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Acesse GrátisQuestões de Filosofia - Temática
Questão 80 6752224
UECE 2° Fase 2° Dia 2022É costumeiro dizer ou é próprio do senso comum afirmar que gosto não se discute. Porém, Souza (2018), ao estudar e pesquisar sobre a categoria “ralé brasileira”, procurou classificar e identificar as razões e as lógicas sociais que fazem com que, na estrutura social de classes do Brasil, as pessoas das classes mais baixas não compartilhem do “privilégio estético” ou do “bom gosto” daqueles que alegam tê-lo ao possuir a “capacidade cognitiva” para fruir, entender e apreciar, por exemplo, música clássica, um quadro de Picasso ou um “bom vinho”. E é importante frisar que esta compreensão sociológica não aponta simplesmente para questões de cunho subjetivo ou de opiniões individuais e gostos pessoais, mas para formas ou modelos de explicar a desigualdade social no Brasil.
SOUZA, Jessé. A ralé brasileira: quem é e como vive. 3ª ed. ampliada. São Paulo: Editora Contracorrente, 2018.
A partir do exposto, é correto afirmar que
Questão 42 5582503
UFPR 2021O livro X da obra A República é, em grande parte, dedicado aos poetas em geral e a Homero em particular.
Tendo em vista os argumentos desenvolvidos nesse livro, é correto afirmar que, para Platão:
Questão 89 6322765
UNICENTRO 2020Por que é bela a arte? Por que é inútil. Porque é feia a vida? Por que é toda fins e propósitos e intenções. (Fernando Pessoa)
De acordo com o pensamento de Fernando Pessoa,
Questão 64 603370
UNICENTRO 2019Podemos dizer que, no contexto da chamada “modernidade”, em seu conceito filosófico, a ciência passa a gozar de grande prestígio como forma de conhecimento rigoroso. Vários estudiosos de epistemologia afirmaram que, nesse período, as diferentes formas de conhecimento passaram a almejar a condição de ciência. Por volta de 1750, Baumgarten falou de uma “ciência da arte e do belo”. Tal definição tornou-se clássica para designar uma das formas de expressão do saber construído pela humanidade. Escolha abaixo a alternativa que corresponde à forma de conhecimento referida por Baumgarten.
Questão 70 316317
ENEM 2ª Aplicação - 1° Dia 2017A crítica é uma questão de distância certa. O olhar hoje mais essencial, o olho mercantil que penetra no coração das coisas, chama-se propaganda. Esta arrasa o espaço livre da contemplação e aproxima tanto as coisas, coloca-as tão debaixo do nariz quanto o automóvel que sai da tela de cinema e cresce, gigantesco, tremeluzindo em direção a nós. E, do mesmo modo que o cinema não oferece móveis e fachadas a uma observação crítica completa, mas dá apenas a sua espetacular, rígida e repentina proximidade, também a propaganda autêntica transporta as coisas para primeiro plano e tem um ritmo que corresponde ao de um bom filme.
BENJAMIN, W. Rua de mão única: infância berlinense - 1900. Belo Horizonte: Autêntica, 2013 (adaptado).
O texto apresenta um entendimento do filósofo Walter Benjamin, segundo o qual a propaganda dificulta o procedimento de análise crítica em virtude do(a)
Questão 19 7165986
PAS - UFLA 2° Etapa - 2° Dia 2016A expulsão dos artistas de A República é, em princípio, a indicação de que para Platão a arte pouco ou nada tem a ver com a verdade, mas apenas com a ilusão e a superfície. Nada se aprende da arte, porque ela não repousa sobre nenhum conhecimento efetivo. Embora essa crítica pareça injusta, ela tem uma justificativa política. Platão pretendia despertar o senso crítico de seus concidadãos, que consideravam a obra poética de Homero uma enorme enciclopédia, um manual de conduta para questões tanto de ordem cotidiana, como moral, administrativa ou religiosa. Se Platão vivesse no século XXI, talvez expulsasse a mídia de massa da sua cidade ideal, pois é ela que serve atualmente como a principal fonte das informações, que costumam ser recebidas como se fossem fatos acabados e não como interpretações. De qualquer maneira, a suspeita platônica acabou se tornando um gesto mecânico, um gesto de desconfiança em relação à obra de arte. Existe algo de verdadeiro na arte?”
Fonte: FEITOSA, Charles. Explicando a filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004, p. 119.
Como o texto interpreta a famosa expulsão dos artistas da cidade ideal pelo filósofo Platão?