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Acesse GrátisQuestões de Filosofia - Filosofia moderna
Questão 34 6637780
UFGD 2022No curta-metragem Meu Amigo Nietzsche, dirigido por Fáuston da Silva, o estudante Lucas, personagem principal da trama, experimenta o dilema de não ter um bom desempenho em leitura. De acordo com sua professora, caso não se esforce o suficiente, poderá “repetir o ano”. Sua trajetória de “fracasso” é interrompida após encontrar por acaso em um lixão um dos livros do filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche, Assim falou Zaratustra (1883). Do mesmo modo que o personagem central da obra nietzscheana, Lucas vive a desconfiança daqueles que estão em seu entorno.
Levando em consideração o curta, bem como os pressupostos da filosofia de Nietzsche e o título do livro, assinale a alternativa que expressa o sentido da principal descoberta de Lucas.
Questão 11 6195739
UEA-Específico Humanas 2018Se a tragédia havia absorvido e assimilado todas as formas de arte antecedentes, o mesmo se pode dizer do diálogo platônico. Mistura de todos os estilos e de todas as formas precedentes, o diálogo oscila entre a narrativa, o lirismo e o drama, entre a prosa e a poesia. Platão conseguiu realmente legar à posteridade o modelo de uma obra de arte nova, o do “romance”. Neste gênero literário, a poesia existe gradualmente subordinada à filosofia e durante muitos séculos, mais tarde, a mesma filosofia esteve subordinada à teologia.
(Friedrich Wilhelm Nietzsche. A origem da tragédia, 2004. Adaptado.)
Pode-se exemplificar o argumento sobre a submissão da filosofia à teologia, com
Questão 93 305884
UnB 2018/1Texto I
[1] No filme Eu, Robô, um policial encarregado de
investigar o assassinato de um humano supostamente cometido
por uma máquina interroga um robô. Esse policial demonstra,
[4] desde o início do filme, uma atitude de reprovação em relação
ao desenvolvimento tecnológico dessas máquinas. Na cena do
interrogatório, ocorre o seguinte diálogo entre o policial e o robô.
[7] Policial: Por que se escondeu na cena do crime?
Robô: Eu tive medo.
Policial: Robôs não sentem medo. Eles não sentem nada. Não
[10] sentem fome, não sentem sono.
Robô: Eu tenho. E tenho até mesmo sonhos.
Policial: Seres humanos é que têm sonhos. Até cães têm
[13] sonhos. Você não. Você é só uma máquina. Uma imitação da
vida. Um robô consegue compor uma sinfonia? Um robô
consegue pintar uma bela obra-prima?
[16] Robô: Você consegue?
(O policial fica em silêncio, constrangido).
Texto II
[1] É preciso estender os dedos, completamente, nessa
direção e fazer o ensaio de captar essa assombrosa finesse —
de que o valor da vida não pode ser avaliado. Por um vivente
[4] não, porque este é parte interessada, e até mesmo objeto de
litígio, e não juiz; por um morto não, por outra razão. Da parte
de um filósofo, ver no valor da vida um problema permanece,
[7] dessa forma, até mesmo uma objeção contra ele, um ponto de
interrogação diante de sua sabedoria, uma falta de sabedoria.
F Nietzsche Crepúsculo dos ídolos O problema de Sócrates, #2
Tendo como referência os fragmentos de texto apresentados e considerando as noções filosóficas de natureza humana e a noção de vida em Nietzsche, julgue o item seguinte.
O conceito filosófico de humano, contrariamente a outros conceitos da filosofia, conserva estabilidade ao longo da história, pois sempre esteve relacionado à dimensão biológica que define os seres humanos como espécie.
Questão 8 7026351
UFU Tipo 2 2017/2Nietzsche escreveu:
E vede! Apolo não podia viver sem Dionísio! O “titânico” e o “bárbaro” eram no fim de contas, precisamente uma necessidade tal como o apolíneo!
NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. Tradução de J. Guinsburg. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 38.
Assinale a alternativa que descreve corretamente o dionisíaco e o apolíneo.
Questão 7 177759
UnB 1° Dia 2016Moral para médicos — O doente é um parasita da sociedade. Em certo estado, é indecente viver mais tempo. Prosseguir vegetando em covarde dependência de médicos e tratamentos, depois que o sentido da vida, o direito à vida foi embora, deveria acarretar um profundo desprezo na sociedade. Os médicos, por sua vez, deveriam ser os intermediários desse desprezo — não apresentando receitas, mas a cada dia uma dose de nojo a seus pacientes… Criar uma nova responsabilidade, a do médico, para todos os casos em que o supremo interesse da vida, da vida ascendente, exige a mais implacável supressão e rejeição da vida que degenera. Morrer orgulhosamente, quando não é mais possível viver orgulhosamente. A morte escolhida livremente: de modo que ainda seja possível uma real despedida, em que ainda esteja ali aquele que se despede. A questão, aqui, desafiando todas as covardias do preconceito, é estabelecer, antes de tudo, a apreciação correta, ou seja, fisiológica, da chamada morte natural. A morte nas condições mais desprezíveis é uma morte não livre, uma morte no tempo errado, uma morte covarde. Por amor à vida, deveria ser desejada outra morte, livre, consciente, sem acaso, sem assalto…
Friedrich Nietzsche. 100 aforismos sobre o amor e a morte. Companhia das Letras, s. d. (com adaptações).
A partir da filosofia de Nietzsche e tomando como referência inicial o texto acima, julgue o item.
Para Nietzsche, “a morte covarde” decorreria de uma tentativa de se atribuir sentido à vida, independentemente do contexto, contrariando-se e negando-se sua natureza trágica, caótica e desprovida de certezas e de segurança.
Questão 11 101077
ENEM 1° Dia 2015A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levâ-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e favulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: Tudo é um.
NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento de filosofia entre os gregos?