Questões de Português - Gramática - Acentuação gráfica - Proparoxítonas
66 Questões
Questão 12 11015815
IFRN Integrados 2022TEXTO
Estudo mostra que o número de invasões em terras indígenas aumentou
05/10/2019 20h59
Uma das questões que vão ser abordadas no Sínodo, no Vaticano, será a situação dos índios que vivem na região amazônica
Estudo mostra que o número de invasões em terras indígenas aumentou. Uma das questões que vão ser abordadas no Sínodo, no Vaticano, será a situação dos índios que vivem na região amazônica. Um estudo do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) mostra que o número de invasões em terras indígenas aumentou em 2019.
Na terra indígena Alto Rio Guamá, nordeste do Pará, vivem cerca de dois mil índios, a maioria do povo Tembé. Lá, segundo os caciques, os invasores derrubam a mata nativa para retirar madeira, para a criação de gado e até para plantar maconha. Em setembro, os índios já tinham encontrado acampamentos, espingardas e várias pilhas de madeira em uma área a 30 quilômetros da aldeia. O Ibama, em parceria com a Polícia Federal e a Funai, foi até a região e aplicou cerca de R$ 10 milhões em multas.
"A nossa área preservada tem muito fundamento para a questão indígena, porque sem a área preservada nós não temos como mostrar a nossa cultura", declara Edinaldo Tembé, cacique Tembé. A grilagem de terra, o desmatamento, o garimpo ilegal e a contaminação dos rios estão entre os principais problemas apontados no relatório sobre violência e invasões nas terras indígenas do CIMI, fundado há 47 anos e ligado à Igreja Católica.
Segundo o levantamento, em 2017, foram 96 invasões em terras indígenas. Em 2018, o número subiu para 111 e apenas de janeiro a setembro de 2019, já foram registradas 160 invasões. Pará, Rondônia e Amazonas são os estados onde houve mais invasões no ano passado. Uma das áreas citadas no relatório é a terra indígena Munduruku, no sudoeste do Pará. De acordo com o CIMI, existem mais de 500 garimpos ilegais na região, desmatando e poluindo os rios da bacia do Tapajós.
O bispo emérito do Xingu, que vai participar do Sínodo no Vaticano, defendeu que os índios precisam ter suas terras protegidas. “Terra é ambiente de se morar, de se viver, é terra dos ritos e dos mitos e de toda a convivência dos povos que estão aqui e isso não pode ser menosprezado, desprezado”, afirma Dom Erwim Krautler.
A Funai declarou que se tem empenhado no monitoramento da região com a ajuda da Polícia Federal, do Ibama e do Instituto Chico Mendes. Disse que a pesquisa do CIMI carece de validação científica e que, em breve, vai divulgar dados oficiais que comprovam o aumento da fiscalização. Para tentar acabar com o garimpo ilegal, o governo já anunciou que vai propor a regulamentação da Constituição nos artigos sobre exploração em terras indígenas. A ideia seria permitir ganhos econômicos e organizar a fiscalização dos garimpos. Antes de qualquer mudança, o governo tem que ouvir as comunidades envolvidas.
Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/10/05/estudo-mostra-que-o-numero-de-invasoes-emterras-indigena. Acesso em: 24 set. 2021. Adaptado para uso nesta avaliação.
Pará, Rondônia e Amazonas são os estados onde houve mais invasões no ano passado. Uma das áreas citadas no relatório é a terra indígena Munduruku, no sudoeste do Pará. De acordo com o CIMI, existem mais de 500 garimpos ilegais na região, desmatando e poluindo os rios da bacia do Tapajós.
O vocábulo destacado RELATÓRIO recebeu acento agudo pelo mesmo motivo de
Questão 26 8541606
ESA 2021TEXTO a ser utilizado para responder a questão.
“Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.”
(Trecho do livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas” de Machado de Assis)
Assinale a alternativa em que os vocábulos obedecem às mesmas regras de acentuação gráfica das palavras “temática” e “saúde”, respectivamente:
Questão 7 7703116
Suprema - FCMSJF Medicina 2019/1Texto
Estudo alerta para impactos das mudanças climáticas na saúde (Adaptado).
Julia Dias
As mudanças climáticas são a maior preocupação na área de saúde do século 21. O aumento da temperatura global já é sentido nas atuais ondas de calor, nas doenças transmitidas por vetores e na segurança alimentar de populações de todas as regiões do mundo. Para monitorar essa questão, 27 instituições acadêmicas de todos os continentes, entre elas a Fiocruz, acabam de publicar o relatório Lancet Countdown (Contagem regressiva para a saúde e mudanças climáticas).O relatório, que existe desde 2016 e reúne um total de 41 indicadores, é um alerta para o risco que os sistemas de saúde de todo mundo correm se os governos e a sociedade não agirem rápido para frear o aquecimento global. “Até pouco tempo os impactos na saúde eram pouco estudados nesse campo, mas tudo recai sobre a saúde”, explica Sandra Hacon, pesquisadora da Escola Nacional da Saúde Pública. “As tendências nos impactos, exposições e vulnerabilidades da mudança climática mostram um nível inaceitavelmente alto de risco para a saúde atual e futura das populações em todo o mundo”, alerta o documento, que foi publicado pela mais importante revista europeia de medicina, a Lancet, no dia 28 de novembro e contou com a participação do Banco Mundial e da Organização Mundial da Saúde (OMS). A segurança alimentar é outra área atingida pelas mudanças climáticas, com a diminuição do rendimento das colheitas em todas as regiões do mundo. “Não podemos esperar para agir, temos que ser proativos. Os prejuízos econômicos e na saúde são muito altos se esperarmos os desastres acontecerem”, considera a pesquisadora da Fiocruz.
O mundo ainda precisa reduzir efetivamente suas emissões de gases. A velocidade da mudança climática ameaça nossa vida e a vida de nossas crianças. Seguindo as tendências atuais, esgotamos a provisão de carbono necessária para manter o aquecimento abaixo de dois graus até 2032. Os impactos das alterações climáticas sobre a saúde acima deste nível ameaçam sobrecarregar nossos serviços de emergência e de saúde”, afirma o copresidente do Lancet Countdown e ex-diretor da OMS, Anthony Costello.
Em conjunto com o relatório global, foram lançadas recomendações específicas para alguns países, entre eles o Brasil. [Sobre esta questão afirma Sandra Hacon, pesquisadora da Fiocruz] “O Brasil lidera os estudos sobre mudanças climáticas, estamos à frente da América Latina nessa área tanto em saúde, como em recursos hídricos e agricultura. Temos a Amazônia, que é um laboratório natural. A Amazônia é um destaque não só para o Brasil, mas para o mundo”. Além disso, as queimadas e o desflorestamento já são uma das principais causas de adoecimento na região. A época das queimadas está associada ao nascimento de crianças com baixo peso e ao aumento das internações hospitalares e das doenças respiratórias, principalmente em crianças e idosos.
Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/estudo-alerta-para-impactos-das-mudancas-climaticas-na-saude. Acesso em 4 out. 2019.
Assinale a alternativa em que todas as palavras seguem a mesma regra de acentuação gráfica:
Questão 6 1301959
EsPCEx 1° Dia 2019Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados pela mesma regra.
Questão 7 310734
ACAFE Demais Cursos 2018/1Considerando que as orações subordinadas adverbiais concessivas se opõem à ação da oração principal, mas sem
impedir a sua realização, assinale a alternativa em que as duas orações entre colchetes são concessivas.
Questão 12 3357300
UFMS PASSE - 3ª Etapa 2017-2019Considere o excerto a seguir para responder à questão.
Clementina de Jesus
(Valença, RJ, 1901 – Rio de Janeiro, RJ, 1987)
“Sambista fluminense, dona de uma voz inconfundível, potente e ancestral, Clementina de Jesus foi a síntese do Brasil, expressão de um país de forte herança africana e de singular formação religiosa. Conhecida como Rainha Quelé, carregava consigo os banzos de seus ancestrais, transformados em cantos, encantos e segredos nos jongos, no partido-alto e nas curimbas que cantava. Diferentemente das conhecidas e famosas “divas do rádio” que brilharam na primeira metade do século XX, a cantora negra tinha um timbre de voz grave, mas com grande extensão e um repertório de músicas afro-brasileiras tradicionais.
Nascida na cidade de Valença (RJ), região do Vale do Paraíba, tradicional reduto de jongueiros, Clementina era filha da parteira Amélia de Jesus dos Santos e de Paulo Batista dos Santos, capoeira e violeiro da região. Uma de suas avós chamava-se Teresa Mina. A pequena Clementina viveu a infância na cidade natal, ouvindo sua mãe cantar enquanto lavava as roupas à beira do rio. Assim foi guardando na memória tesouros que mais tarde gravaria em discos. Aos sete anos veio com a família para a cidade do Rio de Janeiro, bairro de Oswaldo Cruz, onde mais tarde surgiria a tradicional Escola de Samba Portela. Lá frequentou em regime semi-interno o Orfanato Santo Antônio e “Cresceu assim num misticismo estranho: vendo a mãe rezar em jejê nagô e cantar num dialeto provavelmente iorubano, e ao mesmo tempo apegada à crença católica.” (Hermínio Bello de Carvalho).
(Museu Afrobrasil. Disponível emhttp://www.museuafrobrasil.org.br/pesquisa/ hist%C3%B3ria-e-mem%C3%B3ria/historia-ememoria/2014/07/17/clementina-de-jesus).
Em “Sambista fluminense, dona de uma voz inconfundível, potente e ancestral, Clementina de Jesus foi a síntese do Brasil, expressão de um país de forte herança africana e de singular formação religiosa”, a palavra em destaque é acentuada por ser:
Pastas
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