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Acesse GrátisQuestões de Português - Gramática
Questão 13 1735825
UEL 2° Fase 2020Leia a crônica a seguir, de Luis Fernando Veríssimo, e responda a questão
Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado, quanto mais a ser notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem que se explicar. Afinal, que retumbante timidez é essa, que atrai tanta atenção? Se ficou notório apesar de ser tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros e sua timidez seja apenas um estratagema para ser notado. Tão secreto que nem ele sabe. É como no paradoxo psicanalítico: só alguém que se acha muito superior procura o analista para tratar um complexo de inferioridade, porque só ele acha que se sentir inferior é doença.
Todo mundo é tímido, os que parecem mais tímidos são apenas os mais salientes. Defendo a tese de que ninguém é mais tímido do que o extrovertido. O extrovertido faz questão de chamar atenção para sua extroversão, assim ninguém descobre sua timidez. Já no notoriamente tímido a timidez que usa para disfarçar sua extroversão tem o tamanho de um carro alegórico. Daqueles que sempre quebram na concentração. Segundo minha tese, dentro de cada Elke Maravilha existe um tímido tentando se esconder e dentro de cada tímido existe um exibido gritando “Não me olhem! Não me olhem!”, só para chamar a atenção.
O tímido nunca tem a menor dúvida de que, quando entra numa sala, todas as atenções se voltam para ele e para sua timidez espetacular. Se cochicham, é sobre ele. Se riem, é dele. Mentalmente, o tímido nunca entra num lugar. Explode no lugar, mesmo que chegue com a maciez estudada de uma noviça. Para o tímido, não apenas todo mundo mas o próprio destino não pensa em outra coisa a não ser nele e no que pode fazer para embaraçá-lo.
O tímido vive acossado pela catástrofe possível. Vai tropeçar e cair e levar junto a anfitriã. Vai ser acusado do que não fez, vai descobrir que estava com a braguilha aberta o tempo todo. E tem certeza de que cedo ou tarde vai acontecer o que o tímido mais teme, o que tira o seu sono e apavora os seus dias: alguém vai lhe passar a palavra.
O tímido tenta se convencer de que só tem problemas com multidões, mas isto não é vantagem. Para o tímido, duas pessoas são uma multidão. Quando não consegue escapar e se vê diante de uma platéia, o tímido não pensa nos membros da platéia como indivíduos. Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem dois olhos e dois ouvidos. Quatro vias, portanto, para receber suas gafes. Não adianta pedir para a platéia fechar os olhos, ou tapar um olho e um ouvido para cortar o desconforto do tímido pela metade. Nada adianta. O tímido, em suma, é uma pessoa convencida de que é o centro do Universo, e que seu vexame ainda será lembrado quando as estrelas virarem pó.
VERISSIMO, Luis Fernando. Da Timidez. In: Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 111-112.
Sobre o trecho “E tem certeza de que cedo ou tarde vai acontecer o que o tímido mais teme, o que tira o seu sono e apavora os seus dias: alguém vai lhe passar a palavra”, assinale a alternativa que substitui, corretamente, os dois pontos, sem alterar o sentido original.
Questão 3 1865797
UnirG 2019/2Leia a crônica de Rubem Alves a seguir para responder à questão
Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia. Eu me explico. Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimento para a minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakovski. E logo me assustei. Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. Van Gogh matou-se. Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakoviski suicidou-se. Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos. Mas será que tinham saúde mental? Saúde mental, essa condição em que as idéias comportam-se bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela.
Disponível em: http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/sa%C3%BAde-mental-porrubem- alves. Acesso em: 6 maio 2019. (Adaptado).
No período “Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia”, os dois pontos podem ser substituídos, sem que isso altere o sentido do todo, por
Questão 16 143670
UERJ 2018/1COM O OUTRO NO CORPO, O ESPELHO PARTIDO
O que acontece com o sentimento de identidade de uma pessoa que se depara, diante do
espelho, com um rosto que não é seu? Como é possível manter a convicção razoavelmente estável
que nos acompanha pela vida, a respeito do nosso ser, no caso de sofrermos uma alteração radical
em nossa imagem? Perguntas como essas provocaram intenso debate a respeito da ética médica
[5] depois do transplante de parte da face em uma mulher que teve o rosto desfigurado por seu
cachorro em Amiens, na França.
Nosso sentimento de permanência e unidade se estabelece diante do espelho, a despeito de
todas as mudanças que o corpo sofre ao longo da vida. A criança humana, em um determinado
estágio de maturação, identifica-se com sua imagem no espelho. Nesse caso, um transplante
[10] (ainda que parcial) que altera tanto os traços fenotípicos quanto as marcas da história de vida
inscritas na face destruiria para sempre o sentimento de identidade do transplantado? Talvez não.
Ocorre que o poder do espelho – esse de vidro e aço pendurado na parede – não é tão absoluto:
o espelho que importa, para o humano, é o olhar de um outro humano. A cultura contemporânea
do narcisismo*, ao remeter as pessoas a buscar continuamente o testemunho do espelho, não
[15] considera que o espelho do humano é, antes de mais nada, o olhar do semelhante.
É o reconhecimento do outro que nos confirma que existimos e que somos (mais ou menos) os
mesmos ao longo da vida, na medida em que as pessoas próximas continuam a nos devolver nossa
“identidade”. O rosto é a sede do olhar que reconhece e que também busca reconhecimento. É
que o rosto não se reduz à dimensão da imagem: ele é a própria presentificação de um ser humano,
[20] em sua singularidade irrecusável. Além disso, dentre todas as partes do corpo, o rosto é a que faz
apelo ao outro. A parte que se comunica, expressa amor ou ódio e, sobretudo, demanda amor.
A literatura pode nos ajudar a amenizar o drama da paciente francesa. O personagem Robinson
Crusoé do livro Sexta-feira ou os limbos do Pacífico, de Michel Tournier, perde a noção de sua
identidade e enlouquece, na falta do olhar de um semelhante que lhe confirme que ele é um
[25] ser humano. No início do romance, o náufrago solitário tenta fazer da natureza seu espelho. Faz
do estranho, familiar, trabalhando para “civilizar” a ilha e representando diante de si mesmo o
papel de senhor sem escravos, mestre sem discípulos. Mas depois de algum tempo o isolamento
degrada sua humanidade.
A paciente francesa, que agradeceu aos médicos a recomposição de uma face humana, ainda que
[30] não seja a “sua”, vai agora depender de um esforço de tolerância e generosidade por parte dos
que lhe são próximos. Parentes e amigos terão de superar o desconforto de olhar para ela e não
encontrar a mesma de antes. Diante de um rosto outro, deverão ainda assim confirmar que ela
continua sendo ela. E amar a mulher estranha a si mesma que renasceu daquela operação.
MARIA RITA KEHL
Adaptado de folha.uol.com.br, 11/12/2005.
É que o rosto não se reduz à dimensão da imagem: ele é a própria presentificação de um ser humano, em sua singularidade irrecusável. (l. 18-20)
Em relação à declaração feita antes dos dois-pontos, o trecho sublinhado possui valor de:
Questão 4 424173
IFSul 2018/2Texto
Outras definições atuais
Juremir Machado
Conspiração: explicação que se dá quando todas as evidências indicam que não se está
sendo vítima de perseguição. Prisão temporária: dispositivo de maior ou menor duração conforme
quem prende e quem é preso. Presunção de inocência: arrogância fora de moda.
Filósofo: editorialista conceitual ou autor de textão para rede social. Ideologia: a posição e
[5] o pensamento do outro. Neutralidade: posição que assumo quando expresso a minha ideologia.
Postura técnica: o ponto de vista, segundo ele mesmo, de quem está falando. Especialista em
assuntos sociais, culturais, políticos e esportivos: defensor de generalidades sobre algum ponto
específico. Autoajuda: técnica de dar conselhos a outros sem a obrigação de segui-los nem que
seja para dar o exemplo ou testar a eficácia do método. Influenciador digital: pessoa que vive de
[10] dedo em riste ou internauta fora da realidade. Racionalização: racionalidade com excesso de
argumentos.
Partido político: instituição de caráter social com interesses privados que não podem vir a
público. Parceria Público-Privada: esquema investigado pela Lava-Jato. Privatização: apropriação
legal de patrimônio público a preço abaixo do mercado e com financiamento do BNDES. Analista
[15] tático: pessoa que não vê o jogo. Visibilidade: capacidade de fazer votos mesmo sem ter
competência para a função. Jornalista investigativo: profissional cujo prestígio se mede pela
qualidade das fofocas que apura. Anticomunista: pessoa que ainda acredita na ameaça
comunista. Capitalismo: o fim da história. Humanidade: uma utopia passageira que será extinta
pela ciência.
[20] Mídia: dispositivo comunicacional privado de desinformação industrial com fins comerciais
e patrocínio público. Política: o cinismo e a dissimulação por todos os meios, especialmente os de
comunicação de massa. Fenomenologia: disciplina que descreve os gols de Ronaldão a CR7 sem
fazer julgamentos ou tentar explicá-los teoricamente. Cultura digital: o fim da civilização. Ministro
do STF: indivíduo que pode mudar de entendimento a cada julgamento sem que precise se fazer
[25] entender. Auxílio-moradia da magistratura: ajuda financeira mensal para quem não precisa pagar
aluguel.
Rede social: ferramenta digital por meio da qual cada um perde o contato com a
sociedade.
Discurso político: arte retórica de evitar conteúdos.
[30] Terceirização: relação de trabalho segundo os que chegaram primeiro e impuseram
finalmente a regra do jogo. Nó tático: situação extraordinária de uma partida de futebol pela qual
o treinador tem de maneira bissexta justificada a sua existência, a sua função e o seu alto
salário. Intervenção federal: tentativa desesperada e sem planejamento de resolver pela força
um problema local exigindo inteligência e informação. Vazamento: informação divulgada sempre
[35] pelos mesmos meios e para os mesmos canais. Autonomia: veículo sem motorista. Quebra de
sigilo bancário de um presidente da República em exercício: humilhação sem conta com tendência
para saldo zero.
Humor: saída de emergência para a indignação represada. Ironia: perversidade em doses
homeopáticas com fins terapêuticos atestados. Cronista: profissional remunerado para formatar o
[40] que todo mundo pensa, mas nem sempre consegue dizer. Tirada de espírito: último suspiro.
Provocação: fazer emergir a vocação profunda das coisas.
Publicado em 02 abr. 2018. Disponível em: . Acesso em: 05 abr. 2018
Qual é a afirmação correta sobre o emprego dos sinais de pontuação?
Questão 7 425349
IFSul 2018/1Leia o texto a seguir para responder à questão.
Viver a vida ou registrá-la nos celulares, eis a questão
Marcelo Gleiser
De alguns anos para cá, uma transformação profunda ________ ocorrendo em nossas
vidas, mesmo que poucos reflitam sobre ela. Com a rápida evolução dos smartphones, ficou tão
fácil capturar imagens da vida, que o que antes era complicado e oneroso – comprar um filme
fotográfico, levar a câmera a tiracolo, revelar o filme na ótica, pegar as fotos reveladas – hoje é
[5] algo que todo mundo (ou quase) pode fazer. Tudo é devidamente registrado, do mais significativo
ao mais trivial.
Todo mundo é ou quer ser a estrela principal do grande filme da sua vida, e capturar os
momentos julgados importantes é construir, aos poucos, essa narrativa pessoal. O filme da sua
vida vive, virtualmente, nas redes sociais. No YouTube, vídeos viram "virais", atingindo milhares
[10] e até milhões de pessoas em horas. Cachorros salvando veadinhos que se ________, aviões em
pane, jogadores de videogame seguidos por adolescentes do mundo inteiro, cenas variadas da
vida de indivíduos – cômicas e trágicas – são compartilhadas globalmente, com pessoas do
Afeganistão à Zâmbia.
Por um lado, isso faz sentido: nossas vidas são importantes, e queremos dividi-las, ser
[15] vistos, apreciados, tanto pelos amigos quanto por estranhos. Mas por outro, essa voracidade de
capturar a vida tecnologicamente acaba por nos separar dela, criando um distanciamento do
momento, da experiência visceral de estar vivo. Vivemos mais para mostrar aos outros nossas
vidas do que para apreciá-la a cada momento.
Essa transição começou antes dos celulares. Algo ocorreu entre o diário pessoal que
[20] trancávamos na gaveta e a câmera de vídeo portátil. Por exemplo, em junho de 2001 levei um
grupo de ex-alunos da minha universidade num cruzeiro para observar um eclipse total do sol na
África. No navio, encontrei vários "caçadores de eclipse", pessoas que viajam o mundo atrás de
eclipses. Faz sentido, visto que poucos fenômenos naturais são tão espetaculares, capazes de
despertar uma emoção tão profunda. […] Durante alguns minutos, tudo se transforma, o dia vira
[25] noite, o Sol coberto pelo disco da Lua, cercado pelos raios difusos da corona. Para vivenciar isso,
temos que olhar para o céu com foco total. Mas o que vi, quando o eclipse ia começar, foi o
convés do navio repleto de câmeras e tripés, as pessoas afoitas para fotografar e gravar o
evento.
As pessoas escolheram vivenciar esse momento tão raro e especial através de lentes e
[30] filtros, em vez de vivê-lo diretamente. Fiquei chocado, especialmente porque o navio tinha
fotógrafos profissionais que ________ dar suas fotos para os passageiros. Mas as pessoas
queriam as suas fotos e vídeos, mesmo sabendo que não seriam tão boas. Participei de dois
outros eclipses e é sempre a mesma coisa. As pessoas optam por capturar a realidade através de
uma máquina, diluindo a emoção do momento.
[35] Com os celulares e a mídia social, ficou infinitamente mais fácil arquivar e distribuir
imagens. O alcance é potencialmente enorme, e o nível de gratificação mensurável (quantos
"likes" uma foto ou vídeo ganha). Essencialmente, a vida moderna se transformou num evento
social compartilhável.
Claro que existe um lado positivo de tudo isso. Queremos e devemos celebrar momentos
[40] significativos e dividi-los com pessoas queridas e próximas. O problema começa quando a ânsia
de registrar o momento ofusca a experiência de vivenciá-lo. Músicos e comediantes reclamam
que não podem ver seu público, apenas um mar de iPhones e iPads. Algumas celebridades estão
proibindo o uso de celulares nos seus casamentos, exigindo a presença concreta de seus
convidados, e não a virtual.
[45] O mesmo ocorre com palestras e aulas que usam Powerpoint. Assim que a tela se ilumina,
os olhares vão para ela, e o apresentador é uma voz solta no espaço, incapaz de criar uma
relação direta com a audiência. Por isso, tendo a usar essas tecnologias minimamente hoje em
dia.
Sem querer ser muito nostálgico (mas sendo), nada suplanta o contato direto, olho no
[50] olho, o estar presente no momento, com a família ou amigos, ou mesmo sozinho. Os celulares
são incríveis, claro. Mas não ________ definir como vivemos nossas vidas – apenas
complementá-las.
Publicado em 23 jul. 2017. Disponível em: . Acesso em: 21 ago. 2017
O emprego dos dois-pontos na linha 14 indica entre as partes da frase uma relação de
Questão 3 481780
IFNMG 2018/1TEXTO
Esta é a diferença entre tristeza e depressão
A primeira afeta emoções básicas. A segunda dura pelo menos duas semanas e inclui outros sintomas
Raquel Rivera
Para que nos sintamos tristes, é preciso vivermos experiências dolorosas, frustrantes, infelizes, estressantes: a
perda de um familiar, um divórcio, o desemprego, uma doença grave, o rompimento de uma amizade… Mas, para
nos sentirmos deprimidos, não é necessário passar por algum fato dramático, lamentável ou doloroso. A depressão
é resultado da interação entre vários fatores: genética, mudanças neurobiológicas e causas ambientais. “A tristeza
[5] é uma emoção básica, que experimentamos por causa de situações negativas: quando morre uma pessoa querida,
quando expectativas pessoais são frustradas… É como o medo, a raiva, o nojo”, explica Luis Caballero, conselheiro
da Sociedade Espanhola de Psiquiatria.
“Por outro lado, a depressão é uma doença, no sentido psiquiátrico, em que há uma tristeza patológica que é
intensa e mais duradoura, associada a outros sintomas. São eles a anedonia (incapacidade de sentir prazer), a
[10] abulia (notável falta de energia), a perda de peso e apetite, os transtornos do sono, a fadiga, as dificuldades de
concentração, o sentimento de culpa reiterado, a preocupação excessiva com a saúde e as fantasias suicidas”,
acrescenta o especialista.
A depressão pode ser desencadeada pelos fatos traumáticos citados inicialmente, mas também pode surgir
sem uma causa externa que a justifique. “Pode aparecer numa vida normal, sem que a pessoa passe por situações
[15] estressantes”, explica Caballero, que é também chefe do serviço de psiquiatria e psicologia clínica do grupo
espanhol HM Hospitais CINAC.
Um aspecto para diferenciar a tristeza da depressão é a duração. O estado de ânimo depressivo, com perda de
interesse e esgotamento, dura pelo menos duas semanas.
As mudanças químicas do organismo influem no estado de ânimo, e em alguns casos os processos associados
[20] ao pensamento e a fatores biológicos contribuem para a depressão. Dependendo da intensidade, trata-se de um
transtorno que, segundo José Ángel Arbesú, coordenador do Grupo de Trabalho de Saúde Mental da Sociedade
Espanhola dos Médicos de Atendimento Primário, pode afetar o funcionamento familiar e social da pessoa que o
sofre. […]
Existem sinais sutis que podem ajudar a identificar a depressão, de acordo com a Associação Americana de
[25] Psicologia (APA, na sigla em inglês), como a perda de identidade ou de autoestima.
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/15/ciencia/1455536989_608401.html. Acesso em: 5 set. 2017.
Considere o trecho seguinte do TEXTO:
“A tristeza é uma emoção básica, que experimentamos por causa de situações negativas: quando morre uma pessoa querida, quando expectativas pessoais são frustradas… É como o medo, a raiva, o nojo” (Linhas 4-6)
O uso de dois-pontos se justifica, uma vez que