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Acesse GrátisQuestões de Português - Gramática
Questão 3 324572
UNIMONTES 3° Etapa 2017Leia o texto que se segue, a fim de responder à questão que a ele se refere ou que o toma como ponto de partida.
QUANDO IRÁ A MÁQUINA SUPERAR OS HUMANOS?
[1] [...] Atualmente, as máquinas só conseguem fazer aquilo para o que foram programadas. Para que
viessem a se tornar uma ameaça ou tão somente rebeldes, seria necessário que adquirissem autoconsciência.
Na prática, elas precisariam ser capazes de reescrever seu próprio código – a essência de seu “ser”.
Para alguns estudiosos, como o filósofo americano John Searle, da Universidade da Califórnia, o
[5] risco não existe: se de fato houver tamanha inteligência, ela estará automaticamente domada e limitada pela
própria arquitetura computacional. Para outros estudiosos, como Bostrom, é apenas questão de tempo para
que as máquinas se livrem de suas amarras.
O professor, que também tem formação em computação e física, está entusiasmado com o fato de
que o assunto tornou-se alvo de atenção, em especial dos últimos dois anos, desde que seu livro foi lançado,
[10] em 2014.
Na opinião de Bostrom, se as pessoas estiverem devidamente alertadas para os riscos, resta um
“desafio”: investir as energias numa solução construtiva para o “problema do controle”, como diz à Folha.
Ele afirma que seu objetivo é lançar as bases para que a colaboração entre indústria e academia se efetive e
possa guiar as pesquisas para o futuro, atentando para princípios morais humanos.
[15] Para ele, a superinteligência nos conduziria rapidamente a um estado de maturidade tecnológica no
qual “muitas coisas que hoje parecem ficção científica seriam possíveis”. Por exemplo: “Uma extrema
extensão do tempo de vida, a colonização do espaço, o upload de mentes em computadores e muitas outras
aplicações que não dependam de violar as leis da física e as limitações da matéria”.
Para que a superinteligência seja realmente usada para finalidades como as que elenca, é crucial
[20] resolver a questão do controle. “Uma vez resolvida, dependerá de escolhermos ou não direcionar a mira
para esses objetivos”, diz. [...]
Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2016/04/1761289-quando-ira-a-maquina superar-os-humanos.shtml>. Acesso em: 14 set. 2017. Adaptado.
No segundo parágrafo do texto, podemos observar
Questão 25 80260
UNEMAT 2014/1''[...] Seo Priscílio apareceu, falou com seo Giovânio: se que estórias seriam aquelas, de um cavalo beber cerveja? Apurava com ele, apertava. Seo Giovânio permanecia muito cansado, sacudia devagar a cabeça, fungando o escorrido do nariz, até o toco do charuto; mas não fez mau rosto ao outro. Passou muito a mão na testa: - “Lei, quer ver?”. Saiu, para surgir com um cesto com as garrafas cheias, e uma gamela, nela despejou tudo, às espumas. Me mandou buscar o cavalo: 0 alazão canela-clara, bela face. O qual - era de se dar a fé? - Já avançou, avispado, de atreitas orelhas, arredondando as ventas, se
lambendo: e grosso bebeu o rumor daquilo, gostado, até o fundo; a gente vendo que ele já era manhudo, cevado naquilo! Quando era que tinha sido ensinado, possível? Pois, o cavalo ainda queria mais e mais cerveja. Seo Priscílio se vexava, no que agradeceu e se foi. Meu patrão assoviou de esguicho, olhou para mim: - “lriva/íni, que estes tempos vão cambiando mal. Não laxa as armas!” Aproveitei. Sorri de que ele tivesse as todas manhas e patranhas. Mesmo assim, meio me desgostava”.
(“O cavalo que bebia cerveja”. In: ROSA, João Guimarães. Primeiras Estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 145).
Primeiras Estórias, publicado em 1962, é um livro de contos, cujas personagens pertencem, quase todas, a duas categorias: a de loucos e a de crianças. Considerando o texto base, identifique os trechos que confirmam que o conto “O cavalo que bebia cerveja” está narrado em primeira pessoa:
Questão 28 5952446
PUC-RS Verão 2021Considerando a adequação à norma gramatical da língua portuguesa, assinale a correta proposta de transformação do discurso direto para o indireto do trecho compreendido entre as linhas 16 e 19.
“Como os professores estão passando mais atividades como forma de avaliação, eu não tive tempo ainda de pegar os livros para estudar para o vestibular”, diz o aluno.
Questão 11 6303736
FACISA 2021/1Observe o excerto do romance A Biblioteca, de Aloísio Dantas:
“Caí estirado no chão. Desmaiei, ou, como diziam na região, tive uma turica. Em poucos segundos, abri os olhos e sentei-me num sofá. Meu filho, você está com fome, vou buscar ali um pão com queijo, faço café num minutinho. Comi dois pães, além de beber umas xícaras de café.”
(DANTAS, Aloísio. Guaratinguetá: Penalux, 2018, p. 160)
O trecho em destaque está em
Questão 7 7032027
FEMA Medicina 2021/1Para responder à questão, leia a crônica “Tatuagem”, de Moacyr Scliar.
Enfermeira inglesa de 78 anos manda tatuar mensagem no peito pedindo para não proceder a manobras de ressuscitação em caso de parada cardíaca.
Mundo Online, 4.fev.2003
Ela não era enfermeira (era secretária), não era inglesa (era brasileira) e não tinha 78 anos, mas sim 42: bela mulher, muito conservada. Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa. Foi procurar um tatuador, com o recorte da notícia. O homem não comentou: perguntou apenas o que era para ser tatuado.
— É bom você anotar — disse ela — porque não será uma mensagem tão curta como essa da inglesa. Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar.
— “Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca” — ditou ela
—, “favor não proceder à ressuscitação.” Uma pausa, e ela continuou:
— “E não procedam à ressuscitação, porque não vale a pena. A vida é cruel, o mundo está cheio de ingratos.”
Ele continuou escrevendo, sem dizer nada. Era pago para tatuar, e quanto mais coisas tatuasse, mais ganharia.
Ela continuou falando. Agora voltava à sua infância pobre; falava no sacrifício que fora para ela estudar. Contava do rapaz que conhecera num baile de subúrbio, tão pobre quanto ela, tão esperançoso quanto ela. Descrevia os tempos de namoro, o noivado, o casamento, o nascimento dos dois filhos, agora grandes e morando em outra cidade. Àquela altura o tatuador, homem vivido, já tinha adivinhado como terminaria a história: sem dúvida ela fora abandonada pelo marido, que a trocara por alguma mulher mais jovem e mais bonita. E antes que ela contasse sua tragédia resolveu interrompê-la. Desculpe, disse, mas para eu tatuar tudo que a senhora me contou, eu precisaria de mais três ou quatro mulheres.
Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde. Depois, convidou-a para tomar alguma coisa num bar ali perto.
Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão muito bem. Ela sente um pouco de ciúmes quando ele é procurado por belas garotas, mas sabe que isso é, afinal, o seu trabalho. Além disso, ele fez uma tatuagem especialmente para ela, no seu próprio peito. Nada de muito artístico, o clássico coração atravessado por uma flecha, com os nomes de ambos. Mas cada vez que ela vê essa tatuagem, ela se sente reconfortada. Como se tivesse sido ressuscitada, e como se estivesse vivendo uma nova, e muito melhor, existência.
(Folha de S.Paulo, 10.03.2003.)
A voz do narrador e a voz de uma das personagens estão presentes no trecho:
Questão 7 7523596
UFMS PASSE - 1ª Etapa 2021-2023Os discursos direto, indireto e indireto livre são formas textuais de expressão de falas e de pensamentos de interlocutores e/ou personagens.
Assinale a alternativa que contempla corretamente o conceito de discurso indireto livre.