Questões de Português - Gramática
14.750 Questões
Questão 52 14094240
UNIFOR Demais cursos 2025/1Exausto
Eu quero uma licença de dormir
perdão para descansar horas a fio,
sem ao menos sonhar
a leve palha de um pequeno sonho.
Quero o que antes da vida
foi o profundo sono das espécies,
a graça de um estado.
Semente.
Muito mais que raízes.
PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Record, 2014. Pág. 26.
Evidencia-se, nesse texto, a seguinte função da linguagem:
Questão 54 14091307
UNIFOR Medicina 2025/1Museu em Olinda reúne coleção de fantoches tipicamente brasileiros, os mamulengos
Você sabe o que é um mamulengo? Se você for do Nordeste do país deve saber; se for de outras regiões, deve conhecê-lo como fantoche. Mamulengo é um boneco, feito geralmente de pano e madeira, que pode ser vestido na mão para fazer teatrinhos. Em Pernambuco, é muito tradicional e faz parte da cultura popular – tanto que ganhou um museu especial!
O Espaço Tiridá – Museu do Mamulengo, em Olinda, reúne uma coleção enorme de fantoches tipicamente nordestinos de várias épocas. Lá, você vai encontrar um monte de personagens curiosos dos teatros populares. Tem, é claro, Lampião e Maria Bonita; o padre; as carpideiras (que são pagas para chorar nos enterros dos outros) e o Tiridá, um rapaz engraçado, que sempre fala em rima, e dá nome ao museu. São tantos bonecos interessantes e coloridos que você sai de lá com vontade de brincar!
Disponível em: https://acessaber.com.br/atividades/interpretacao-de-texto-arte-dosbonecos-2o-ano-do-ensino-medio/#more-9295. Acesso em: 29 set 2024
Após a leitura do texto, analise as afirmativas.
I. O termo “lo”, no primeiro parágrafo, refere-se à palavra “Nordeste”.
II. O trecho “ganhou um museu especial”, no primeiro parágrafo, classifica-se como objeto indireto.
III. O termo “Lá” refere-se ao “Espaço Tiridá – Museu do Mamulengo, em Olinda”.
IV. O pronome relativo “que” em “que sempre fala em rima”, no último parágrafo, refere-se à palavra padre.
É correto apenas o que se afirma em
Questão 52 14091278
UNIFOR Medicina 2025/1Exausto
Eu quero uma licença de dormir
perdão para descansar horas a fio,
sem ao menos sonhar
a leve palha de um pequeno sonho.
Quero o que antes da vida
foi o profundo sono das espécies,
a graça de um estado.
Semente.
Muito mais que raízes.
PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Record, 2014. Pág. 26.
Evidencia-se, nesse texto, a função da linguagem
Questão 71 14045359
UnB Conhecimento Gerais 2025/2Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) estão criando robôs que se comportam como amigos, copiando ações humanas para ajudar indivíduos em atividades diárias. Eles usam IA para ensinar esses robôs a entender e apoiar pessoas que enfrentam desafios de memória e emoções. A pesquisa também investiga os sentimentos das pessoas em relação a esses robôs, com o objetivo de criar parceiros tecnológicos para uma vida melhor. Embora a pandemia de covid-19 tenha adiado alguns testes, o avanço na criação desses robôs companheiros continua. Esse exemplo ilustra como a tecnologia, incluindo a IA, está sendo aplicada em diferentes áreas para melhorar a qualidade de vida e a interação entre humanos e máquinas.
Contudo, apesar dos benefícios trazidos pela IA, também surgiram problemas significativos na sociedade. Em virtude de sua capacidade de automatizar tarefas repetitivas e previsíveis, a IA é vista por muitas empresas como alternativa de mão de obra mais econômica, o que resulta na substituição de trabalhadores humanos. Essa tendência tem impactado diversos setores, como o de artes digitais, onde a chegada de IA capaz de criar imagens digitais está afetando negativamente a indústria.
Internet: ufabcdivulgaciencia.proec.ufabc.edu.br (com adaptações).
Considerando as informações e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
Sem alteração dos sentidos do texto, o vocábulo “Contudo” e a expressão “Em virtude de”, empregados no último parágrafo, poderiam ser substituídos, respectivamente, por
Questão 8 14032441
UEA - Geral 2024Leia o trecho do romance Capitães da areia, de Jorge Amado, para responder à questão abaixo.
Pedro Bala e João Grande abalaram pela ladeira da Praça. Barandão abriu no mundo também. Mas o Sem-Pernas ficou encurralado na rua. Jogava picula1 com os guardas. Estes tinham se despreocupado dos outros, pensavam que já era alguma coisa pegar aquele coxo. Sem-Pernas corria de um lado para outro da rua, os guardas avançavam. Ele fez que ia escapulir por outro lado, driblou um dos guardas, saiu pela ladeira. Mas em vez de descer e tomar pela Baixa dos Sapateiros, se dirigiu para a praça do Palácio. Porque Sem-Pernas sabia que se corresse na rua o pegariam com certeza. Eram homens, de pernas maiores que as suas, e além do mais ele era coxo, pouco podia correr. E acima de tudo não queria que o pegassem. Lembrava-se da vez que fora à polícia. Dos sonhos das suas noites más. Não o pegariam e enquanto corre este é o único pensamento que vai com ele. [...] Não o levarão. Vêm em seus calcanhares, mas não o levarão. Pensam que ele vai parar junto ao grande elevador. Mas Sem-Pernas não para. Sobe para o pequeno muro, volve o rosto para os guardas que ainda correm, ri com toda a força do seu ódio, cospe na cara de um que se aproxima estendendo os braços, se atira de costas no espaço como se fosse um trapezista de circo.
A praça toda fica em suspenso por um momento. “Se jogou”, diz uma mulher, e desmaia. Sem-Pernas se rebenta na montanha como um trapezista de circo que não tivesse alcançado o outro trapézio. O cachorro late entre as grades do muro.
(Capitães da areia, 2008.)
1picula: brincadeira infantil também conhecida como pega-pega, pegador e manja-pega.
A palavra sublinhada indica uma condição em:
Questão 4 14031487
UEA - SIS 1º série 2025/2027 2024Para responder à questão, leia o trecho do “Sermão do Mandato”, de Antônio Vieira, pregado em Lisboa, no Hospital Real, ano de 1643.
Estes são os poderes do tempo sobre o amor. Mas sobre qual amor? Sobre o amor humano, que é fraco; sobre o amor humano, que é inconstante; sobre o amor humano, que não se governa por razão, senão por apetite; sobre o amor humano, que, ainda quando parece mais fino, é grosseiro e imperfeito. O amor, a quem remediou e pôde curar o tempo, bem poderá ser que fosse doença; mas não é amor. O amor perfeito, e que só merece o nome de amor, vive imortal sobre a esfera da mudança, e não chegam lá as jurisdições do tempo. Nem os anos o diminuem, nem os séculos o enfraquecem, nem as eternidades o cansam. Quis-nos declarar Salomão, diz Santo Agostinho, que o amor que é verdadeiro tem obrigação de ser eterno; porque, se em algum tempo deixou de ser, nunca foi amor. Notável dizer! Em todas as outras coisas o deixar de ser é sinal de que já foram; no amor o deixar de ser é sinal de nunca ter sido. Deixou de ser, pois nunca foi. Deixastes de amar, pois nunca amastes. O amor que não é de todo o tempo, e de todos os tempos, não é amor, nem foi; porque, se chegou a ter fim, nunca teve princípio. É como a eternidade, que se por impossível tivera fim, não teria sido eternidade.
(Antônio Vieira. Essencial, 2011. Adaptado.)
Antônio Vieira recorre a um enunciado antitético (ou seja, um enunciado em que duas palavras de sentido contrário se opõem) no seguinte trecho:
Pastas
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