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Acesse GrátisQuestões de Português - Gramática
Questão 33 1418465
URCA 2° Dia 2019/1Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira no que se refere às figuras da linguagem, em seguida marque a opção correta:
(1) Polissíndeto
(2) Anacoluto
(3) Pleonasmo
(4) Anáfora
(5) Antítese
(6) Gradação
(7) Sinestesia
( ) “Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal” (Fernando Pessoa)
( ) “Eu vi a cara da morte, e ela estava viva”. (Cazuza)
( ) “O primeiro milhão possuído excita, acirra, assanha a gula do milionário.” (Olavo Bilac)
( ) “Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!”
com calma sem sofrer” (Olavo Bilac)
( ) “Como era áspero o aroma daquela fruta exótica” (Giuliano Fratin)
( ) “Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer” (Camões)
( ) “O homem, chamar-lhe mito não passa de anacoluto” (Carlos Drummond de Andrade)
Questão 5 317824
Unaerp 2016/1Na frase “Eu, sempre que saio, eles me procuram para trabalhar.”, é possível identificar
Questão 3 729158
Unaerp 2015/1Anacoluto é uma figura de sintaxe que consiste na interrupção ou quebra de uma oração, uma mudança da construção sintática. Assinale a opção que contém essa figura.
Questão 5 385207
UFAM PSC 2014/3Sobre o frei Gaspar de Carvajal, que foi o cronista da expedição de Francisco Orellana, no século XVI, pesa a acusação de ter “inventado” as amazonas. Entretanto, o documento que produziu parece-nos possuir, nas demais partes, o mérito de ser um relato fiel dos costumes dos índios da região antes que a colonização os modificasse. A situação é diferente do que se observa na atualidade, pois esses cronistas de hoje, não se pode confiar neles.
A figura de sintaxe ou de construção que se observa no último período do texto acima se chama:
Questão 6 1016399
UEA - SIS Conhecimentos Gerais 2011Instrução: Para responder à questão, leia o trecho de Cobra Norato, obra de Raul Bopp (1898-1984).
Cobra Norato
Um dia
Ainda eu hei de morar nas terras do Sem-Fim,
Vou andando caminhando caminhando.
Me misturo no ventre do mato, mordendo raízes.
Depois
faço puçanga de flor de tajá de lagoa
e mando chamar a Cobra Norato.
– Quero contar-te uma história:
Vamos passear naquelas ilhas decotadas?
Faz de conta que há luar.
A noite chega mansinho
Estrelas conversam em voz baixa.
Brinco, então, de amarrar uma fita no pescoço
e estrangulo a cobra.
Agora sim.
Me enfio nessa pele de seda elástica
e saio a correr mundo:
Vou visitar a rainha Luzia.
Quero me casar com sua filha.
– Então você tem de apagar os olhos primeiro.
O sono desceu pelas pálpebras pesadas.
Um chão de lama rouba a força dos meus passos.
Começa agora a floresta cifrada.
A sombra escondeu as árvores.
Sapos beiçudos espiam no escuro.
Aqui, um pedaço de mato está de castigo.
Arvorezinhas acocoram-se no charco.
Um fio de água atrasada lambe a lama.
– Eu quero é ver a filha da rainha Luzia!
Agora são os rios afogados
bebendo o caminho
A água vai chorando afundando afundando.
(Mário da Silva Brito. Poesia do Modernismo, 1968.)
A estrutura sintática do texto, na poesia, serve para acionar importantes recursos expressivos. Assinale a alternativa em que um desses recursos é exemplificado e adequadamente nomeado.
Questão 7 237654
UECE 2011/2TEXTO 1
Poema de sete faces
[1] Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
[5] que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
[10] Para que tanta perna, meu Deus, pergunta
[meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
[15] é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
[20] se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
[25] Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
[30] botam a gente comovido como o diabo.
Carlos Drummond de Andrade. In Alguma poesia, publicado em 1930.
Obs. O "Poema de sete faces", de Carlos Drummond de Andrade, será usado como subsídio (ou suporte) para a leitura do poema "Com licença poética" (texto 2).
TEXTO 2
Com licença poética
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
[35] esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
[40] ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
[45] já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Adélia Prado. Bagagem. 24 ed. Rio de Janeiro/ São Paulo: Editora Record, 2007
O verso já a minha vontade de alegria (texto 2, linha 45) constitui um anacoluto. Sobre esse fenômeno linguístico são feitas as seguintes afirmações:
I. É um termo que, isolado na frase, não tem função sintática.
II. Põe em evidência a ideia transmitida.
III. É um recurso da linguagem oral, aproveitado pela linguagem literária.
Está correto o que se afirma em