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Acesse GrátisQuestões de Português - Gramática
Questão 28 8563820
ENEM PPL 1° Dia 2022Cuidadora humilhada por erros de português ao enviar currículo para asilo recebe ofertas de emprego
Nessa conversa por aplicativo, em que se evidencia uma forma de preconceito, a atendente avaliou a candidata a uma vaga de emprego pelo(a)
Questão 3 5102388
UEMA 1° Dia PAES 2021Leia o trecho a seguir para responder à questão.
[...]
— Mãe, quem que leva nossa casa pra outra banda do rio no banhado, quem que leva? Pergunta assim!
A velha fez. Macunaíma pediu pra ela ficar com os olhos fechados e carregou todos os carregos, tudo, pro lugar em que estavam de já-hoje no mondongo imundado. Quando a velha abriu os olhos tudo estava no lugar de dantes, vizinhando com os tejupares de mano Maanape e de mano Jiguê com a linda Iriqui. E todos ficaram roncando de fome outra vez.
Então a velha teve uma raiva malvada. Carregou o herói na cintura e partiu. Atravessou o mato e chegou no capoeirão chamado Cafundó do Judas. Andou légua e meia nele, nem se enxergava mato mais, era um coberto plano apenas movimentado com o pulinho dos cajueiros.
Nem guaxe animava a solidão. A velha botou o curumim no campo onde ele podia crescer mais não e falou:
— Agora vossa mãe vai embora. Tu ficas perdido no coberto e podes crescer mais não.
Andrade, M. Macunaíma. Porto Alegre: L&PM, 2018
Em Macunaíma, Mário de Andrade inova nos padrões linguísticos, nos níveis lexical, morfológico e sintático, ao empregar a linguagem coloquial popular falada como marca de identidade nacional.
No trecho acima, essa brasilidade está presente no(a).
Questão 4 5259856
CESMAC 1° Dia 2021/2TEXTO
A geografia linguística no Brasil
É por meio da língua que o homem expressa suas ideias, as ideias de sua geração, as ideias da comunidade a que pertence, as ideias de seu tempo. A todo instante, utiliza-a de acordo com uma tradição que lhe foi transmitida, e contribui para sua renovação e constante transformação. Cada falante é, a um tempo, usuário e agente modificador de sua língua, nela imprimindo marcas geradas pelas novas situações com que se depara. Nesse sentido, podese afirmar que, na língua, se projeta a cultura de um povo, compreendendo-se cultura no seu sentido mais amplo, aquele que abarca “o conjunto dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e de outros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característicos de uma sociedade,” segundo O Novo Aurélio. (...)
Ao falar, um indivíduo transmite, além da mensagem contida em seu discurso, uma série de dados que permite a um interlocutor atento não só depreender seu estilo pessoal, mas também filiá-lo a um determinado grupo.
A entonação, a pronúncia, a escolha vocabular, a preferência por determinadas construções frasais, os mecanismos morfológicos, que lhe são peculiares podem servir de índices que identifiquem: a) o país ou a região de que se origina; b) o grupo social de que faz parte, seus graus de instrução, sua faixa etária, seu nível socioeconômico, sua atividade profissional; c) a situação (formal ou informal) em que se encontra. (...) O Brasil, em decorrência do processo de povoamento e colonização a que foi submetido, bem como das condições em que se deu sua independência política e seu posterior desenvolvimento, apresenta grandes contrastes regionais e sociais, estes últimos perceptíveis mesmo em grandes centros urbanos, em cuja periferia se concentram comunidades mantidas à margem do progresso.
Um retrato fiel, atual, de nosso país, teria que colocar lado a lado: executivos de grandes empresas; técnicos que manipulam, com desenvoltura, o computador; operários de pequenas, médias e grandes indústrias; vaqueiros isolados em latifúndios; cortadores de cana; pescadores artesanais; plantadores de mandioca em humildes roças; pombeiros que comerciam pelo sertão; indígenas aculturados (...)
Detentores de antigos costumes portugueses aqui reelaborados pelo contato com outra terra e outras gentes ou, já em acelerado processo de mestiçagem étnica e linguística, esquecidos das origens, esses homens e mulheres guardam, na sua forma de expressão oral, as marcas de nossa identidade linguístico-cultural e a resposta a muitas indagações e a diversas hipóteses sobre a história e o estado atual do português do Brasil.
Silvia, F. Brandão. A geografia linguística no Brasil. São Paulo: Ática, 1991, p. 5-17 (Adaptado).
Quando se fala em “processos de mestiçagem étnica e linguística”, está-se referindo à:
Questão 7 4259075
ENEM PPL 1° Dia 2020Considerando-se os contextos de uso de “Todas chora”, essa expressão é um exemplo de variante linguística
Questão 78 6313074
ENCCEJA 2020Dicionário de “carioquês” cai na boca do povo
Apesar de a página Dicionário carioca, no Instagram, já estar na boca do povo e reproduzida em toda parte nas redes sociais, sua autora, a estudante de 21 anos, Viktória Savedra, ainda se surpreende com o sucesso de suas “traduções” de expressões e gírias cariocas. O “vocábulo” com maior repercussão é “aulas”, que virou adjetivo para caracterizar algo muito bom. Para alguns, a expressão ainda causa estranhamento; para outros, já faz parte do dia a dia.
A página viralizou em 48 horas, passando de 20 mil seguidores para mais de 180 mil: “mec” é tranquilo; “aulas” é maneiro; e “morde as costas” significa “fique tranquilo”.
Maria de Fátima dos Santos, de 61 anos, mesmo admitindo estar um pouco desatualizada, entrou na brincadeira e tentou adivinhar qual era o significado de algumas delas:
— Eu já falei mais gíria antigamente, hoje em dia já não falo tanta.
Disponível em: https://extra.globo.com. Acesso em: 29 out. 2019 (adaptado).
Esse texto apresenta algumas gírias usadas por certos grupos de cariocas, o que distingue sua fala da fala de pessoas de outros lugares.
Além desse aspecto regional, nesse texto a gíria também distingue falares de diferentes
Questão 19 8522567
UniNassau Medicina 1°Dia 2020Texto
Texto
Os textos fazem parte de um material produzido pela Prefeitura da Cidade do Recife, cujo objetivo é orientar participantes do carnaval sobre respeito às mulheres. A respeito da utilização da linguagem nos textos acima, podemos afirmar que:
I. A utilização de gírias se justifica pelo o fato de a mensagem estar dirigida a pessoas com baixa escolaridade, as quais provavelmente não compreenderiam o texto caso fosse usada a variação padrão da língua.
II. As gírias utilizadas, nestes textos, atribuem um caráter cômico ao texto, o que elimina a seriedade com que o tema deve ser tratado.
III. Apesar de constituírem uma variedade linguística legítima, que deve ser respeitada, as gírias usadas, no material acima da prefeitura, delimitam o entendimento do texto a um público específico, conhecedor dos sentidos delas.
IV. O uso de expressões como “tira onda”, “massa”, “donzelo”, “arrudeia” evidencia que a seleção das gírias obedeceu também a um outro critério: o regionalismo linguístico.
Estão corretas: