Questões de Português - Gramática - Pontuação - Vírgula
541 Questões
Texto
“O dinheiro compra bajuladores ▲ mas não amigos ● compra a cama ▲ mas não o sono ● compra pacotes turísticos ▲ mas não a alegria ● compra todo e qualquer tipo de produto ▲ mas não uma mente livre ● compra seguros ▲ mas não o seguro emocional □”
Cury, Augusto. Ansiedade: como enfrentar o mal do século. São Paulo: Saraiva. 2017. Livro digital. [Adaptado]
No texto, os símbolos ▲, ● e □ podem ser CORRETAMENTE substituídos por:
As alternativas abaixo compõem um texto.
Assinale a que apresenta um erro de pontuação.
Examine a tirinha de André Dahmer para responder à questão.
(André Dahmer. Quadrinhos dos anos 10, 2016.)
Em “Querida, os juros do cartão.” (3º quadrinho), a vírgula é usada com a mesma finalidade da(s) vírgula(s) empregada(s) em:
Leia o texto a seguir para responder à questão.
MAS
(Conjunção adversativa: no sentido de contudo, entretanto, todavia - Do latim magis)
A conjunção “mas” tem uma função específica: criar o oposto, a possibilidade do contrário. Ela conduz sempre para a alternativa. Ela sempre abre uma nova janela, ou um novo cenário até então não presumido.
“Mas” é [...] uma conjunção de grande alento. É uma clara indicação de que, por mais que nos desviemos ou percamos o rumo, o amor está sempre pronto e acessível a nós para que seja reparado o que parecia insoluvelmente sem reparo.
Sempre há um “mas”. [...] Até para a morte, a mais implacável das insolúveis realidades, há um “mas”. [...] Ora, se até para a morte existe um “mas”, por que entrar em desespero diante das adversidades da vida?
Disponível em: https://igrejabatistabarao.org.br/ palavras/92539/21-pequeno-dicionario-de-certas-palavras. Acesso em: 22 fev. 2022.
No trecho: “Até para a morte, a mais implacável das insolúveis realidades, há um ‘mas’.”, o termo em destaque é um aposto explicativo porque
Leia o texto para responder a questão
O médico que não estava lá
Na semana passada, foi publicada a Resolução Nº 2.314 do Conselho Federal de Medicina, que define e regulamenta a telemedicina, designando-a como o exercício da medicina mediado por Tecnologias Digitais, de Informação e de Comunicação. […] Agora, aquilo que gerava insegurança em alguns médicos e pacientes e causava furor em visionários e entusiastas de várias startups ficou muito mais claro e seguro para todas as partes envolvidas.
Havia várias ressalvas ao uso da telemedicina, seja por desconhecimento, seja por ainda permanecerem arraigados os velhos preceitos da academia médica. Contudo, veio a pandemia e nos vimos obrigados a mudar conceitos e a quebrar preconceitos. […]
O fascinante é que a telemedicina não consiste somente na realização de uma consulta por meio de um software de conferência on-line. Ela abrange da conexão de sua casa com o serviço de saúde de sua referência ou com seu home care até projetos de hospitais híbridos. Isso mesmo. Assim como o trabalho em regime híbrido, dividido entre casa e empresa, o futuro prevê hospitais híbridos.
Um estudo piloto realizado […] procurou validar o conceito desse tipo de serviço. O paciente tem alta antes do habitual, seguindo rigorosos critérios para tal, e fica em sua casa, onde está instalado um totem conectado diretamente à equipe hospitalar multiprofissional que lhe presta assistência. O sistema permite transferência de dados vitais, relato de sintomas, retirada de dúvidas, confirmação do uso correto das medicações etc. Caso necessário, é ativada uma cadeia de ações, incluindo acesso venoso, entrega e administração de medicação, fisioterapia e enfermagem na casa do paciente. […]
Não há dúvida, até o momento, de que tocar o paciente é insubstituível. Ao palpar o pulso, em poucos segundos se percebe se está cheio enquanto já se observa sua frequência cardíaca, se a pele está fria e pegajosa, se a perfusão e circulação estão adequadas, se a pessoa está ofegante. No entanto, isso também está sendo revisto, com startups engajadas na criação de dispositivos que permitem exame físico a distância. As novas tecnologias não irão substituir os médicos. Da mesma forma, nenhum aplicativo conseguirá transformar alguém com formação deficitária em um ótimo médico com o teclar de alguns dados. Elas irão somar, como sempre fizeram. Mas os médicos que não quiserem usá-las correm o risco de serem substituídos por aqueles que as utilizam e de se tornarem obsoletos.
BUENO, B. V. K. O médico que não estava lá. Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/letra-de-medico/o-medico-quenao-estava-la/ Acesso 09 mai 2022. Adaptado.
Observe os seguintes trechos, retirados do texto:
I. “O sistema permite transferência de dados vitais, relato de sintomas, retirada de dúvidas, confirmação do uso correto das medicações etc.”
II. “Assim como o trabalho em regime híbrido, dividido entre casa e empresa, o futuro prevê hospitais híbridos.”
Em relação ao uso das vírgulas, nos dois casos, assinale a alternativa CORRETA:
O medo é um sentimento conhecido de toda criatura viva. Os seres humanos compartilham essa experiência com os animais. Os estudiosos do comportamento animal descrevem, de modo altamente detalhado, o rico repertório de reações dos animais à presença imediata de uma ameaça que ponha em risco suas vidas. Os humanos, porém, conhecem algo mais além disso: uma espécie de medo de “segundo grau”, um medo, por assim dizer, social e culturalmente “reciclado”, um “medo derivado” que orienta seu comportamento, haja ou não uma ameaça imediatamente presente. O medo secundário pode ser visto como um rastro de uma experiência passada de enfrentamento de uma ameaça direta — um resquício que sobrevive ao encontro e se torna um fator importante na modelagem da conduta humana mesmo que não haja mais uma ameaça direta à vida ou à integridade.
Zygmunt Bauman. Medo líquido. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008, p. 9 (com adaptações).
Seria gramaticalmente correta a inserção de uma vírgula logo após a palavra “humana” (último período).
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