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Acesse GrátisQuestões de Português - Gramática
Questão 10 297954
Unisinos Verão 2018Nas falas do personagem Armandinho, no primeiro e no segundo quadrinhos, temos a mesma justificativa para o emprego da vírgula. Qual a função sintática, presente nos dois enunciados, que caracteriza a necessidade da referida pontuação?
Questão 85 93965
UnB 1° Dia 2013/2Cultivo itinerante na floresta tropical
[1] O cultivo de coivara é um tipo de agricultura
itinerante adotado por populações tradicionais há milênios e
hoje restrito às regiões tropicais do planeta. Atualmente, há um
[4] grande debate sobre a sustentabilidade desse sistema agrícola
e a possível contribuição para a conservação das florestas
tropicais. Este artigo caracteriza esse método de plantio e
[7] apresenta uma análise dos estudos científicos publicados nas
últimas décadas sobre o tema, além de dados sobre essa prática
em comunidades quilombolas do vale do rio Ribeiro, em São
[10] Paulo. Os resultados desses estudos, em conjunto, permitem
uma defesa da sustentabilidade do cultivo de coivara.
Walter Alves Neves; Rui Sergio Sereni Murrieta; Cristiva Adams; Alexandre Antunes Ribeiro Filho; Nelson Novaes Pedroso Júnior. In: Revista Antropologia Ecológica. Universidade de São Paulo.
Tendo como referência o texto acima, julgue o item a seguir.
Caso, no complemento nominal “às regiões tropicais do planeta” (l.3), fosse suprimido o artigo “as”, haveria alteração da informação relativa à abrangência dos locais em que remanesce o cultivo de coivara.
Questão 12 1453866
ESA 2012“Invadiu a mente de Fabiano a lembrança de que a chuva poderia demorar demais”.
O termo em destaque desempenha a função de
Questão 29 1367976
PUC-RS 1° Dia Verão 2011INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.
TEXTO
Tão paradoxal quanto o título deste editorial é o
tema por ele abordado: o horário político obrigatório –
ou gratuito, de acordo com a denominação do Tribu-
nal Regional Eleitoral. Em primeiro lugar, não é gratui-
[5] to, a não ser para candidatos, partidos e coligações,
que nada pagam pelo acesso aos meios de comuni-
cação. A sociedade paga. As empresas de mídia re-
cebem compensação fiscal pelos espaços que dis-
pensam à propaganda eleitoral. A polêmica, porém, é
[10] outra: tem sentido impor ao público uma programa-
ção geralmente demagógica e de má qualidade, que
é rejeitada por parcela expressiva de espectadores e
reduz a audiência dos programas de rádio e televi-
são?
[15] No Brasil, onde o voto também é obrigatório, faz
sentido. Pesquisa divulgada pelo Datafolha no mês
passado, após consulta a 10.905 eleitores em 379
municípios do país, mostrou que 65% dos entrevista-
dos utilizam a TV como mídia preferida para obter in-
[20] formações sobre partidos e candidatos. Os jornais apa-
recem em segundo lugar, com 12% da preferência,
restando para o rádio e a internet o terceiro lugar, com
7%. Apenas 6% dos inquiridos disseram que se pre-
param para o voto com informações colhidas em con-
[25] versas com amigos e familiares.
Então, é inquestionável o valor da mídia eletrôni-
ca na orientação do eleitorado. Ainda assim, não dei-
xa de ser uma imposição incômoda para a maioria da
população. Pesquisa encomendada ao Ibope pela As-
[30] sociação Brasileira de Agências de Propaganda mos-
tra que o brasileiro não simpatiza com a propaganda
eleitoral compulsória: 76% dos consultados informa-
ram que “não gostam nada” ou “não gostam muito”.
Apenas 11% assinalaram “gostar” ou “gostar muito”.
[35] Além de impositivo, o horário eleitoral gera ou-
tras deformações, como a formação de alianças parti-
dárias espúrias com o único propósito de ampliar o
tempo de exposição de candidatos e siglas, com to-
tal prejuízo para os conteúdos programáticos e para
[40] a coerência ideológica. Também o tempo exíguo dis-
pensado aos candidatos às eleições proporcionais mal
permite que digam o nome, o número e, em certos
casos, alguma gracinha, que só serve para ridiculari-
zar o debate eleitoral.
[45] Ainda assim, existe pelo menos um fator insu-
perável a justificar a manutenção desta programação:
o direito de todos os candidatos ao acesso à mídia.
Se a propaganda fosse paga, ou dependesse apenas
do interesse jornalístico, o poder econômico poderia
[50] prevalecer e os candidatos menos conhecidos talvez
não tivessem oportunidade de se apresentar ao
público. Agora, mesmo com todas as deformações, o
horário eleitoral possibilita este contato entre o
eleitor e os pretendentes a mandatos eletivos.
Jornal Zero Hora, 22/08/2010 (editorial).
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, analise as afirmativas sobre o sentido ou a função de certas palavras ou expressões no texto.
1. “Tão paradoxal quanto” (linha 01) expressa a ideia de comparação.
2. As expressões destacadas em “nada pagam pelo acesso” (linha 06) e “Pesquisa divulgada pelo Datafolha” (linha 16) desempenham o mesmo papel nas estruturas em que se encontram.
3. “Então” (linha 26) poderia ser substituída por “Nesse contexto”, sem prejuízo para a coerência do texto.
4. “Ainda assim” (linha 27) expressa a ideia de concessão, de oposição ao que foi dito anteriormente.
As afirmativas corretas são, apenas,
Questão 16 799481
UFN Verão 2009/1VOCÊ SABE O QUE ESTÃO ENSINANDO A ELE?
Uma pesquisa mostra que para os brasileiros tudo vai bem nas escolas. Mas a realidade é bem menos rósea: o sistema é medíocre.
Monica Weinberg e Camila Pereira
[1] Vamos falar sem rodeios. Em boa parte dos lares brasileiros,
uma conversa em família flui com muito mais vigor e participação
quando se decide a assinatura de novos canais a cabo, o destino das
próximas férias ou a hora de trocar de carro do que quando se discu-
[5] te sobre o que exatamente o Júnior está aprendendo na escola.
Quando e se esse assunto é levantado, ele se resumirá às notas obti-
das e a algum evento extraordinário de mau comportamento, como
ter sido pego fumando no corredor ou ter beliscado o traseiro da pro-
fessora de geografia. O quadro acima é um tanto anedótico, mas
[10] tem muito de verdadeiro. De modo geral, com as nobilíssimas exce-
ções que todos conhecemos, os pais brasileiros de todas as classes
não se envolvem como deveriam na vida escolar dos filhos. Os mais
pobres dão graças aos céus pelo fato de a escola fornecer merenda,
segurança e livros didáticos gratuitos. Os pais de classe média se
[15] animam com as quadras esportivas, q limpeza e a manifesta tole-
rância dos filhos quanto às exigências acadêmicas muitas vezes cali-
bradas justamente para não forçar o ritmo dos menos capazes. Uma
pesquisa encomendada por VEJA à CNT/Sensus traduz essa situação
em números. Para 89% dos pais com filhos em escolas particulares,
[20] o dinheiro é bem gasto e tem bom retorno. No outro campo, 90%
dos professores se consideram bem preparados para a tarefa de en-
sinar. Como mostra a Carta ao Leitor desta edição, sob sua plácida
superfície essa satisfação esconde o abismo da dura realidade — o
ensino no Brasil é péssimo, está formando alunos despreparados pa-
[25] ra o mundo atual, competitivo, mutante e globalizado. Em compara-
ções internacionais, os melhores alunos brasileiros ficam nas últimas
colocações — abaixo da quinquagésima posição em competições com
apenas 5/ países.
À reportagem que se vai ler pretende chamar atenção para as
[30] raízes dessa cegueira e contribuir para que pais, professores, educa-
dores e autoridades acordem para a dura realidade cuja reversão vai
exigir mais do que todos estão fazendo atualmente — mesmo os que,
como é o caso em especial dos pais, acreditam estar cumprindo
exemplarmente sua função. Em Procura da Poesia, o grande Carlos
[35] Drummond de Andrade provê uma metáfora eficiente do que o desa-
fio de melhorar a qualidade da educação exigirá da atual geração de
brasileiros: "O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia”. Uni-
formizar, alimentar, dar livros didáticos aos jovens e perguntar como
foi o dia na escola é fundamental, mas isso ainda não é educação
[40] para o século XXI. "Chega mais perto e contempla as palavras. Cada
uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem in-
teresse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: Trouxeste a
chave?”, continua nosso maior poeta, morto em 1987. Outra metá-
fora exata. Os jovens estudantes são como as palavras, com mil fa-
[45] ces secretas sob a face neutra e esperando as chaves que lhes abram
os portais de uma vida pessoal e profissional plena.
Isso só se conseguirá, como mostra a pesquisa encomendada por
VEJA, quando o otimismo com o desempenho do sistema, que é
também compartilhado pelos alunos, for transformado em radical in-
[50] conformismo. À fagulha de mudança pode ser acendida com a cons-
tatação de que as escolas que pais, alunos e professores tanto elogi-
am são as mesmas que devolvem à sociedade jovens incapazes de
ler e entender um texto, que se embaralham com as ordens de gran-
deza e confiam cegamente em suas calculadoras digitais para não
[55] apenas fazer contas mas substituir o pensamento lógico. Mais uma
vez abusa-se do recurso da generalização para que o mérito indivi-
dual de alguns poucos não dilua a constatação de que o complexo
educacional brasileiro é medíocre e não se enxerga como tal. Quan-
do um conselho de notáveis americanos fez a célebre condenação do
[60] sistema de ensino do país ("parece ter sido concebido pelo pior ini-
migo dos Estados Unidos...”), as pesquisas de opinião mostravam
que q maioria dos americanos estava plenamente satisfeita com suas
escolas. À comissão viu mais longe e soou o alarme. Agora no Brasil
o mesmo senso de realidade e urgência se faz necessário, como re-
[65] sume Claudio de Moura Castro, ensaísta, pesquisador e colunista de
VEJA: "Uma crise, uma crise profunda. Só isso salva nossa educa-
ção”.
Fonte: Revista VEJA | Edição 2074 | 20 de agosto de 2008
Nas frases “Vamos falar sem rodeios” (l. 1) e “Em Procura da Poesia, o grande Carlos Drummond de Andrade provê uma metáfora eficiente (...)” (l. 34-35), os elementos sublinhados são, respectivamente,
Questão 17 6307831
EEAR 2022Relacione as colunas e, em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.
1 – objeto direto
2 – objeto indireto
3 – complemento nominal
( ) Estava confiante na vitória
( ) Há grandes festejos naquele bairro.
( ) Cedeu aos caprichos infantis.
( ) Não me convidou para o lanche.
( ) Peço-lhe paciência com os jovens.