Questões de Filosofia - Filosofia contemporânea -
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O filósofo argentino Henrique Dussel (1934-2023), falecido há algumas semanas, retoma uma importante passagem de um artigo de Immanuel Kant chamado O que é o iluminismo (1784):
“O iluminismo é a saída por si mesma da humanidade de um estado de menoridade culpável [...] A preguiça e a covardia são as causas pelas quais grande parte da humanidade permanece prazerosamente nesse estado de imaturidade”.
Dussel faz o seguinte comentário a essa passagem:
“Para Kant, a ‘imaturidade’ ou ‘menoridade’ é culpada. A ‘preguiça’ e a ‘covardia’ constituem a causa desse ethos existencial. Hoje devemos fazer a Kant essa pergunta: um africano na África ou um escravo nos Estados Unidos no século XVIII, um indígena no México ou um mestiço latinoamericano depois, devem ser considerados nesse estado de menoridade culpada?”
(Henrique Dussel. 1492: O encobrimento do Outro. (A origem do “mito da modernidade”). Petrópolis: Vozes, 1993, p. 17.)
Considerando as duas passagens citadas, a de Kant e a de Dussel, é correto dizer que a pergunta deste último àquele primeiro pretende
Atente para o seguinte excerto adaptado da obra de Walter Benjamin: “[...] se a utilização própria das forças produtivas é impedida pelas relações sociais, então o desenvolvimento dos recursos técnicos, dos ritmos de produção, das fontes de energia leva a uma utilização não própria delas; em consequência, essa utilização é encontrada na guerra. [...] A guerra imperialista é determinada, em seus traços mais terríveis, pela discrepância entre os poderosos meios de produção e sua insuficiente utilização no processo de produção em outras palavras pelo desemprego e pela falta de mercados”.
(Walter Benjamin. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Porto Alegre: Zouk, 2012, p. 121. Adaptado.)
Essa explicação de Walter Benjamin para a guerra, ao apoiar-se na contradição entre forças produtivas e relações de produção, expressa uma concepção
Em março deste ano completaram 150 anos do acontecimento histórico conhecido como Comuna de Paris. Numa obra em que analisa este acontecimento do qual foi contemporâneo, Karl Marx afirmou: “Mas o proletariado não pode, como fizeram as classes dominantes e suas diversas frações em suas sucessivas horas de triunfo, simplesmente se contentar em apoderar-se do aparelho estatal existente e dirigi-lo como se apresenta para seus próprios fins. A primeira condição para a manutenção do poder político é transformar a máquina existente e destruir este instrumento de dominação de classe”.
Marx, K. A Guerra Civil na França. In: Marx, K. e Engels, F. Textos, vol. I. São Paulo: Edições Sociais, 1986.
Segundo a citação acima acerca da concepção de Marx sobre o Estado na Comuna de Paris (1871), é correto afirmar que
Atente para o seguinte trecho, que apresenta o pensamento de Karl Marx sobre a realidade:
“O concreto é concreto porque é a síntese de muitas determinações, unidade do diverso. Por isso o concreto aparece no pensamento como resultado, não como ponto de partida efetivo. Por isso é que Hegel caiu na ilusão de conceber o real como resultado do pensamento que se sintetiza a si e se move por si mesmo. Mas este não é de modo nenhum o processo da gênese do próprio concreto”.
MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos e outros textos. Os Pensadores. São Paulo: Abril cultural, 1978. Adaptado.
Sobre a forma como Karl Marx entendia o seu método de análise da realidade, é correto afirmar que
No modo de produção capitalista, o Estado é um instrumento de dominação de uma classe social sobre toda a sociedade. A classe dominante detém o poder do Estado, em outros termos e, em consequência disso, o regime político é definido por esta classe social na direção do poder estatal. Assim sendo, em uma sociedade capitalista, um regime democrático com supostas instituições livres, leis e normas imparciais é meramente uma fachada que encobre o domínio social, cultural e político da classe dominante. O Estado, em síntese, é um aparelho ideológico de governança da classe dominante que dirige um regime social e político cheio de antagonismos de uma estrutura social contraditória.
Considerando o raciocínio apresentado no enunciado acima, assinale a afirmação verdadeira.
“Cada um dos estádios de desenvolvimento da burguesia foi acompanhado de um correspondente progresso político. [...] Ela conquistou, por fim, desde o estabelecimento da grande indústria e do mercado mundial, a dominação política exclusiva no moderno Estado representativo. O moderno poder de Estado é apenas uma comissão que administra os negócios comuns de toda a classe burguesa”.
Karl Marx e Friedrich Engels. Manifesto do partido comunista. Trad. de José Barata Moura. Lisboa: Avante, 1997. – Adaptado.
É correto afirmar que, para Marx e Engels,
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