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Acesse GrátisQuestões de Literatura - Literatura portuguesa
Questão 3 5390894
FAG Medicina 2020/1Texto
Soneto
Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda de mágoa e piedade,
enquanto houver no mundo saudade,
quero que seja sempre celebrada
Ela só, quando amena e marchetada
saía, dando ao mundo claridade,
viu apartar-se duma outra vontade,
que nunca poderá ser apartada.
Ela só viu as lágrimas em fio,
que duns e doutros olhos derivadas,
se acrescentaram em grande largo rio.
Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas
Luís Vaz de Camões.
O soneto trata de uma dor.
É a dor de um(a).
Questão 4 5390928
FAG Medicina 2020/1Texto
Soneto
Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda de mágoa e piedade,
enquanto houver no mundo saudade,
quero que seja sempre celebrada
Ela só, quando amena e marchetada
saía, dando ao mundo claridade,
viu apartar-se duma outra vontade,
que nunca poderá ser apartada.
Ela só viu as lágrimas em fio,
que duns e doutros olhos derivadas,
se acrescentaram em grande largo rio.
Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas
Luís Vaz de Camões.
Quando o autor fala da madrugada, no texto percebe-se aí que há uma:
Questão 2 6467302
Santa Casa 2019Leia o soneto de Luís Vaz de Camões para responder a questão.
Erros meus, má fortuna1 amor ardente
em minha perdição se conjuraram;
os erros e a fortuna sobejaram2,
que para mim bastava o amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
a grande dor das cousas, que passaram,
que as magoadas iras me ensinaram
a não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
dei causa que a Fortuna castigasse
as minhas mal fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse que fartasse3
este meu duro gênio4 de vinganças!
(Sonetos de Camões, 2011.)
O amor e as esperanças sentidos pelo eu lírico caracterizam-se por serem respectivamente:
Questão 31 5288387
UFVJM 2018.1Neste trecho, o poeta português Luís de Camões faz uma equivalência entre as incursões navais e conquistas territoriais dos gregos e romanos àquelas realizadas pelos portugueses.
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Netuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
Fonte: CAMÕES, Luís Vaz de. Os Lusíadas. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1980. Canto I.
Esse tipo de comparação estava em consonância com grande parte da literatura produzida no período renascentista, quando a intelectualidade europeia tinha como modelo:
Questão 42 396216
URCA 2° Dia 2018/1São os principais representantes, na literatura portuguesa, do Classicismo:
Questão 13 1362587
FAAP 2017Leia atentamente as estrofes I e II para responder à questão.
Estrofe I
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Luís de Camões (Lisboa 1524 - Lisboa 1580?)
Estrofe II
Ardor em firme coração nascido!
Pranto por belos olhos derramado!
Incêndio em mares de água disfarçado!
Rio de neve em fogo convertido!
Gregório de Matos (Salvador, 1636 - Recife1696?)
Ao comparar as estrofes I e II, dos respectivos poetas, pode-se afirmar que: