Questões de Português
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Leia a tirinha de Calvin e Haroldo, a seguir, para responder a questão:
Disponível em: https://www.facebook.com/photo/?fbid=926736052145987&set=a.3376051677257 48. Acesso em: 29/10/2023.
Todas as falas da tirinha foram reproduzidas na forma do chamado discurso direto. Assinale a alternativa que converte, CORRETAMENTE, um desses discursos diretos em indireto, mantendo, naturalmente, o sentido:
TEXTO
Ministério da Saúde atualiza cenário epidemiológico sobre a dengue no Brasil
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, atualizou
[25] nesta terça-feira (5), junto a técnicos e especialistas
da pasta, o cenário dos casos e mortes por dengue
no Brasil. Em entrevista a jornalistas, Nísia destacou
que a aceleração de registros de casos da doença
no início deste ano está associada muito
[30] fortemente à mudança climática.
Nísia reforçou que a união com estados e
municípios tem sido valiosa para o combate ao
Aedes aegypti. “Foram feitas campanhas para
combate ao mosquito em anos anteriores. Desta
[35] vez, no entanto, um ponto importante está sendo
essa forte sinergia entre Ministério, estado e
municípios por meio de seus conselhos. Isso é
muito importante porque o Ministério da Saúde
nunca teria sucesso se pensasse só em ações de
[40] gabinete”, disse Trindade.
Durante a apresentação aos jornalistas,
também foi anunciado que, em breve, a pasta deve
emitir uma nota técnica recomendando a
ampliação da faixa etária do público a ser vacinado
[45] contra a dengue. Foi feito um cálculo para não
deixar descoberta a população prioritária já
atendida com a primeira dose que, até então, tem
recomendação para crianças de 10 e 11 anos. A
pasta fará estudo para ampliar para a faixa etária de
[50] 14 anos, respeitados os critérios já estabelecidos
para prioridades. O documento deve estar
disponível para a população nos próximos dias.
“Para além da vacinação, nós temos dois
focos: a prevenção com o controle do vetor e o
[55] cuidado por meio da nossa rede de atenção à
saúde”, explicou a secretária de Vigilância em
Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
Quanto aos insumos disponibilizados aos estados,
foram enviados:
[60] • 348,5 mil testes de sorologia;
• 177,1 mil testes de biologia molecular;
• 41,2 mil kg de larvicidas; e
• 139 mil L de adulticidas para uso em fumacê.
Até o momento, o Ministério da Saúde
[65] destinou R$ 44 milhões para apoiar gestores locais
que declararam emergência em saúde pública para
o enfrentamento da dengue. Os recursos são parte
do total de R$ 1,5 bilhão reservado pela pasta para
este fim.
[70] Do montante, R$ 6,7 milhões foram para
os estados, R$ 5,5 milhões para o Distrito Federal e
R$ 31,7 milhões para os municípios. O apoio
financeiro será destinado para medidas de
prevenção, controle e contenção de riscos, danos e
[75] agravos à saúde pública. Até o momento, foram
contemplados com o auxílio financeiro Minas
Gerais, Goiás, Distrito Federal e mais 79 municípios
desses e de outros estados. São eles: Rio de
Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa
[80] Catarina, Paraná, Amapá e Bahia.
Ações de combate ao mosquito
Desde 2023, o Ministério da Saúde está
em constante monitoramento e alerta quanto ao
cenário epidemiológico da dengue no Brasil,
[85] coordenando uma série de ações para o
enfrentamento das arboviroses em todo o território
nacional.
A pasta adquiriu todo o estoque disponível
de vacinas da dengue do laboratório fabricante -
[90] 5,2 milhões de doses que serão entregues entre
fevereiro e novembro de 2024. Além dessas,
também serão distribuídas 1,32 milhão de doses
fornecidas sem custo ao governo federal. Para
2025, 9 milhões de doses que estavam disponíveis
[95] também foram compradas. É importante reforçar
que outras aquisições podem ser feitas se houver
nova disponibilidade de doses à pasta.
Também foi instalado ainda o Centro de
Operações de Emergência contra a dengue (COE
[100] Dengue). A iniciativa, coordenada pelo Ministério
da Saúde, em conjunto com estados e municípios,
visa acelerar a organização de estratégias de
vigilância frente ao aumento de casos no Brasil,
permitindo mais agilidade no monitoramento e
[105] análise do cenário para definição de ações
adequadas e oportunas para o enfrentamento da
doença no país.
VICTOR, Nathan. Disponível em https://www.gov.br/saude/ptbr/assuntos/noticias/2024/marco/ministerio-da-saude-atualizacenario-epidemiologico-sobre-a-dengue-no-brasil
A palavra “sinergia” (linha 36), no texto, significa
TEXTO
Ministério da Saúde atualiza cenário epidemiológico sobre a dengue no Brasil
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, atualizou
[25] nesta terça-feira (5), junto a técnicos e especialistas
da pasta, o cenário dos casos e mortes por dengue
no Brasil. Em entrevista a jornalistas, Nísia destacou
que a aceleração de registros de casos da doença
no início deste ano está associada muito
[30] fortemente à mudança climática.
Nísia reforçou que a união com estados e
municípios tem sido valiosa para o combate ao
Aedes aegypti. “Foram feitas campanhas para
combate ao mosquito em anos anteriores. Desta
[35] vez, no entanto, um ponto importante está sendo
essa forte sinergia entre Ministério, estado e
municípios por meio de seus conselhos. Isso é
muito importante porque o Ministério da Saúde
nunca teria sucesso se pensasse só em ações de
[40] gabinete”, disse Trindade.
Durante a apresentação aos jornalistas,
também foi anunciado que, em breve, a pasta deve
emitir uma nota técnica recomendando a
ampliação da faixa etária do público a ser vacinado
[45] contra a dengue. Foi feito um cálculo para não
deixar descoberta a população prioritária já
atendida com a primeira dose que, até então, tem
recomendação para crianças de 10 e 11 anos. A
pasta fará estudo para ampliar para a faixa etária de
[50] 14 anos, respeitados os critérios já estabelecidos
para prioridades. O documento deve estar
disponível para a população nos próximos dias.
“Para além da vacinação, nós temos dois
focos: a prevenção com o controle do vetor e o
[55] cuidado por meio da nossa rede de atenção à
saúde”, explicou a secretária de Vigilância em
Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
Quanto aos insumos disponibilizados aos estados,
foram enviados:
[60] • 348,5 mil testes de sorologia;
• 177,1 mil testes de biologia molecular;
• 41,2 mil kg de larvicidas; e
• 139 mil L de adulticidas para uso em fumacê.
Até o momento, o Ministério da Saúde
[65] destinou R$ 44 milhões para apoiar gestores locais
que declararam emergência em saúde pública para
o enfrentamento da dengue. Os recursos são parte
do total de R$ 1,5 bilhão reservado pela pasta para
este fim.
[70] Do montante, R$ 6,7 milhões foram para
os estados, R$ 5,5 milhões para o Distrito Federal e
R$ 31,7 milhões para os municípios. O apoio
financeiro será destinado para medidas de
prevenção, controle e contenção de riscos, danos e
[75] agravos à saúde pública. Até o momento, foram
contemplados com o auxílio financeiro Minas
Gerais, Goiás, Distrito Federal e mais 79 municípios
desses e de outros estados. São eles: Rio de
Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa
[80] Catarina, Paraná, Amapá e Bahia.
Ações de combate ao mosquito
Desde 2023, o Ministério da Saúde está
em constante monitoramento e alerta quanto ao
cenário epidemiológico da dengue no Brasil,
[85] coordenando uma série de ações para o
enfrentamento das arboviroses em todo o território
nacional.
A pasta adquiriu todo o estoque disponível
de vacinas da dengue do laboratório fabricante -
[90] 5,2 milhões de doses que serão entregues entre
fevereiro e novembro de 2024. Além dessas,
também serão distribuídas 1,32 milhão de doses
fornecidas sem custo ao governo federal. Para
2025, 9 milhões de doses que estavam disponíveis
[95] também foram compradas. É importante reforçar
que outras aquisições podem ser feitas se houver
nova disponibilidade de doses à pasta.
Também foi instalado ainda o Centro de
Operações de Emergência contra a dengue (COE
[100] Dengue). A iniciativa, coordenada pelo Ministério
da Saúde, em conjunto com estados e municípios,
visa acelerar a organização de estratégias de
vigilância frente ao aumento de casos no Brasil,
permitindo mais agilidade no monitoramento e
[105] análise do cenário para definição de ações
adequadas e oportunas para o enfrentamento da
doença no país.
VICTOR, Nathan. Disponível em https://www.gov.br/saude/ptbr/assuntos/noticias/2024/marco/ministerio-da-saude-atualizacenario-epidemiologico-sobre-a-dengue-no-brasil
O texto pertence ao gênero textual notícia porque apresenta, em sua estrutura,
TEXTO
EMISSORAS VERDE-OLIVA DE RÁDIO
Desde 2002, as emissoras do Sistema Verde-Oliva de Rádio têm conquistado seu espaço na audiência desse tipo de mídia. Essa realidade é fruto da parceria entre a Fundação Cultural do Exército Brasileiro (FUNCEB) e o Centro de Comunicação Social do Exército, com o apoio cultural da Fundação Habitacional do Exército (FHE).
Com o slogan “SINAL VERDE PARA A BOA MÚSICA”, as emissoras têm a missão de produzir uma programação de conteúdos de qualidade, transmitindo músicas, notícias gerais e informações institucionais que aproximem o Exército da sociedade, o que colabora para a educação, a cultura e o civismo dos ouvintes.
Ouça no rádio e pela internet!
Disponível em: https://www.eb.mil.br/web/radio-verde-oliva. Acesso em 13 de janeiro de 2023.
Qual figura de linguagem pode ser identificada no slogan em destaque no Texto?
Para responder à questão, leia o epílogo do livro O fim da Terra e do Céu, do físico brasileiro Marcelo Gleiser.
A sabedoria dos céus
Cada vez que tocamos algo na Natureza, causamos reverberações no resto do Universo. John Muir (1838-1914)
Existe magia nos céus. E essa magia nos compele a olhar para cima, a explicar, de alguma forma, nosso lugar no vasto Universo em que vivemos. Afinal, nós somos poeira das estrelas, nossa química deriva de explosões estelares que ocorreram antes ainda da formação do sistema solar. Se durante a história da humanidade nossas explicações vieram originalmente das várias religiões, hoje elas provêm da ciência. Mas, conforme procurei argumentar neste livro, não existe uma ruptura abrupta entre o discurso religioso e o discurso científico. O fascínio e o medo dos céus, que são parte integral de muitas religiões, influenciaram e influenciam o desenvolvimento das teorias científicas que criamos para explicar os movimentos celestes. O que antes era inesperado, assustador, tantas vezes interpretado como uma mensagem dos deuses ou mesmo como um prenúncio do Fim, é hoje incorporado nas nossas teorias cósmicas, que visam descrever os diversos fenômenos celestes como sendo consequência de relações de causa e efeito entre objetos materiais. A magia, mesmo que agora faça parte do discurso científico, persiste.
É difícil aceitar a ideia de que nós somos relativamente insignificantes dentro do contexto cósmico, de que nossa existência individual ou mesmo como espécie tem tão pouca influência no desenrolar das criações e destruições que se propagam pelo Universo. Como podemos reconciliar nossa capacidade de refletir sobre o mundo e sobre nós mesmos com o fato de que nossas vidas são tão curtas, de que por mais que amemos e aprendamos, teremos sempre muito mais o que amar e aprender? Não existe uma única resposta para essa pergunta. Cada pessoa tenta, consciente ou inconscientemente, responder a ela de alguma forma. Talvez a resposta esteja na própria pergunta, no fato de que nos sa existência é limitada. Sem limites não existem desejos. E sem desejo não existe criação. Seria frustrante passar toda uma vida nos preocupando com o que não teremos chance de fazer após morrermos. Mais do que frustrante, seria um desperdício.
Nós vimos como processos regenerativos ocorrem a partir de eventos destrutivos: asteroides caem sobre a Terra, extinguindo várias espécies mas permitindo que outras evoluam; estrelas são criadas a partir dos restos de outras, em um ciclo de renovação que se perpetua de galáxia em galáxia; até mesmo o nosso Universo tem uma história, cujo começo ainda não conhecemos e cujo fim talvez jamais vamos conhecer. Esses processos de regeneração não são uma exclusividade celeste, mas ocorrem à nossa volta todos os dias. Cada árvore que tomba dá origem a muitas outras; cada vida humana semeia muitas outras. Nós somos seres complicados, imaturos, capazes das mais belas criações e dos crimes mais horrendos. Talvez, ao aprendermos mais sobre o mundo à nossa volta, sobre os vários ciclos de criação e destruição que acontecem continuamente nos céus e na Terra, sejamos capazes de crescer um pouco mais, de enxergar além das nossas diferenças, e de trabalhar juntos para a preservação do nosso planeta e da nossa espécie. O primeiro passo é simples: é só olhar para os lados, com respeito, curiosidade, humildade e admiração. E não temos sequer um minuto a perder.
(O fim da Terra e do Céu, 2011.)
Em “A magia, mesmo que agora faça parte do discurso científico, persiste.” (1o parágrafo), a locução conjuntiva sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido do texto, por:
TEXTO
[80] Após críticas e consulta pública sobre reforma,
MEC apresenta proposta para Novo Ensino Médio.
Escolas sem infraestrutura, falta de formação
adequada dos professores e diminuição da carga
horária de disciplinas tradicionais estavam entre
[85] as críticas ao modelo em vigor há dois anos.
O ministro da Educação, Camilo Santana,
apresentou nesta terça-feira (24) para o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva as diretrizes
para o Novo Ensino Médio. A entrega do
[90] documento é a mais recente etapa na tentativa
de ajustes na reforma que mudou a grade
curricular e oferta de disciplinas optativas em
todas as escolas do país. (...)
O novo modelo de Ensino Médio está em
[95] vigor há dois anos em todas as escolas do país,
mas tem sido alvo de críticas. Alguns grupos
defendem a sua revogação completa enquanto
outros pedem apenas ajustes. Diante da pressão,
o MEC abriu uma consulta pública com
[100] representantes de diversas entidades para chegar
a uma proposta, apresentada agora.
Escolas sem infraestrutura (salas de aula
em número insuficiente, por exemplo), falta de
formação adequada dos professores e diminuição
[105] da carga horária de disciplinas tradicionais são
alguns dos pontos que, segundo os críticos,
podem ampliar ainda mais a desigualdade no
acesso ao ensino superior entre os alunos da rede
pública e os da rede particular. (...)
[110] De acordo com a assessoria do MEC, a
entrega das novas diretrizes ao presidente Lula
teve a participação de representantes do
Conselho Nacional de Educação (CNE); Fórum
Nacional de Educação (FNE); Fórum Nacional dos
[115] Conselho Estaduais e Distrital de Educação
(Foncede); Conselho Nacional de Secretários de
Educação (Consed) e União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas (Ubes).
(Texto adaptado. Disponível em https://g1.globo.com/educacao/.)
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