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Acesse GrátisQuestões de Português - Gramática
Questão 7 640176
FAMP 2019/1Analise.
Nessa imagem, podemos notar um problema de:
Questão 46 1263292
FGV-SP Economia - 1ºFase - LEI/FIS/QUI/LPO - BLOCO 02 2018Leia a tira.
O efeito de humor na tira decorre, entre outros fatores,
Questão 36 399407
URCA 2° Dia 2018/2TEXTO
turmadamonica.uol.com.br/tirinhas/
As palavras e as expressões são mediadoras dos sentidos produzidos nos textos. Há, na tirinha acima, mais de uma possibilidade de produção de sentido a partir de um único referente. Tal recurso deve ser evitado, segundo as regras gramaticais; na Literatura e ,arte, em geral, há o uso intencional para criar efeitos inusitados. A tal recurso, denominamos:
Questão 30 315230
ENEM 2ª Aplicação - 1° Dia 2017Pra onde vai essa estrada?
— Sô Augusto, pra onde vai essa estrada?
O senhor Augusto:
— Eu moro aqui há 30 anos, ela nunca foi pra parte nenhuma, não.
— Sô Augusto, eu estou dizendo se a gente for andando aonde a gente vai?
O senhor Augusto:
— Vai sair até nas Oropas, se o mar der vau.
Vocabulário
Vau: Lugar do rio ou outra porção de água onde esta é pouco funda e, por isso, pode ser transposta a pé ou a cavalo.
MAGALHÃES, L. L. A.; MACHADO, R. H. A. (Org.). Perdizes, suas histórias, sua gente, seu folclore. Perdizes: Prefeitura Municipal, 2005.
As anedotas são narrativas, reais ou inventadas, estruturadas com a finalidade de provocar o riso. O recurso expressivo que configura esse texto como uma anedota é o(a)
Questão 7 326692
CESMAC Demais Cursos 2016/1TEXTO 2
Analise a Tirinha abaixo.
Acerca dessa Tirinha, podemos admitir que:
1) os termos em que a tirinha está expressa provocam ambiguidade.
2) o segmento ‘com pouca gordura’ tanto pode se aplicar a ‘gato’ como a ‘comida’.
3) a sequência: “Comida, com pouca gordura, para gato.” ainda permitiria uma dupla interpretação.
4) uma outra sequência com duplicidade de interpretação seria: "Para gato, comida com pouca gordura"
As alternativas admissíveis são apenas:
Questão 4 450157
IFRN 2016/1TEXTO
“O desastre em Mariana se soma a uma tragédia de três séculos”
Para o ambientalista Apolo Lisboa, o rompimento da barragem é mais um episódio que evidencia o descaso com a região mineira que sofre prejuízos ambientais e sociais desde o Ciclo do Ouro.
Thais Paiva
A catástrofe ambiental causada pelo mar de lama que tomou Mariana (MG) após o rompimento da barragem da mineradora Samarco é o estopim de um descaso histórico dos governantes e empresas com a região. É o que alerta o médico e ambientalista Apolo Heringer Lisboa, idealizador do Projeto Manuelzão, que mobiliza a sociedade para a recuperação hidroambiental do Rio das Velhas (MG). Para o especialista, professor da UFMG e doutor em Educação, os prejuízos da mineração em Minas Gerais são perceptíveis e se acumulam desde o final do século XVII quando iniciou-se o chamado Ciclo do Ouro. A região do Vale do Rio Doce, por exemplo, vem sendo desde então palco de inúmeras tragédias: exterminação de tribos indígenas inteiras, desmatamento desenfreado, erosão do solo, contaminação da água por metais pesados, entre outras violações humanas e ambientais. Em entrevista à Carta Educação, o ambientalista falou sobre os principais danos e os possíveis caminhos para a recuperação da região.
Carta Educação: Como o senhor analisa o desastre ambiental ocorrido este ano em Mariana (MG), consequente do rompimento da barragem de Fundão?
Apolo Lisboa: Muitas tragédias ambientais acontecem por 10 anos, um século e não são percebidas como tais. Mas quando acontece assim, aparentemente de uma hora para outra, parecem marcar, preocupar mais. É mais ou menos igual a quando há a queda de um avião, onde morrem 300 pessoas de uma vez e isso vira notícia internacional. Mas se morrem 600 pessoas em um feriado prolongado, às vezes, nem chega ao noticiário local. Porque existe esse fator da comoção e os meios de comunicação reverberam mais quando as coisas ocorrem de forma abrupta. Mas, na realidade, a tragédia do rio Doce começou no final do século XVIII com o declínio do Ciclo do Ouro em Minas Gerais. O Vale do Rio Doce até então estava preservado pelo governo português como uma defesa militar contra uma possível invasão estrangeira a Ouro Preto. À medida que foi liberada sua conquista, como uma saída para o mar inclusive, o rio Doce primeiro foi palco do holocausto dos índios botocudos que foram perseguidos e eliminados. Logo em seguida, vieram as queimadas e o desmatamento para plantar café, capim, criar gado, fazer carvão e outros tipos de agricultura. Tudo isso provocou uma grande erosão no Vale do Rio Doce, tudo isso foi uma grande tragédia. Até maior do que esta última.
CE: Podemos dizer que a relação de dependência de Minas Gerais com a mineração deixou prejuízos históricos?
AL: Têm várias narrativas do passado sobre a extração de ouro, por exemplo, em Ouro Preto, que mostram isso. O Conde de Assumar escreveu, em 1717, que os negros faziam buracos muito profundos e se metiam dentro deles para procurar ouro, o que era muito arriscado porque, às vezes, a terra cedia e todos eles eram enterrados vivos. Em 1824, um barão relata Mariana como um vale pobre e árido por onde corre o rio São José, turvo pela lavação do ouro, uma visão triste de um vale outrora tão rico. Você tem outros episódios também, desabamentos que mataram centenas de escravos, mais recentemente tem o caso do Rio Pomba, em 2008, cujo rompimento da barragem levou muita lama para toda a bacia do rio Paraíba do Sul e agora, 5 de novembro, esse caso de Mariana. Esses são os acidentes maiores, mas a região toda está esburacada por causa da mineração desde o final do século XVII e todas as cidades muito dependentes da mineração em termos de renda.
CE: E como isto afeta a população?
AL: Estas cidades não têm estrutura até hoje. A população é pobre, doente. O ouro e o ferro não levaram progresso para a região mesmo porque as mineradoras não pagam o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) por causa da Lei Kandir [que isentou do imposto produtos primários destinados à exportação]. Então, o dinheiro evapora da cidade e só fica o prejuízo porque acaba com a água. A água está muito ligada ao minério de ferro, você acaba com os lençóis freáticos porque bombeia a água para fora da jazida para minerar no seco com as máquinas e tratores, às vezes, com 300 metros de fundura em uma área enorme, um buraco de quatro, cinco quadras. Então, em toda a região, as nascentes secam, é um impacto muito grande [...].
CE: O que aconteceu em Mariana é um alerta para repensarmos nosso modelo de extração?
AL: A tragédia do rio Doce é o próprio sistema econômico atual que não é sustentável. Hoje, o Vale do Rio Doce é o vale do aço, do eucalipto, da celulose, do carvão vegetal, do minério de ferro, que são atividades econômicas que não respeitam o meio ambiente. No licenciamento ambiental, aqui no Brasil, predomina a ideia de que a prioridade é o crescimento econômico, a produção, gerar emprego e renda. Nunca a prioridade é preservar o meio ambiente e fazer a economia se adaptar à vida dos ecossistemas. Se tivéssemos uma visão ecossistêmica da vida, da política, da economia veríamos que a única saída é “ecologizar” a economia, o que significa não destruir a terra por causa das atividades econômicas. Você deveria agregar à produção econômica valores ecológicos, que conta com um desenvolvimento científico, tecnológico de ponta. Mas aí há o choque com o interesse das empresas que querem lucro rápido, barato. [...].
CE: O senhor consegue vislumbrar algum caminho para a recuperação do rio Doce?
AL: O que é fundamental para a recuperação de uma bacia hidrográfica é resolver o problema do solo. Porque ele não é renovável. Todo solo que sai com a chuva, porque houve desmatamento, porque houve agricultura ou criação de gado de forma imprópria, toda aquela terra que desce para dentro do rio não volta mais, é irreversível. O que se pode tentar fazer é recarregar os lençóis freáticos para evitar a seca subterrânea. Então, você teria que retardar o escoamento da água da chuva por meio de obstáculos. Podem ser pequenas cestas com bambu, pedra, madeira para fazer poças d’água do alto dos morros para baixo. Aí a água vai empoçando, a terra para de descer porque fica parada nesses pontos e dali a alguns dias aquele infiltrado sobe. Então, você acaba compensando, com um modelo artificial, a função da vegetação que foi destruída. E, claro, é preciso fazer plantio também e desmatamento zero.
Disponível em: http://www.cartaeducacao.com.br/o-desastre-em-mariana-se-soma-a-uma-tragedia-de-tres-seculos/>. Acesso em: 26 jan. 2016.
Logo em seguida, vieram as queimadas e o desmatamento para plantar café, capim, criar gado, fazer carvão e outros tipos de agricultura. Tudo isso provocou uma grande erosão no Vale do Rio Doce, tudo isso foi uma grande tragédia. Até maior do que esta última.
A partir de sua inserção no Texto, a expressão LOGO EM SEGUIDA, destacada no trecho selecionado, pode, sem prejuízo do sentido, ser substituída por