Questões de Português - Gramática - Figuras de Linguagem - Eufemismo
103 Questões
Questão 5 9530093
UFAM PSC 3ª Etapa 2023Analise os enunciados a seguir:
I. E no fim da história, eis que o “homem de família” traía sua esposa com a amante nos fins de semana.
II. Naquele dia, finalmente e para o seu descanso, o doente entregou a alma a Deus.
III. “Era quase escravidão, mas ela me tratava como um rei.” (Renato Russo).
IV. Os moradores deste bairro correm um grande risco de serem soterrados por esta montanha de lixo.
V. A neve branca sorria e convidava os turistas que a viam pela primeira vez a chegar perto.
Encontram-se, na sequência, os seguintes recursos semânticos:
Questão 7 8452217
UNIFESP 2022Examine o meme criado a partir de uma cena famosa do filme O sétimo selo, do cineasta sueco Ingmar Bergman.
Para obter seu efeito de humor, o meme explora os recursos expressivos:
Questão 7 6696351
UNIFAE 2022Considere o texto de Carlos Drummond de Andrade para responder a questão.
Vinte livros na ilha deserta
Aqui e ali continua a formular-se a velha pergunta: se fosse obrigado a passar seis meses numa ilha deserta, com direito a levar vinte livros, que obras escolheria? A indagação é capciosa e convida à cisma.
No fundo da pergunta, porém, é fácil descobrir logo outra preocupação. E vem a ser o gosto romântico que todos nós guardamos pela viagem, cada vez menos possível, às terras misteriosas que a civilização não desencantou. No mundo moderno, esse nomadismo elementar do homem encontra satisfação nas inúmeras possibilidades que lhe oferecem — ou ofereciam — trens, aviões, e vapores em contínuo movimento. Mas as viagens eram previstas escrupulosamente pelas companhias de transporte. Guias cautelosos conduziam o nômade pelas ruas em que ele amaria perder-se; ministravam-lhe noções exatas sobre a significação dos monumentos; tudo lhe davam, mas igualmente tudo lhe tiravam.
Por que será que o homem civilizado sonha tanto com a ilha deserta? Pelo desejo romântico de aventura, já se disse. Pela aflitiva necessidade de solidão, convém acrescentar. As grandes cidades atormentam-no de tal sorte com os ruídos incoerentes e a complexidade de sua vida, que ele se volta para a ilha anônima como para um deserto habitável.
(“Folha da Manhã”, São Paulo, 08.10.1942. In: Amor nenhum dispensa uma gota de ácido. Hélio de Seixas Guimarães (org.), 2019. Adaptado.)
No trecho “tudo lhe davam, mas igualmente tudo lhe tiravam” (2º parágrafo), verifica-se emprego de
Questão 4 6272505
UNESP 2022/2Para responder a questão, leia o trecho do drama , de Álvares de Azevedo.
MACÁRIO (chega à janela): Ó mulher da casa! olá! ó de casa!
UMA VOZ (de fora): Senhor!
MACÁRIO: Desate a mala de meu burro e tragam-ma aqui...
A VOZ: O burro?
MACÁRIO: A mala, burro!
A VOZ: A mala com o burro?
MACÁRIO: Amarra a mala nas tuas costas e amarra o burro na cerca.
A VOZ: O senhor é o moço que chegou primeiro?
MACÁRIO: Sim. Mas vai ver o burro.
A VOZ: Um moço que parece estudante?
MACÁRIO: Sim. Mas anda com a mala
A VOZ: Mas como hei de ir buscar a mala? Quer que vá a pé?
MACÁRIO: Esse diabo é doido! Vai a pé, ou monta numa vassoura como tua mãe!
A VOZ: Descanse, moço. O burro há de aparecer. Quando madrugar iremos procurar.
OUTRA VOZ: Havia de ir pelo caminho do Nhô Quito. Eu conheço o burro...
MACÁRIO: E minha mala?
A VOZ: Não vê? Está chovendo a potes!...
MACÁRIO (fecha a janela): Malditos! (atira com uma cadeira no chão)
O DESCONHECIDO: Que tendes, companheiro?
MACÁRIO: Não vedes? O burro fugiu...
O DESCONHECIDO: Não será quebrando cadeiras que o chamareis...
MACÁRIO: Porém a raiva...
[...]
O DESCONHECIDO: A mala não pareceu-me muito cheia. Senti alguma coisa sacolejar dentro. Alguma garrafa de vinho?
MACÁRIO: Não! não! mil vezes não! Não concebeis, uma perda imensa, irreparável... era o meu cachimbo...
O DESCONHECIDO: Fumais?
MACÁRIO: Perguntai de que serve o tinteiro sem tinta, a viola sem cordas, o copo sem vinho, a noite sem mulher – não me pergunteis se fumo!
O DESCONHECIDO (dá-lhe um cachimbo): Eis aí um cachimbo primoroso.
[...]
MACÁRIO: E vós? O DESCONHECIDO: Não vos importeis comigo. (tira outro cachimbo e fuma)
MACÁRIO: Sois um perfeito companheiro de viagem. Vosso nome?
O DESCONHECIDO: Perguntei-vos o vosso?
MACÁRIO: O caso é que é preciso que eu pergunte primeiro. Pois eu sou um estudante. Vadio ou estudioso, talentoso ou estúpido, pouco importa. Duas palavras só: amo o fumo e odeio o Direito Romano. Amo as mulheres e odeio o romantismo.
O DESCONHECIDO: Tocai! Sois um digno rapaz. (apertam a mão)
MACÁRIO: Gosto mais de uma garrafa de vinho que de um poema, mais de um beijo que do soneto mais harmonioso. Quanto ao canto dos passarinhos, ao luar sonolento, às noites límpidas, acho isso sumamente insípido. Os passarinhos sabem só uma cantiga. O luar é sempre o mesmo. Esse mundo é monótono a fazer morrer de sono.
O DESCONHECIDO: E a poesia?
MACÁRIO: Enquanto era a moeda de ouro que corria só pela mão do rico, ia muito bem. Hoje trocou-se em moeda de cobre; não há mendigo, nem caixeiro de taverna que não tenha esse vintém azinhavrado¹. Entendeis-me?
O DESCONHECIDO: Entendo. A poesia, de popular tornou-se vulgar e comum. Antigamente faziam-na para o povo; hoje o povo fá-la... para ninguém...
(Álvares de Azevedo. Macário/Noite na taverna, 2002.)
1azinhavrado: coberto de azinhavre (camada de cor verde que se forma na superfície dos objetos de cobre ou latão, resultante da corrosão destes quando expostos ao ar úmido).
“MACÁRIO: Desate a mala de meu burro e tragam-ma aqui...
A VOZ: O burro?
MACÁRIO: A mala, burro!
A VOZ: A mala com o burro?
MACÁRIO: Amarra a mala nas tuas costas e amarra o burro na cerca.”
Para produzir o efeito cômico desse diálogo, o autor lança mão do recurso expressivo denominado
Questão 46 7767728
FGV-SP Economia 1ª Fase - LEI/ FIS/QUI/LPO BLOCO 3 2021/1Considere a tirinha de Laerte.
Para a construção de seu significado, a tirinha recorre
Questão 8 7337957
UNIVESP 2021/1Para responder à questão de número, examine a tirinha de Pietro Soldi, publicada em sua conta do Instagram em 10.07.2020.
Contribui para o efeito de humor da tirinha o recurso
Pastas
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