
Faça seu login
Acesse GrátisQuestões de Português - Gramática
Questão 3 8863654
EBMSP Medicina 2023A microbiologista e editora do periódico científico Evidence, do Bahiana Journals, Natália Pasternak, está entre as 100 mulheres mais inspiradoras e influentes do mundo, segundo a lista da BBC, publicada no início de dezembro de 2021. Denominado 100 Women, o projeto da emissora britânica destaca mulheres que vêm promovendo ações que ressignifiquem a sociedade.
Ao lado da vencedora do Prêmio Nobel da Paz, a jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai, Natália Pasternak tem liderado ativamente o discurso contra as fake news científicas em colunas publicadas em jornais de circulação nacional e em seus perfis em redes sociais.
Na Bahiana, a cientista brasileira é editora da seção Bridging the Gap, na revista Evidence, que se destina justamente à publicação de conteúdos científicos que visem combater a desinformação médica e seus efeitos deletérios sobre a saúde global e a confiança na ciência, além de prevenir mortes evitáveis, em especial neste momento de crise sanitária mundial.
EDITORA da Revista Evidence do Bahiana Journals está na lista das mulheres mais inspiradoras e influentes do mundo. Disponível em:https://www.bahiana.edu.br/ noticia. Acesso em: out. 2022.
Considerando a intenção do enunciador do discurso, ao destacar duas figuras femininas, que vêm ganhando notoriedade no cenário mundial, é correto afirmar que a função da linguagem predominante no texto é a
Questão 9 6305996
EMESCAM 2022Leia este texto.
Na composição desse texto, identifica-se predominantemente a função
Questão 5 6325358
CESMAC Medicina 1° Dia 2022TEXTO
Ninguém nasce escritor; e o processo que transforma alguém em um artista da palavra é um enigma. Entretanto, existem evidências de escritores que travaram lutas com as palavras e muitos passam por etapas semelhantes aos redatores leigos ou iniciantes. É preciso, antes de tudo, compreender que todas as pessoas podem chegar a produzir bons textos e que isso não é uma questão de ser beneficiado ou abençoado pelos deuses, que favorecem o nascimento de talentosos. É necessário identificar bloqueios, porventura construídos ao longo de um percurso continuado e persistente.
(Nilson de Souza. Zero Hora. 17/7/1996) Fragmento adaptado.
As considerações divulgadas pela Linguística até agora dão conta de que a modalidade oral da linguagem é aprendida espontaneamente pelas crianças, enquanto a modalidade escrita exige um longo processo de instrução formal. Na verdade, o ensino institucional da escrita exige ou pressupõe:
1) a exposição prática a diferentes tipos e gêneros de textos escritos, como também de diferentes funções interativas.
2) atividades de produção de textos, conforme os recursos da continuidade semântica, estipulados pelas teorias textuais da coesão e da coerência.
3) a correção gramatical e léxica, que corresponde a uma exigência textual, em qualquer situação de interação verbal
4) a apresentação organizada dos recursos formais e de conteúdos que permitam uma argumentação coerente e esclarecedora.
5) a seleção de um vocabulário erudito em qualquer situação da atividade verbal e da interação social.
Estão corretas as alternativas:
Questão 5 6655674
Albert Einstein 2022Leia a crônica “Caso de justiceiro”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão.
Mercadinho é imagem de confusão organizada. Todos comprando tudo ao mesmo tempo em corredores estreitos, carrinhos e pirâmides de coisas se comprimindo, apalpamento, cheiração e análise visual de gêneros pelas madamas, e, a dominar o vozerio, o metralhar contínuo das registradoras. Um olho invisível, múltiplo e implacável, controla os menores movimentos da freguesia, devassa o mistério de bolsas e bolsos, quem sabe se até o pensamento. Parece o caos; contudo nada escapa à fiscalização. Aquela velhinha estrangeira, por exemplo, foi desmascarada.
— A senhora não pagou a dúzia de ovos quebrados.
— Paguei.
Antes que o leitor suponha ter a velhinha quebrado uma dúzia de ovos, explico que eles estão à venda assim mesmo, trincados. Por isso são mais baratos, e muita gente os prefere; casca é embalagem. A senhora ia pagar a dúzia de ovos perfeitos, comprada depois; mas e os quebrados, que ela comprara antes?
A velhinha se zanga e xinga em ótimo português-carioca o rapaz da caixa. O qual lhe responde boas, no mesmo idioma, frisando que gringo nenhum viria lá de sua terra da peste para dar prejuízo no Brasil, que ele estava ali para defender nosso torrão contra piratas da estranja. A mulher, fula de indignação, foi perdendo a voz. Caixeiros acorreram, tomando posição em defesa da pátria ultrajada na pessoa do colega; entre eles, alguns portugueses. A freguesia fez bolo. O mercadinho parou.
Eis que irrompe o tarzã de calção de banho ainda rorejante e berra para o caixa:
— Para com isso, que eu não conheço essa dona mas vê-se pela cara que é distinta.
— Distinta? Roubou cem cruzeiros à casa e insultou a gente feito uma danada.
— Roubou coisa nenhuma, e o que ela disse de você eu não ouvi mas subscrevo. O que você é, é um calhorda e quer fazer média com o patrão à custa de uma pobre mulher.
O outro ia revidar à altura, mas o tarzã não era de cinema, era de verdade, o que aliás não escapou à percepção de nenhum dos presentes. De modo que enquanto uns socorriam a velhinha, que desmaiava, outros passavam a apoiá- -la moralmente, querendo arrebentar aquela joça. O partido nacionalista acoelhou-se. Foram tratando de cerrar as portas, para evitar a repetição de Caxias. Quem estava lá dentro que morresse de calor; enquanto não viessem a radiopatrulha e a ambulância, a questão dos ovos ficava em suspenso.
— Ah, é? — disse o vingador. — Pois eu pago os cem cruzeiros pelos ovos mas você tem de engolir a nota.
Tirou-a do bolso do calção, fez uma bolinha, puxou para baixo, com dedos de ferro, o queixo do caixa, e meteu-lhe o dinheiro na boca.
Assistência deslumbrada, em silêncio admiracional. Não é todos os dias que se vê engolir dinheiro. O caixa começou a mastigar, branco, nauseado, engasgado.
Uma voz veio do setor de ovos:
— Ela não roubou mesmo não! Olha o dinheiro embaixo do pacote!
Outras vozes se altearam: “Engole mais os outros cem!” “Os ovos também!” “Salafra” “Isso!” “Aquilo!”.
A onda era tamanha que o tarzã, instrumento da justiça divina, teve de restabelecer o equilíbrio.
— Espera aí. Este aqui já pagou. Agora vocês é que vão engolir tudo, se maltratarem este rapaz.
(Carlos Drummond de Andrade. Cadeira de balanço, 2020.)
Verifica-se expressão própria da linguagem coloquial no seguinte trecho:
Questão 9 6655773
Albert Einstein 2022Leia o trecho inicial do ensaio “Saber para quê?”, do neurocientista Sidarta Ribeiro, para responder à questão.
Vem da Antiguidade a metáfora de que o conhecimento se acumula como o volume de uma esfera em expansão. Por meio da observação e da experimentação ampliamos nosso saber sobre o universo. A superfície da esfera representa os pontos de contato com o desconhecido. À medida em que ela se expande, surgem as novas perguntas que vamos formulando. Por essa razão, o incógnito — aquilo que sabemos que ignoramos — cresce junto com o conhecimento. Lá fora, além da superfície da esfera, jaz o insabido verdadeiro: todas as coisas que nem sabemos que não sabemos. Mas saber para quê? Parafraseando o dito popular, pouca ciência com sabedoria é muito, muita ciência sem sabedoria é nada.
(Sidarta Ribeiro. Limiar: ciência e vida contemporânea, 2020.)
“À medida que ela se expande, surgem as novas perguntas que vamos formulando.”
No contexto em que se insere, o trecho sublinhado expressa ideia de
Questão 10 6706638
UNIFUNEC 2022Leia o trecho inicial do texto “Pássaros”, de Vilém Flusser, para responder a questão.
Pássaros
Não podemos mais vivenciar o seu voo como o vivenciavam os nossos antepassados: como um desejo impossível. Pássaros deixaram de ser aqueles entes que habitam o espaço entre nós e o céu, para se transformarem em entes que ocupam o espaço entre os nossos automóveis e nossos aviões de passeio. Do elo entre animal e anjo passaram a objetos de estudo do comportamento em grupos. Se quisermos enquadrar a nossa vivência de pássaros na dos nossos antepassados, deveremos dizer que para nós todos os pássaros são o que para eles eram as galinhas: entes que voam, mas precariamente. Pois tal modificação da nossa atitude com relação aos pássaros e ao voo (provocada pela aviação e astronáutica) tem efeito significativo sobre a nossa visão do mundo. Perdemos uma das dimensões do tradicional ideal da “liberdade” e perdemos o aspecto concreto da tradicional visão do “sublime”.
(Natural:mente: vários acessos ao significado de natureza, 2011.)
“Pois tal modificação da nossa atitude com relação aos pássaros e ao voo (provocada pela aviação e astronáutica) tem efeito significativo sobre a nossa visão do mundo.”
A conjunção sublinhada introduz uma oração que, em relação ao trecho que a precede, expressa: