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Acesse GrátisQuestões de Português - Gramática
Questão 14 248273
UVA 2017/2Contém um hiato, a palavra:
Questão 13 247986
UVA 2016/2Há um hiato em:
Questão 4 789647
UFN Verão 2010/1No limite da irresponsabilidade
Ao ler na capa chamada sobre a
gripe 4, até os menos paranoicos
devem ter achado que chances de
contrair doença são enormes
[1] A REPORTAGEM e principalmente a chamada de capa sobre
a gripe A (H1IN1) no domingo passado constituem um dos
mais graves erros jornalísticos cometidos por este jornal desde
que assumi o cargo, em abril de 2008.
[5] O título da chamada, na parte superior da página, dizia: "Gripe
suína deve atingir ao menos 35 milhões no país em 2 meses".
A afirmação é taxativa e o número, impressionante.
Nas vésperas, os hospitais estavam sobrecarregados, com
esperas de oito horas para atendimento.
[10] Mesmo os menos paranoicos devem ter achado que suas
chances de contrair a enfermidade são enormes. Quem
estivesse febril e com tosse ao abrir o jornal pode ter
procurado assistência médica.
O texto da chamada dizia que um modelo matemático do
[15] Ministério da Saúde "estima que de 35 milhões a 67 milhões
de brasileiros podem [em vez de devem, como no título] ser
afetados pela gripe suína em oito semanas (...). O número de
hospitalizações iria de 205 mil a 4,4 milhões".
É quase impossível ler isso e não se alarmar. Está mais do que
[20] implícito que o modelo matemático citado decorre de estudos
feitos a partir dos casos já constatados de gripe A (HINI) no
Brasil.
Mas não. Quem foi à página C5 (e não C4 para onde
erradamente a chamada remetia) descobriu que o tal modelo
[25] matemático, publicado em abril de 2006, foi baseado em
dados de pandemias anteriores e visavam formular cenários
para a gripe aviária (H5N1).
Ah, o texto dizia que "por ser um esquema genérico e não um
estudo específico para o atual vírus, são necessários alguns
[30] cuidados ao extrapolá-lo para o presente surto".
Ora, se era preciso cautela, por que o jornal foi tão
imprudente? Ou, como pergunta o leitor Martim Silveira: "já
que não tem base em nada nas circunstâncias atuais, qual a
relevância de publicar algo que evidentemente só pode causar
[35] pânico numa população que já está abarrotando os postos de
saúde por causa da gripe, quando os casos mal passam do
milhar?"
Muitos leitores se manifestaram ao ombudsman. José Rubens
Ehas classificou a chamada de "leviana e Wresponsável". José
[40] Roberto Teixeira Leite disse que "se o objetivo do jornal era
espalhar pânico, conseguiu o intento". Para José Clauver de
Aguiar Júnior, "trata-se claramente de sensacionalismo”.
O pior é que a Redação não admite o erro. Em resposta à
carta do Ministério da Saúde, que tentava restabelecer os
[45] fatos, respondeu com firulas formalistas como se o missivista
e os leitores não soubessem ver o óbvio. Em resposta ao
ombudsman, disse que considera a chamada e a reportagem
"adequadas" e que "informar a genealogia do estudo na
chamada teria sido interessante, mas não era absolutamente
[50] essencial”.
Fonte: Carlos Eduardo Lins da Silva é o ombudsman da Folha desde 24 de abril de 2008. (http://www1 .folha.uol. com.br/fsp/ombudsma/0m2607200901 .htm)
Marque V (verdadeiro) ou F (Falso).
( ) A palavra “título” (l. 5) leva acento porque é uma proparoxítona
( ) A palavra “suína” (l. 6) leva acento porque o ‘i’ é tônico, formando hiato com a vogal anterior.
( ) A palavra “Está” (l. 19) leva acento porque é uma paroxítona terminada em ‘a’
( ) A palavra “Saúde” (l. 15) leva acento porque o ‘u’ é tônico, formando hiato com a vogal anterior.
( ) A palavra “irresponsável” (l. 39) leva acento porque é uma proparoxítona terminada em ‘l’.
A sequência correta é
Questão 5 6310627
UVA 2020/2Da leitura de 'lracema', de José de Alencar, responda a questão.
Esta classificado corretamente o processo fonológico à alternativa:
Questão 12 242347
UNICENTRO 2018Assinale a única alternativa em que ocorrem ditongo, hiato e dígrafo, respectivamente.
Questão 9 2654037
UNIMONTES 2° Etapa 2018INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir e responda à questão, que a ele se referem ou que o tomam como ponto de partida.
Sem os jovens, futuro da política é sombrio
(Marcos da Costa, O Estadão)
A juventude brasileira está inconformada com o país em que vive. Afastada dos partidos e da
política, pouco quer saber dos fundamentos da economia e do desenvolvimento, de modo geral, bem como
não lhe interessa comparar o passado com o presente, pois seu olho se dirige ao futuro. Já fez protestos em
2013, participando de passeatas contra o aumento das passagens de ônibus e a falta de serviços públicos de
[5] qualidade. Foram as maiores manifestações públicas da história do Brasil desde a campanha das Diretas Já e
dos caras pintadas que levaram à renúncia do presidente Fernando Collor.
Um terço do eleitorado brasileiro é formado por jovens entre 16 e 33 anos, ou seja, são mais de 45
milhões de pessoas em um universo de 144 milhões aptas a votar em outubro. Portanto, esses jovens têm o
poder de decidir as eleições deste ano, enquanto os políticos precisam descer do pedestal e propor um
[10] diálogo franco e honesto se pretendem atrair o seu voto. Este é o problema: estabelecer um diálogo com
quem está desiludido com a corrupção e com os velhos e pérfidos costumes políticos.
Uma pesquisa do Instituto Data Popular mostra bem o perfil do jovem brasileiro e seu interesse pela
política. O levantamento traz recados importantes à classe política, pois os jovens, a par da crença (92%) na
própria capacidade de mudar o mundo, botam fé (70%) no voto como instrumento de transformação da
[15] nação e ainda reconhecem (80%) o papel determinante da política no cotidiano brasileiro. Porém, fatia
expressiva dos jovens do Brasil (quase 60%) acredita que o país estaria melhor se não houvesse partido
político.
Um petardo na democracia. Para eles, as agremiações partidárias e os governantes não falam sua
linguagem. Interessante a observação do estudo: os políticos são analógicos, mas a juventude é digital. Mais
[20] de 50% se encontram entre os eleitores indecisos ou que pretendem anular o voto no pleito deste ano. E o
discurso carrega um viés oposicionista. Como a maioria da população brasileira, o desejo de mudança se faz
presente em 63% deles, que acreditam que o Brasil está no rumo errado. Apesar disso, 72% consideram ter
melhorado de vida. Querem mais: serviços públicos de qualidade, maior conectividade, acessos livres à
banda larga e à tecnologia de ponta, não abrindo mão da manutenção do poder de compra, nas palavras do
[25] autor do estudo, Renato Meirelles, do Instituto de Pesquisa Locomotiva.
Entre os pesquisados não estão, obviamente, jovens hoje ocupando vaga nas casas congressuais e
que, em sua maioria, são filhos e netos da oligarquia que sempre comandou a política brasileira, carregando
desde o berço a marca de vícios como caciquismo, patrimonialismo, mandonismo, familismo, grupismo,
fisiologismo, corporativismo. O país patina na continuidade da velha política, não registrando renovação de
[30] costumes políticos; ao contrário, trilhando os caminhos da perpetuação.
O fato é que a juventude deseja um Estado forte, com eficiência no setor privado e serviços públicos
gratuitos e de qualidade. Trata-se de uma geração que se vale de métodos mais críticos para medir a
qualidade do serviço público.
A Seção São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil lamenta a existência de um oceano de
[35] distância entre a classe política e os jovens, desiludidos como a maioria da população. Encastelados em
Brasília, os políticos pouco respiram o clima do tempo, as necessidades das ruas, o cotidiano das pessoas, o
jeito de pensar da nova geração.
É nosso papel, enquanto na vanguarda social, trabalhar para inserir os jovens no espectro da política,
de modo a que se transformem em protagonistas da contemporaneidade. Sem sua participação, o Brasil não
[40] pegará o bonde da história. [...]
Disponível em: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/sem-os-jovens-futuro-da-politica-e-sombrio/ . Publicado em: 6 jun. 2018. Acesso em: 26 jun. 2018.
Esse texto, pelo gênero textual, sua intencionalidade e seu público-alvo, apresenta uma linguagem predominantemente padrão ou culta.
Entretanto, ao ler, nesse texto, palavras como “gratuitos” (linha 32), sabemos que, muitas vezes, soma-se à escrita uma dúvida sobre a pronúncia de palavras como essa. Somos conhecedores de que a palavra gratuito assume, em muitas situações de uso dos falantes, uma pronúncia considerada inadequada, e sofrem preconceito linguístico aqueles que a pronunciam como um hiato, em muitos meios sociais.
De acordo com a norma que é vigente hoje, vejamos:
Pronúncia da palavra gratuito
A palavra gratuito é uma palavra trissilábica, formada pelo ditongo -ui na segunda sílaba: gra-tui-to. Esse ditongo é por vezes erradamente pronunciado separado, como um hiato. Contudo, sendo um ditongo, permanece unido na mesma sílaba, sendo a vogal -u a vogal tônica.
Gratuito é também uma palavra paroxítona. Segundo as regras de acentuação da língua portuguesa, não deverá ser acentuada graficamente e deverá ser pronunciada corretamente com a tonicidade na sílaba tui: gra-TUI-to.
Assim, a palavra “gratuito” deverá ser pronunciada como as palavras:
• circuito;
• fortuito;
• intuito.
Disponível em: https://duvidas.dicio.com.br/gratuito-ou-gratuito/. Acesso em: 20 ago. 2018.
Pensando sobre os aspectos mencionados, assinale a alternativa CORRETA no que concerne à palavra “gratuito”.