Questões de Literatura - Literatura portuguesa - Escolas Literárias - Classicismo ou Renascimento
80 Questões
Questão 4 5390928
FAG Medicina 2020/1Texto
Soneto
Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda de mágoa e piedade,
enquanto houver no mundo saudade,
quero que seja sempre celebrada
Ela só, quando amena e marchetada
saía, dando ao mundo claridade,
viu apartar-se duma outra vontade,
que nunca poderá ser apartada.
Ela só viu as lágrimas em fio,
que duns e doutros olhos derivadas,
se acrescentaram em grande largo rio.
Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas
Luís Vaz de Camões.
Quando o autor fala da madrugada, no texto percebe-se aí que há uma:
Questão 3 5390894
FAG Medicina 2020/1Texto
Soneto
Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda de mágoa e piedade,
enquanto houver no mundo saudade,
quero que seja sempre celebrada
Ela só, quando amena e marchetada
saía, dando ao mundo claridade,
viu apartar-se duma outra vontade,
que nunca poderá ser apartada.
Ela só viu as lágrimas em fio,
que duns e doutros olhos derivadas,
se acrescentaram em grande largo rio.
Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas
Luís Vaz de Camões.
O soneto trata de uma dor.
É a dor de um(a).
Questão 31 5288387
UFVJM 2018.1Neste trecho, o poeta português Luís de Camões faz uma equivalência entre as incursões navais e conquistas territoriais dos gregos e romanos àquelas realizadas pelos portugueses.
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Netuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
Fonte: CAMÕES, Luís Vaz de. Os Lusíadas. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1980. Canto I.
Esse tipo de comparação estava em consonância com grande parte da literatura produzida no período renascentista, quando a intelectualidade europeia tinha como modelo:
Questão 42 396216
URCA 2° Dia 2018/1São os principais representantes, na literatura portuguesa, do Classicismo:
Questão 9 6438239
UNISA 2017Leia o texto para responder à questão.
S. Pedro de Roma não tem saído muito das arcas nestes últimos anos. É que, ao contrário do que geralmente acredita o vulgo ignaro, os reis são tal e qual os homens comuns, crescem, amadurecem, variam-se-lhes os gostos com a idade, quando por comprazimento público se não ocultam de propósito, outros por necessidade política se vão às vezes fingindo. Além disso, é da sabedoria das nações e da experiência dos particulares que a repetição traz a saciedade. A basílica de S. Pedro já não tem segredos para D. João V. Poderia armá-la e desarmá-la de olhos fechados, sozinho ou com ajuda, começando pelo norte ou pelo sul, pela colunata ou pela abside, peça por peça ou em partes conjuntas, mas o resultado final é sempre o mesmo, uma construção de madeira, um legos, um meccano, um lugar de fingimento onde nunca serão rezadas missas verdadeiras, embora Deus esteja em todo o lado.
(José Saramago. Memorial do convento, 1995.)
No texto, o primeiro motivo apresentado para justificar por que “S. Pedro de Roma não tem saído muito das arcas nestes últimos anos.” associa-se correta e coerentemente aos seguintes versos do poeta Camões:
Questão 13 1362587
FAAP 2017Leia atentamente as estrofes I e II para responder à questão.
Estrofe I
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Luís de Camões (Lisboa 1524 - Lisboa 1580?)
Estrofe II
Ardor em firme coração nascido!
Pranto por belos olhos derramado!
Incêndio em mares de água disfarçado!
Rio de neve em fogo convertido!
Gregório de Matos (Salvador, 1636 - Recife1696?)
Ao comparar as estrofes I e II, dos respectivos poetas, pode-se afirmar que:
Pastas
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