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Acesse GrátisQuestões de Português - Gramática
Questão 6 1593203
Unit-AL Medicina 1° Dia 2019/1TEXTO:
Responsabilidade médica
O médico, ao exercer a sua profissão, deve em
obediência aos conceitos éticos permeados na sua
atividade, zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho
ético da Medicina e pelo prestígio e bom conceito da
[5] profissão.
É o guardião da vida, que é o bem maior que o
ser humano possui. O médico deve ter dedicação,
correção, respeito pela vida e, em razão de sua função,
agir sempre com diligência, cautela e evitar que seu
[10] paciente possa ser conduzido ao sofrimento, à dor, à
angústia e às perdas irreparáveis. A responsabilidade
de médico e os acontecimentos gerados em
decorrência de sua profissão podem gerar efeitos na
esfera ética, civil e criminal.
[15] O médico não pode praticar atos profissionais
que possam ser danosos ao paciente e que podem
ser caracterizados como imperícia, imprudência e
negligência.
O Código de Ética Médica normatiza a
[20] responsabilidade ético-disciplinar, zelando pelo
cumprimento irrestrito da boa prática médica [...].
O médico deve agir sempre para não produzir
ou produzir o menor dano possível ao seu paciente, e
tomar condutas possíveis e notoriamente indicadas
[25] que possam minorar o seu sofrimento ou curá-lo.
Na medida em que a Medicina avança e que há
possibilidade de salvar e prolongar a vida, são criados
dilemas éticos complexos, que permitem maiores
dificuldades para o conceito mais ajustado da
[30] existência humana. Acrescente eficácia e segurança
de novas propostas terapêuticas, que não deixam de
motivar questionamentos quanto aos aspectos
econômicos, éticos e legais, resultantes do emprego
desproporcionado das medidas e das possíveis
[35] indicações inadequadas de sua aplicação.
Ao médico cabe, obrigatoriamente, obedecer ao
princípio da não maleficência, ou seja, de não causar
mal ou dano ao seu paciente, de não lesar ou danificar
as pessoas, podendo-se dizer que “não causar
[40] prejuízo ou dano foi a primeira grande norma da
conduta eticamente correta para os profissionais da
Medicina do cuidado da saúde”.
A Medicina não é uma ciência exata, nem
tampouco uma atividade-fim, mas sim de meio e, por
[45] isso, imprevistos ocorrem e critérios de imprevisibilidade,
que cada tratamento ou procedimento tem, deverão
ser ponderados, objetivando evitar erros inerentes à
própria resposta do ser humano.
Vale lembrar que os médicos são seres humanos
[50] que têm a missão de curar e melhorar a qualidade de
vida do paciente e, por vezes, quando tal objetivo não
é alcançado, eles padecem de sofrimento, muitas
vezes até mais do que os seus pacientes, que lhes
exigem a cura quando esta não pode ser alcançada.
[55] Ao médico cabe trabalhar para elevar e dignificar
a vida humana, acima de tudo respeitando os valores
éticos, morais, religiosos e os costumes e princípios
fundamentais da humanidade, bem como o direito
indisponível do homem – a vida como um bem maior.
NETTO, Adamo Lui; ALVES, Milton Ruiz. Responsabilidade médica. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext& pid=. Acesso em: 9 nov. 2018. Adaptado.
A alternativa que contém palavras acentuadas pela mesma razão gramatical, segundo o Novo Acordo Ortográfico, é a
Questão 5 7072340
UNIC 2019/2TEXTO:
Eles já foram acusados de tudo: distraídos,
superficiais e até egoístas. Mas se preocupam com o
ambiente, têm fortes valores morais e estão prontos
para mudar o mundo.
[05] São impacientes, preocupados consigo próprios,
interessados em construir um mundo melhor e, em
pouco tempo, vão tomar conta do planeta.
Com 20 e poucos anos, esses jovens são os
representantes da chamada Geração Y, um grupo
[10] que está, aos poucos, provocando uma revolução
silenciosa. Sem as bandeiras e o estardalhaço das
gerações dos anos 60 e 70 do século passado, mas
com a mesma força poderosa de mudança.
Eles sabem que as normas do passado não
[15] funcionam –– e as novas estão inventando sozinhos.
Folgados e insubordinados são outros adjetivos
menos simpáticos para classificar os nascidos entre
1978 e 1990. Concebidos na era digital, democrática
e da ruptura da família tradicional, essa garotada está
[20] acostumada a pedir e ter o que quer.
LOIOLA, Rita. Geração Y. Disponível em: < http://revistagalileu.globo. com/Revista/Galileu/0,,EDG87165-7943-219,00-GERACAO+Y. html>. Acesso em: 5 jun. 2019. Adaptado.
São acentuadas por diferentes razões as palavras transcritas na alternativa
Questão 11 283169
UCS 2018O ato de escrever nos modifica, e é por essa razão que ele faz sentido
Cristovão Tezza
Há muitos anos, ouvi o escritor português Augusto Abelaira (1926-2003) classificar toda a literatura
do mundo em apenas duas famílias: “Grandes Esperanças” e “Ilusões Perdidas”. A brincadeira com as
obras-primas de Dickens e Balzac poderia ser estendida ao temperamento dos escritores, os soturnos e
solares.
[5] Como classificar e coçar é só começar, e a ficção – o nome já o diz – não é uma ciência, pensei
em separar os escritores em função de como eles ____ o mundo que pretendem “revelar”. As aspas se
explicam adiante.
A primeira vertente seria a conspiratória. Segundo ela, somos naturalmente seres negativos que se
dirigem à morte. Infelizmente, não há nada que se possa fazer a respeito, porque a natureza é soberana,
[10] e a subjetividade, uma mentira. Pela escrita, fomos arrancados do aqui e agora do mundo natural, ao qual
não podemos voltar.
Assim, escrever será sempre um processo insidioso de ocultação, e são impressionantes os meios de
que ____ a escrita para nos enganar, criando fantasmas paralelos e arbitrários que asfixiam o real tentando
simular um impossível retorno à suposta paz primitiva.
[15] É falsa, portanto, a distinção entre ficção e não ficção – tudo é ficção; ou, pior, tudo é uma mentira, e a
penosa ética da escrita seria torná-la límpida, trazer a mentira à luz do sol, denunciando perpetuamente o
fracasso, que, queiramos ou não, se volta sobre si mesmo. Não há escape ou segurança, exceto no próprio
ato de escrever, que é, necessariamente, um ato de desespero.
A segunda vertente é a encantatória. Vivemos em uma rede maravilhosa – não necessariamente
[20] otimista, alegre ou feliz, mas no sentido atávico das mil e uma noites, o maravilhoso como suspensão do
tempo e das regras sensoriais.
Essa rede fantástica de sentidos, causas e efeitos existe segundo essências inatingíveis pela lógica
humana e revela sinais milagrosos em toda parte. O artista é a antena com poderes de captação de um
saber que, apesar da intransponível opacidade da natureza, está sempre pulsando no entorno à espera de
[25] um intérprete. O escritor seria esse arauto das forças misteriosas do mundo.
Nessa visão, de um apelo instintivamente escapista, escrever também é tirar o manto que oculta a
realidade e revelá-la tal qual ela é. Para o poeta Ezra Pound, havia mesmo uma raça pulsando em alguma
parte, que o poeta, “antena da raça”, deve farejar. A expressão é historicamente grotesca, mas o seu
espírito tem uma atração perene, uma espécie de “alma do mundo”, o comando romântico irresistível.
[30] O fato é que, tanto para os encantatórios como para os conspiratórios, a realidade é um dado prévio
que se deixa ver apenas por enigmas e só pode ser pressentido; escrever é revelar, ou, mais precisamente,
deixar o mundo revelar-se pelas mãos do escritor.
São visões com o charme do irracionalismo poético – e certamente obras-primas se escreveram e
continuarão se escrevendo sob o sopro dessa natureza regressiva.
[35] Para colocar essa teoria capenga em minha própria medida, gosto de pensar em mim mesmo como
escritor de uma realidade encantatória, mas o espírito da conspiração vive me puxando o tapete. A ideia de
que os escritores “revelam” alguma coisa é enganosa – eu aqui, cristalino; e o mundo lá, turvo e misterioso.
Escrever é uma ação sobre o mundo, e sou parte dele. O ato de escrever nos modifica, e é por essa
razão que ele faz sentido. É possível que o primeiro impulso seja o da “revelação” – o que é isso que estou
[40] vendo ou sentindo? –, mas já no instante seguinte a redução da vida real ____ letras, a reapresentação e
o fechamento do mundo pela gramática, pelo funil das sentenças, cria uma terceira realidade, um desejo
que se desenha, um objeto espelhado, uma hipótese, que, por sua própria natureza, surge não “revelando”
o mundo, que nada diz por si mesmo, mas fazendo concorrência a ele, como queriam os verdadeiros
realistas.
[45] Levando-se adiante ____ conversa solta, pode-se extrair daí uma ética laica do ato de escrever ficção,
ou seja, o seu princípio inegociável, desde os diálogos socráticos e seu sabor romanesco: o fato de que
somos seres inacabados. Fico por aqui: para salvação deste escriba, e alegria do leitor, acabou o espaço.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/cristovao-tezza/2017/07/1897639-o-ato-de-escrever-nos-modifica-e-e-por-essa-razao-que- -ele-faz-sentido.shtml>. Acesso em: 3 set. 17. (Adaptado.)
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas nas linhas 6, 13, 40 e 45 do texto.
Questão 15 762592
EEAR 2016/2Marque a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, as palavras que completam as lacunas do fragmento de texto abaixo.
Poucos ____ consciência de que, quando ainda era jovem, ele ____ decidir ____ que caminho seguir.
Questão 27 945205
PUC-RS Verão 2016INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.
TEXTO
As transformações que _____ ocorrido na socieda-
de contemporânea, em especial a partir dos anos 70,
_____ propiciando mudanças nas relações científicas
estabelecidas com o ambiente internacional. Um evento
[5] norteador das transformações societais e decisivo para
essas mudanças foi a globalização, que _____ fortes
evidências do entrosamento entre ciência e sociedade
e _____ a dinâmica de produção do conhecimento, com
efeitos no ensino superior sobretudo, realçando a impor-
[10] tância da internacionalização nas funções de transmitir
e produzir conhecimento.
Universidade, ciência, inovação e sociedade. 36º Encontro Anual da ANPOCS. (Texto adaptado)
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
Questão 15 128190
ULBRA Medicina 2014Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta.
I – A fala de Mafalda, no primeiro quadro, refere-se, claramente, aos caules das duas árvores, no mesmo espaço.
II – O termo “direitos”, no primeiro quadro, possui um ditongo decrescente.
III – O verbo “têm”, no primeiro quadro, concorda com “eles”, por isso é acentuado.
IV – No último quadro, o nome “Manolito” está entre vírgulas por se tratar de um vocativo.
Está (ão) correta (s):