Questões de Filosofia - Filosofia contemporânea
353 Questões
Questão 33 14583960
Unioeste 2° Etapa Tarde 2025Leia o trecho a seguir:
(...) as artes foram submetidas a uma nova servidão: as regras do mercado capitalista e a ideologia da in dústria cultural, baseada na ideia e na prática do con sumo de “produtos culturais” fabricados em série. As obras de arte são mercadorias, como tudo o que existe no capitalismo.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia, 2000, p.422.
Os filósofos alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer examinaram os efeitos da tecnologia, impulsionados pela Revolução Industrial e pelo capitalismo sobre o universo das artes. Os autores definiram a Indústria Cultural como um sistema político e econômico voltado para a produção de bens culturais como mercadorias, além de atuar como uma estratégia de controle social.
Com base nessa discussão, que trata do modo como se produz arte e cultura e o modo como são consumidas, assinale a alternativa CORRETA.
Questão 15 14567638
Unioeste 1° Etapa Manhã 2025EDUCAÇÃO E CULTURA VISUAL: COMO AS IMAGENS INFLUENCIAM O IDEÁRIO COLETIVO
Em uma sociedade cada vez mais midiatizada e imagética, é comum a leitura de imagens trazer senti do para a vida cotidiana. Com o avanço das tecnologias e a população com menos tempo para conseguir conciliar suas atividades, associada à praticidade oferecida pelas mídias digitais, estamos cada vez mais inseridos em uma cultura visual. Assim, a pergunta que fica é: qual é o valor da imagem? E quais as suas contribuições para o ensino?
“As imagens nos educam desde cedo, uma vez que estamos expostos a elas cotidianamente e durante toda a nossa existência, o que nos constitui como uma sociedade imagética”, avalia o professor do Departamento de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Anderson Ferrari.
Como forma de exemplificar a ideia, o docente relembra uma história de sua infância: em um shopping acompanhado da mãe, ficou diante da loja de uma famosa rede de restaurantes fast food. Mesmo não sendo alfabetizado, conseguiu identificar a marca e entender que aquele era um espaço de alimentação.
“A criança não sabe ler mas identifica a imagem não somente pelas letras, mas todo o conjunto do letreiro que vai constituir a informação e que se relaciona com outros espaços (as propagandas de TV, por exemplo) que educaram aquela criança para entender que ali é um espaço de alimentação.”
Ferrari usa como referência o filósofo francês Michel Foucault (1926-1984), um autor que não discutiu a cultura visual, mas sim os modos de subjetivação do sujeito, processo influenciado pelo repertório de imagens disponíveis. “Foucault vai perseguir, ao longo da sua trajetória de investigação, uma única pergunta: como nos tornamos o que somos?”
Essas imagens são distribuídas, formam noções sobre o mundo, e não são neutras, como aponta a professora do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Aline Nunes. De acordo com a docente, é possível entender que as imagens são produtos, frutos de criações advindas de diferentes contextos e áreas de conhecimento, por exemplo.
“As imagens são produtoras de discursos e efeitos nos sujeitos que se colocam em diálogo com elas, intencionalmente ou não. E, neste caso, esses efeitos corroboram para que nossas ideias e modos de ser, pertencer e atuar no mundo se efetuem.”
https://www2.ufjf.br/noticias/2024/05/09/educacao-e-cultura-visual-como-as-imagens-influenciam-o-ideario-coletivo/ (Texto adaptado).
Segundo o texto, é CORRETO afirmar que as imagens
Questão 12 14567631
Unioeste 1° Etapa Manhã 2025EDUCAÇÃO E CULTURA VISUAL: COMO AS IMAGENS INFLUENCIAM O IDEÁRIO COLETIVO
Em uma sociedade cada vez mais midiatizada e imagética, é comum a leitura de imagens trazer senti do para a vida cotidiana. Com o avanço das tecnologias e a população com menos tempo para conseguir conciliar suas atividades, associada à praticidade oferecida pelas mídias digitais, estamos cada vez mais inseridos em uma cultura visual. Assim, a pergunta que fica é: qual é o valor da imagem? E quais as suas contribuições para o ensino?
“As imagens nos educam desde cedo, uma vez que estamos expostos a elas cotidianamente e durante toda a nossa existência, o que nos constitui como uma sociedade imagética”, avalia o professor do Departamento de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Anderson Ferrari.
Como forma de exemplificar a ideia, o docente relembra uma história de sua infância: em um shopping acompanhado da mãe, ficou diante da loja de uma famosa rede de restaurantes fast food. Mesmo não sendo alfabetizado, conseguiu identificar a marca e entender que aquele era um espaço de alimentação.
“A criança não sabe ler mas identifica a imagem não somente pelas letras, mas todo o conjunto do letreiro que vai constituir a informação e que se relaciona com outros espaços (as propagandas de TV, por exemplo) que educaram aquela criança para entender que ali é um espaço de alimentação.”
Ferrari usa como referência o filósofo francês Michel Foucault (1926-1984), um autor que não discutiu a cultura visual, mas sim os modos de subjetivação do sujeito, processo influenciado pelo repertório de imagens disponíveis. “Foucault vai perseguir, ao longo da sua trajetória de investigação, uma única pergunta: como nos tornamos o que somos?”
Essas imagens são distribuídas, formam noções sobre o mundo, e não são neutras, como aponta a professora do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Aline Nunes. De acordo com a docente, é possível entender que as imagens são produtos, frutos de criações advindas de diferentes contextos e áreas de conhecimento, por exemplo.
“As imagens são produtoras de discursos e efeitos nos sujeitos que se colocam em diálogo com elas, intencionalmente ou não. E, neste caso, esses efeitos corroboram para que nossas ideias e modos de ser, pertencer e atuar no mundo se efetuem.”
https://www2.ufjf.br/noticias/2024/05/09/educacao-e-cultura-visual-como-as-imagens-influenciam-o-ideario-coletivo/ (Texto adaptado).
Ao relembrar a história da sua infância, o docente Anderson Ferrari
Questão 10 14567593
Unioeste 1° Etapa Manhã 2025EDUCAÇÃO E CULTURA VISUAL: COMO AS IMAGENS INFLUENCIAM O IDEÁRIO COLETIVO
Em uma sociedade cada vez mais midiatizada e imagética, é comum a leitura de imagens trazer senti do para a vida cotidiana. Com o avanço das tecnologias e a população com menos tempo para conseguir conciliar suas atividades, associada à praticidade oferecida pelas mídias digitais, estamos cada vez mais inseridos em uma cultura visual. Assim, a pergunta que fica é: qual é o valor da imagem? E quais as suas contribuições para o ensino?
“As imagens nos educam desde cedo, uma vez que estamos expostos a elas cotidianamente e durante toda a nossa existência, o que nos constitui como uma sociedade imagética”, avalia o professor do Departamento de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Anderson Ferrari.
Como forma de exemplificar a ideia, o docente relembra uma história de sua infância: em um shopping acompanhado da mãe, ficou diante da loja de uma famosa rede de restaurantes fast food. Mesmo não sendo alfabetizado, conseguiu identificar a marca e entender que aquele era um espaço de alimentação.
“A criança não sabe ler mas identifica a imagem não somente pelas letras, mas todo o conjunto do letreiro que vai constituir a informação e que se relaciona com outros espaços (as propagandas de TV, por exemplo) que educaram aquela criança para entender que ali é um espaço de alimentação.”
Ferrari usa como referência o filósofo francês Michel Foucault (1926-1984), um autor que não discutiu a cultura visual, mas sim os modos de subjetivação do sujeito, processo influenciado pelo repertório de imagens disponíveis. “Foucault vai perseguir, ao longo da sua trajetória de investigação, uma única pergunta: como nos tornamos o que somos?”
Essas imagens são distribuídas, formam noções sobre o mundo, e não são neutras, como aponta a professora do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Aline Nunes. De acordo com a docente, é possível entender que as imagens são produtos, frutos de criações advindas de diferentes contextos e áreas de conhecimento, por exemplo.
“As imagens são produtoras de discursos e efeitos nos sujeitos que se colocam em diálogo com elas, intencionalmente ou não. E, neste caso, esses efeitos corroboram para que nossas ideias e modos de ser, pertencer e atuar no mundo se efetuem.”
https://www2.ufjf.br/noticias/2024/05/09/educacao-e-cultura-visual-como-as-imagens-influenciam-o-ideario-coletivo/ (Texto adaptado).
Em relação ao texto é CORRETO afirmar que
Questão 70 14539553
UECE 1ª Fase 2025/1“André Rebouças, descendente direto do radicalismo filosófico do liberalismo, não se fixa, ao contrário da maioria esmagadora dos liberais brasileiros do seu tempo e do que lhe sucedeu, na questão da livre iniciativa e do livre mercado, transitando dela, sem perder sua identidade de origem, para a questão social, com a abolição e a luta pela liberação do acesso à terra.”
VIANNA, Luís Werneck. Apresentação do livro de CARVALHO, Maria Alice Rezende de. O quinto século: André Rebouças e a construção do Brasil. Rio de janeiro: Revan, 1998. Adaptado.
Com base na apresentação da posição filosófica de André Rebouças (1838-1898), é correto afirmar que
Questão 40 14516707
UPE 3ª Fase 1º Dia SSA 2024Leia os seguintes trechos de textos dos autores Karl Marx e Pierre-Joseph Proudhon.
A propriedade privada nos tornou tão estúpidos e limitados que um objeto só é nosso quando o possuímos, quando existe para nós como capital ou quando é imediatamente comido, bebido, vestido, habitado etc., em suma, usado por nós.
MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004. p. 108.
A propriedade é um roubo! [...] A propriedade é o direito de gozar e dispor das coisas da maneira mais absoluta; o domínio do homem sobre a coisa é o domínio de sua vontade sobre a vontade alheia.
PROUDHON, Pierre-Joseph. O que é a propriedade? São Paulo: Martins Fontes, 1988. p. 23.
Com base nos textos, assinale a alternativa que apresenta uma semelhança entre o pensamento de Marx e o de Proudhon.
Pastas
06