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Acesse GrátisQuestões de Português - Gramática
Questão 33 1418465
URCA 2° Dia 2019/1Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira no que se refere às figuras da linguagem, em seguida marque a opção correta:
(1) Polissíndeto
(2) Anacoluto
(3) Pleonasmo
(4) Anáfora
(5) Antítese
(6) Gradação
(7) Sinestesia
( ) “Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal” (Fernando Pessoa)
( ) “Eu vi a cara da morte, e ela estava viva”. (Cazuza)
( ) “O primeiro milhão possuído excita, acirra, assanha a gula do milionário.” (Olavo Bilac)
( ) “Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!”
com calma sem sofrer” (Olavo Bilac)
( ) “Como era áspero o aroma daquela fruta exótica” (Giuliano Fratin)
( ) “Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer” (Camões)
( ) “O homem, chamar-lhe mito não passa de anacoluto” (Carlos Drummond de Andrade)
Questão 16 1647109
Unit-SE Medicina 1° Dia 2019/1TEXTO:
Poema da necessidade
É preciso casar João,
é preciso suportar Antônio,
é preciso odiar Melquíades
é preciso substituir nós todos.
[5] É preciso salvar o país,
é preciso crer em Deus,
é preciso pagar as dívidas,
é preciso comprar um rádio,
é preciso esquecer fulana.
[10] É preciso estudar volapuque,
é preciso estar sempre bêbado,
é preciso ler Baudelaire,
é preciso colher as flores
de que rezam velhos autores.
[15] É preciso viver com os homens
é preciso não assassiná-los,
é preciso ter mãos pálidas
e anunciar O FIM DO MUNDO.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poema da necessidade. Disponível em: https://www.culturagenial.com/poemas-de-carlosdrummond-de-andrade/. Acesso em: 9 nov. 2018.
Na construção do poema, destaca-se o uso de um recurso estilístico conhecido como
Questão 69 150057
FAMECA 2017Papel
E tudo que eu pensei
e tudo que eu falei
e tudo que me contaram
era papel.
E tudo que descobri
amei
detestei:
papel.
Papel quanto havia em mim
e nos outros, papel
de jornal
de parede
de embrulho
papel de papel
papelão.
(As impurezas do branco, 2012.)
A figura de linguagem que se verifica na primeira estrofe é
Questão 46 817453
FIP-Moc Medicina 2016/1TEXTO A:
“O amor é um grande laço, um passo
pr'uma armadilha
Um lobo correndo em círculos
pra alimentar a matilha” (...)
Djavan – “Faltando um pedaço”
TEXTO B:
“Tá tudo aceso em mim
Tá tudo assim tão claro
Tá tudo brilhando em mim
Tudo ligado
Como se eu fosse um morro iluminado...”
Adriana Calcanhoto – “Ambar”
TEXTO C:
“Bem leve leve, releve
Quem pouse a pele em cima de madeira
Beira beira, quem dera, mera mera, cadeira” (...)
Marisa Monte e Arnaldo Antunes – “Bem leve”
As letras de música evidenciam, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
Questão 5 113044
UNESP 2015/2Protestos a Arminda
Conheço muitas pastoras
Que beleza e graça têm,
Mas é uma só que eu amo
Só Arminda e mais ninguém.
Revolvam meu coração
Procurem meu peito bem,
Verão estar dentro dele
Só Arminda e mais ninguém.
De tantas, quantas belezas
Os meus ternos olhos veem,
Nenhuma outra me agrada
Só Arminda e mais ninguém.
Estes suspiros que eu solto
Vão buscar meu doce bem,
É causa dos meus suspiros
Só Arminda e mais ninguém.
Os segredos de meu peito
Guardá-los nele convém,
Guardá-los aonde os veja
Só Arminda e mais ninguém.
Não cuidem que a mim me importa
Parecer às outras bem,
Basta que de mim se agrade
Só Arminda e mais ninguém.
Não me alegra, ou me desgosta
Doutra o mimo, ou o desdém,
Satisfaz-me e me contenta
Só Arminda e mais ninguém.
Cantem os outros pastores
Outras pastoras também,
Que eu canto e cantarei sempre
Só Arminda e mais ninguém.
(Viola de Lereno, 1980.)
Sob o ponto de vista expressivo, a repetição do último verso de todas as estrofes tem a função de