Questões de Português - Gramática - - Pleonasmo
75 Questões
Questão 23 8553332
ESA 2022Assinale a alternativa cuja definição da figura de linguagem esteja correta:
Questão 2 6312516
FCMSCSP - Santa Casa 2022Para responder às questão, examine a tirinha de Tom Gauld, publicada em sua conta no Instagram em 19.04.2021.
Contribui decisivamente para o efeito de humor da tirinha o recurso
Questão 46 7767728
FGV-SP Economia 1ª Fase - LEI/ FIS/QUI/LPO BLOCO 3 2021/1Considere a tirinha de Laerte.
Para a construção de seu significado, a tirinha recorre
Questão 8 7337957
UNIVESP 2021/1Para responder à questão de número, examine a tirinha de Pietro Soldi, publicada em sua conta do Instagram em 10.07.2020.
Contribui para o efeito de humor da tirinha o recurso
Questão 5 6789568
UERR 2021Leia o capítulo IX do romance Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, para responder à questão.
Transição
E vejam agora com que destreza, com que arte faço eu a maior transição deste livro. Vejam: o meu delírio começou em presença de Virgília; Virgília foi o meu grão pecado da juventude; não há juventude sem meninice; meninice supõe nascimento; e eis aqui como chegamos nós, sem esforço, ao dia 20 de outubro de 1805, em que nasci. Viram? Nenhuma juntura aparente, nada que divirta a atenção pausada do leitor: nada. De modo que o livro fica assim com todas as vantagens do método, sem a rigidez do método. Na verdade, era tempo. Que isto de método, sendo, como é, uma coisa indispensável, todavia é melhor tê-lo sem gravata nem suspensórios, mas um pouco à fresca e à solta, como quem não se lhe dá da vizinha fronteira, nem do inspetor de quarteirão. É como a eloquência, que há uma genuína e vibrante, de uma arte natural e feiticeira, e outra tesa, engomada e chocha. Vamos ao dia 20 de outubro.
(Memórias póstumas de Brás Cubas, 2018.)
A totalidade do capítulo constitui uma reflexão baseada no recurso estilístico chamado
Questão 48 5941421
FGV-RJ 2021/1Texto para a pergunta.
O NEGACIONISMO NO PODER
Como fazer frente ao ceticismo que atinge a ciência e a política
Até pouco tempo atrás, quando queríamos sustentar uma afirmação sem
argumentar demais, bastava dizer: “É comprovado cientificamente.” Mas essa
tática já não tem mais a mesma eficácia, pois a confiança na ciência está
diminuindo. Vivemos hoje um clima de ceticismo generalizado, uma descrença
[5] nas instituições que favorece a disseminação de negacionismos, encampados
por governos com políticas escancaradamente anticientíficas.
Algumas pesquisas confirmam a crise de confiança que atinge, ao mesmo
tempo, a ciência e a política. O fenômeno da pós-verdade – esse momento que
atravessamos no qual fatos objetivos têm menos influência na opinião pública
[10] do que crenças pessoais – é um sintoma extremo dessa crise. Muita gente não
enxerga que a ciência, assim como a política, existe para beneficiar a
sociedade. E esse desencanto produz um terreno fértil para movimentos
anticiência e teorias da conspiração (além de fomentar extremismos). A pós-
verdade, assim, não designa apenas o uso oportunista da mentira (embora ele
[15] seja frequente). O termo sinaliza, acima de tudo, um ceticismo quanto aos
benefícios das verdades que costumavam compor um repertório comum, o
que explica certo desprezo por evidências factuais usadas na argumentação
científica. Diante disso, contradizer argumentos falsos exibindo fatos reais
pode ter pouca relevância em uma discussão. Evidências e consensos
[20] científicos têm sido facilmente contestados com base em convicções pessoais
ou experiências vividas – como se percebe todos os dias nas redes sociais.
Tatiana Roque, Piauí, No. 161, fevereiro, 2020. Adaptado.
Entendida em seu sentido próprio, pode ser considerada pleonástica (redundante) a seguinte expressão do texto:
Pastas
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