Questões de Filosofia - Temática - Teoria das Ciências Humanas
31 Questões
Questão 112 12875720
UECE 2ª fase 2ª dia 2022/2Para Michel Foucault (1926-1986), o poder disciplinar é uma espécie de controle sobre os corpos dos indivíduos. É, na verdade, um micropoder que se gesta nas sociedades modernas para constituir corpos dóceis para o domínio político e úteis para o trabalho. Existem, assim, instituições que foram planejadas para a reprodução social desse tipo de micropoder que Foucault denomina, também, de biopoder, uma vez que impõe controles sobre os corpos das pessoas. Instituições que são eficientes no controle do espaço físico e do tempo e que possuem praticamente uma semelhança física nas suas estruturas arquitetônicas gerais como corredores, salas, portas e ambientes que limitam a movimentação e possuem, às vezes, rígidos horários de funcionamento para que esse tipo de poder seja, assim, reproduzido.
A partir do enunciado acima, é correto dizer que são exemplos de instituições que reproduzem o micropoder:
Questão 23 6847160
Unioeste Tarde 2021Em 1989, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos (1940) publicou a obra Introdução a uma Ciência Pós-Moderna (Porto: Afrontamento, 1989), fruto das suas reflexões do período em que lecionou a disciplina “Introdução à Metodologia das Ciências Sociais” na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. A obra abordava a crise da ciência moderna, cujo modelo hegemônico provinha da racionalidade imposta pelo Iluminismo. Um dos temas abordados por Boaventura foi a relação do conceito de senso comum com a ciência e a sua contribuição para um projeto de emancipação política, cultural e social.
Sobre as considerações de Boaventura sobre o senso comum é CORRETO afirmar.
Questão 115 12525934
UECE 2ª Fase - 2º Dia 2020/2O filósofo francês Michel Foucault (1926- 1986) produziu uma obra importante não apenas para a Filosofia, mas, também, para as Ciências Humanas e Sociais, como um todo. Uma de suas contribuições teórico-conceituais demonstra como, no advento das sociedades modernas, constituíramse instituições eficientes no controle do espaço e do tempo que, de modo eficaz, realizam um tipo de poder sutil sobre os corpos dos indivíduos. Hospitais, faculdades, fábricas e, mesmo, prisões, guardadas as diferenças de finalidade dessas instituições, possuem uma semelhança física nas suas estruturas arquitetônicas gerais como corredores, salas, portas e ambientes que limitam a movimentação e possuem, às vezes, rígidos horários de funcionamento, que, tudo em conjunto, possibilitam a vigilância constante e o controle sobre todos que os frequentam. Essas instituições modernas, enfim, produzem corpos docilizados e úteis.
Nessa abordagem teórica, Foucault descreve o poder
Questão 31 9512018
UnB - PAS 2020/3O poder corresponde à habilidade humana não apenas para agir, mas também para agir em concerto. O poder nunca é propriedade de um indivíduo; pertence a um grupo e permanece em existência apenas enquanto o grupo se conserva unido. Quando dizemos que alguém está “no poder”, na realidade nos referimos ao fato de que ele foi empossado por um certo número de pessoas para agir em seu nome. A partir do momento em que desaparece o grupo do qual se originara o poder desde o começo, “seu poder” também se esvanece. Em seu uso corrente, quando falamos de um “homem poderoso” ou de uma “personalidade poderosa”, já usamos a palavra poder metaforicamente; aquilo a que nos referimos sem a metáfora é o vigor. O vigor, de modo inequívoco, designa algo no singular, uma entidade individual; é a propriedade inerente a um objeto ou a uma pessoa e pertencente ao seu caráter, podendo provar-se a si mesmo na relação com outras coisas ou pessoas, mas sendo essencialmente diferente delas.
A hostilidade quase instintiva dos muitos contra o único tem sido sempre atribuída, de Platão a Nietzsche, ao ressentimento, à inveja dos fracos aos fortes, mas essa interpretação psicológica não atinge o alvo. É da natureza de um grupo e de seu poder voltar-se contra a independência, a propriedade do vigor individual.
Hannah Arendt. Sobre a violência. (com adaptações).
Grândola, Vila Morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, a igualdade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Zeca Afonso. Grândola, Vila Morena. Versão da Banda 365.
A partir do fragmento do texto Sobre a violência, de Hannah Arendt, e da letra da canção Grândola, Vila Morena, de Zeca Afonso, anteriormente apresentados, julgue o item.
Hannah Arendt considera insuficiente a interpretação psicológica de que a “hostilidade (...) dos muitos contra o único” configura um ressentimento ou uma inveja dos fracos em relação aos fortes.
Questão 3 6997782
UESB Caderno 2 2020As imagens que retratam a produção de conhecimentos de duas épocas históricas diferentes sugerem
Questão 47 85111
UNIMONTES 3° Etapa 2014Pastas
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