mestres têm grande importância no ensino porque, por meio de palavras, podem ensinar. No entanto, não bastam as palavras exteriores para o conhecimento verdadeiro, é preciso o auxílio do mestre interior, conforme afirma De Magistro:
“No que diz respeito a todas as coisas que compreendemos, não consultamos a voz de quem fala, a qual soa por fora, mas a verdade que dentro de nós preside a própria mente, incitados talvez pelas palavras a consultá-la. Quem é consultado, ensina verdadeiramente, e este é Cristo, que habita, como foi dito, no homem interior, isto é, a virtude incomutável de Deus e a sempiterna Sabedoria, que toda alma racional consulta, mas que se revela a cada um quanto é permitido pela sua própria boa ou má vontade.”
SANTO AGOSTINHO. De Magistro. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1987, Capítulo XI, p. 319.
De acordo com o trecho, deduz-se que o papel do ensinamento de mestres é
Questão 92 12538569
UECE 2ª Fase - 2º Dia 2020/1Relacione, corretamente, as definições sobre o papel do poder político ou do Estado, com seus respectivos pensadores, numerando os parênteses abaixo, de acordo com a seguinte indicação:
1. Karl Marx
2. John Locke
3. Thomas Hobbes
4. Agostinho de Hipona
( ) Poder político do Estado, como resultante de um pacto de consentimento, constituído para consolidar os direitos naturais e individuais de cada homem.
( ) Poder do Estado, como poder de origem espiritual, voltado às necessidades mundanas e à vigilância da retidão dos indivíduos.
( ) Poder político do Estado, originário da necessidade de um grupo manter seu domínio econômico, pelo domínio político, sobre outros grupos.
( ) Poder político do Estado, com poder absoluto, fruto da renúncia de direitos naturais originários e garantidores da paz.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Questão 44 7166558
UNIMONTES 3° Etapa Socias 2020INSTRUÇÃO: Leia o fragmento de texto a seguir para responder à questão.
“O homem tem o poder de escolher um ato ou não, independentemente das forças que o constrangem. Ser livre é decidir e agir como se quer, sem qualquer determinação causal, quer seja exterior (ambiente em que se vive), quer seja interior (desejos, caráter). Mesmo admitindo que essas forças existam, o ato livre pertence a uma esfera em que se perfaz a liberdade humana. Ser livre é ser incausado”.
Fonte: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1986. p. 316.
A questão do livre-arbítrio (do latim liberum arbitrium) foi muito debatida no período da Idade Média e nos séculos XVI e XVII, de modo específico no tocante à possível incompatibilidade entre a onipotência divina e a liberdade humana, embora alguns pensadores não admitam que ambas sejam incompatíveis.
Considerando esse tema, sobre o livre-arbítrio, pode-se afirmar:
Questão 47 3673703
ENEM Digital 1° Dia 2020Sem negar que Deus prevê todos os acontecimentos futuros, entretanto, nós queremos livremente aquilo que queremos. Porque, se o objeto da presciência divina é a nossa vontade, é essa mesma vontade assim prevista que se realizará. Haverá, pois, um ato de vontade livre, já que Deus vê esse ato livre com antecedência.
SANTO AGOSTINHO. O livre-arbítrio. São Paulo: Paulus, 1995 (adaptado).
Essa discussão, proposta pelo filósofo Agostinho de Hipona (354-430), indica que a liberdade humana apresenta uma
Pastas
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