Questões de Filosofia - Filosofia contemporânea - Pós-estruturalismo - Michel Foucault
52 Questões
Questão 15 14567638
Unioeste 1° Etapa Manhã 2025EDUCAÇÃO E CULTURA VISUAL: COMO AS IMAGENS INFLUENCIAM O IDEÁRIO COLETIVO
Em uma sociedade cada vez mais midiatizada e imagética, é comum a leitura de imagens trazer senti do para a vida cotidiana. Com o avanço das tecnologias e a população com menos tempo para conseguir conciliar suas atividades, associada à praticidade oferecida pelas mídias digitais, estamos cada vez mais inseridos em uma cultura visual. Assim, a pergunta que fica é: qual é o valor da imagem? E quais as suas contribuições para o ensino?
“As imagens nos educam desde cedo, uma vez que estamos expostos a elas cotidianamente e durante toda a nossa existência, o que nos constitui como uma sociedade imagética”, avalia o professor do Departamento de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Anderson Ferrari.
Como forma de exemplificar a ideia, o docente relembra uma história de sua infância: em um shopping acompanhado da mãe, ficou diante da loja de uma famosa rede de restaurantes fast food. Mesmo não sendo alfabetizado, conseguiu identificar a marca e entender que aquele era um espaço de alimentação.
“A criança não sabe ler mas identifica a imagem não somente pelas letras, mas todo o conjunto do letreiro que vai constituir a informação e que se relaciona com outros espaços (as propagandas de TV, por exemplo) que educaram aquela criança para entender que ali é um espaço de alimentação.”
Ferrari usa como referência o filósofo francês Michel Foucault (1926-1984), um autor que não discutiu a cultura visual, mas sim os modos de subjetivação do sujeito, processo influenciado pelo repertório de imagens disponíveis. “Foucault vai perseguir, ao longo da sua trajetória de investigação, uma única pergunta: como nos tornamos o que somos?”
Essas imagens são distribuídas, formam noções sobre o mundo, e não são neutras, como aponta a professora do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Aline Nunes. De acordo com a docente, é possível entender que as imagens são produtos, frutos de criações advindas de diferentes contextos e áreas de conhecimento, por exemplo.
“As imagens são produtoras de discursos e efeitos nos sujeitos que se colocam em diálogo com elas, intencionalmente ou não. E, neste caso, esses efeitos corroboram para que nossas ideias e modos de ser, pertencer e atuar no mundo se efetuem.”
https://www2.ufjf.br/noticias/2024/05/09/educacao-e-cultura-visual-como-as-imagens-influenciam-o-ideario-coletivo/ (Texto adaptado).
Segundo o texto, é CORRETO afirmar que as imagens
Questão 12 14567631
Unioeste 1° Etapa Manhã 2025EDUCAÇÃO E CULTURA VISUAL: COMO AS IMAGENS INFLUENCIAM O IDEÁRIO COLETIVO
Em uma sociedade cada vez mais midiatizada e imagética, é comum a leitura de imagens trazer senti do para a vida cotidiana. Com o avanço das tecnologias e a população com menos tempo para conseguir conciliar suas atividades, associada à praticidade oferecida pelas mídias digitais, estamos cada vez mais inseridos em uma cultura visual. Assim, a pergunta que fica é: qual é o valor da imagem? E quais as suas contribuições para o ensino?
“As imagens nos educam desde cedo, uma vez que estamos expostos a elas cotidianamente e durante toda a nossa existência, o que nos constitui como uma sociedade imagética”, avalia o professor do Departamento de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Anderson Ferrari.
Como forma de exemplificar a ideia, o docente relembra uma história de sua infância: em um shopping acompanhado da mãe, ficou diante da loja de uma famosa rede de restaurantes fast food. Mesmo não sendo alfabetizado, conseguiu identificar a marca e entender que aquele era um espaço de alimentação.
“A criança não sabe ler mas identifica a imagem não somente pelas letras, mas todo o conjunto do letreiro que vai constituir a informação e que se relaciona com outros espaços (as propagandas de TV, por exemplo) que educaram aquela criança para entender que ali é um espaço de alimentação.”
Ferrari usa como referência o filósofo francês Michel Foucault (1926-1984), um autor que não discutiu a cultura visual, mas sim os modos de subjetivação do sujeito, processo influenciado pelo repertório de imagens disponíveis. “Foucault vai perseguir, ao longo da sua trajetória de investigação, uma única pergunta: como nos tornamos o que somos?”
Essas imagens são distribuídas, formam noções sobre o mundo, e não são neutras, como aponta a professora do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Aline Nunes. De acordo com a docente, é possível entender que as imagens são produtos, frutos de criações advindas de diferentes contextos e áreas de conhecimento, por exemplo.
“As imagens são produtoras de discursos e efeitos nos sujeitos que se colocam em diálogo com elas, intencionalmente ou não. E, neste caso, esses efeitos corroboram para que nossas ideias e modos de ser, pertencer e atuar no mundo se efetuem.”
https://www2.ufjf.br/noticias/2024/05/09/educacao-e-cultura-visual-como-as-imagens-influenciam-o-ideario-coletivo/ (Texto adaptado).
Ao relembrar a história da sua infância, o docente Anderson Ferrari
Questão 10 14567593
Unioeste 1° Etapa Manhã 2025EDUCAÇÃO E CULTURA VISUAL: COMO AS IMAGENS INFLUENCIAM O IDEÁRIO COLETIVO
Em uma sociedade cada vez mais midiatizada e imagética, é comum a leitura de imagens trazer senti do para a vida cotidiana. Com o avanço das tecnologias e a população com menos tempo para conseguir conciliar suas atividades, associada à praticidade oferecida pelas mídias digitais, estamos cada vez mais inseridos em uma cultura visual. Assim, a pergunta que fica é: qual é o valor da imagem? E quais as suas contribuições para o ensino?
“As imagens nos educam desde cedo, uma vez que estamos expostos a elas cotidianamente e durante toda a nossa existência, o que nos constitui como uma sociedade imagética”, avalia o professor do Departamento de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Anderson Ferrari.
Como forma de exemplificar a ideia, o docente relembra uma história de sua infância: em um shopping acompanhado da mãe, ficou diante da loja de uma famosa rede de restaurantes fast food. Mesmo não sendo alfabetizado, conseguiu identificar a marca e entender que aquele era um espaço de alimentação.
“A criança não sabe ler mas identifica a imagem não somente pelas letras, mas todo o conjunto do letreiro que vai constituir a informação e que se relaciona com outros espaços (as propagandas de TV, por exemplo) que educaram aquela criança para entender que ali é um espaço de alimentação.”
Ferrari usa como referência o filósofo francês Michel Foucault (1926-1984), um autor que não discutiu a cultura visual, mas sim os modos de subjetivação do sujeito, processo influenciado pelo repertório de imagens disponíveis. “Foucault vai perseguir, ao longo da sua trajetória de investigação, uma única pergunta: como nos tornamos o que somos?”
Essas imagens são distribuídas, formam noções sobre o mundo, e não são neutras, como aponta a professora do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Aline Nunes. De acordo com a docente, é possível entender que as imagens são produtos, frutos de criações advindas de diferentes contextos e áreas de conhecimento, por exemplo.
“As imagens são produtoras de discursos e efeitos nos sujeitos que se colocam em diálogo com elas, intencionalmente ou não. E, neste caso, esses efeitos corroboram para que nossas ideias e modos de ser, pertencer e atuar no mundo se efetuem.”
https://www2.ufjf.br/noticias/2024/05/09/educacao-e-cultura-visual-como-as-imagens-influenciam-o-ideario-coletivo/ (Texto adaptado).
Em relação ao texto é CORRETO afirmar que
Questão 60 14094451
UnB - PAS 2024/3Na formulação de Foucault, o biopoder parece funcionar segregando as pessoas que devem morrer daqueles que devem viver. Dado que funciona com base numa divisão entre vivos e mortos, esse poder é definido em relação ao campo biológico, do qual assume o controle e em que você se inscreveu. Este controle pressupõe a distribuição da espécie humana em diferentes grupos, a subdivisão da população em subgrupos e o estabelecimento de uma ruptura biológica entre si. É o que Foucault rotula com o termo (aparentemente familiar) “racismo”.
O terror não está ligado à utópica crença no poder irrestrito da razão humana. Também está claramente relacionado com diferentes relatos de dominação e emancipação, que confiaram principalmente concepções de verdade e erro, do “real” e do simbólico, herdado do Iluminismo.
Achille Mbembe. Necropolítica (com adaptações).
Com base na obra Necropolítica, de Achille Mb emb e, e no trecho precedente, dela extraído, julgue o item
Em sua obra Necropolítica, Achille Mbembe
Questão 58 13448558
ENEM PPL 1º Dia (Azul – Reaplicação) 2023TEXTO I
O dispositivo panóptico organiza unidades espaciais que permitem ver sem parar e reconhecer imediatamente. Em suma, o princípio da masmorra é invertido; ou antes, de suas três funções — trancar, privar de luz e esconder — só se conserva a primeira e suprimem-se as outras duas. A visibilidade é uma armadilha. Fazer com que a vigilância seja permanente em seus efeitos, mesmo se é descontínua em sua ação; que a perfeição do poder tenda a tornar inútil a atualidade de seu exercício; que esse aparelho arquitetural seja uma máquina de criar e sustentar uma relação de poder independente daquele que o exerce.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987 (adaptado).
TEXTO II
LAERTE. Disponível em: www.laerte.art.br. Acesso em: 25 nov. 2021.
O objetivo do modelo de vigilância descrito nos textos I e II aponta para o(a)
Questão 112 12875720
UECE 2ª fase 2ª dia 2022/2Para Michel Foucault (1926-1986), o poder disciplinar é uma espécie de controle sobre os corpos dos indivíduos. É, na verdade, um micropoder que se gesta nas sociedades modernas para constituir corpos dóceis para o domínio político e úteis para o trabalho. Existem, assim, instituições que foram planejadas para a reprodução social desse tipo de micropoder que Foucault denomina, também, de biopoder, uma vez que impõe controles sobre os corpos das pessoas. Instituições que são eficientes no controle do espaço físico e do tempo e que possuem praticamente uma semelhança física nas suas estruturas arquitetônicas gerais como corredores, salas, portas e ambientes que limitam a movimentação e possuem, às vezes, rígidos horários de funcionamento para que esse tipo de poder seja, assim, reproduzido.
A partir do enunciado acima, é correto dizer que são exemplos de instituições que reproduzem o micropoder:
Pastas
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