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Acesse GrátisQuestões de Português - Gramática
Questão 8 646442
FAMP 2018/2Aponte a alternativa em que o predicado da oração seja nominal.
Questão 23 3640033
EEAR 2019/2Em qual alternativa há predicado nominal?
Questão 4 609022
UERR 2019TEXTO
Vivia longe dos homens, só se dava bem com animais. Os seus pés duros quebravam espinhos e não sentiam a quentura da terra. Montado, confundia-se com o cavalo, grudava-se a ele. E falava uma linguagem cantada, monossilábica e gutural, que o companheiro entendia. A pé, não se aguentava bem. Pendia para um lado, para o outro lado, cambaio, torto e feio. Às vezes utilizava nas relações com as pessoas a mesma língua com que se dirigia aos brutos – exclamações, onomatopéias. Na verdade falava pouco. Admirava as palavras compridas e difíceis da gente da cidade, tentava reproduzir algumas, em vão, mas sabia que elas eram inúteis e talvez perigosas.
(RAMOS, 1992, p. 20)
Ainda sobre o texto, analisando por uma vertente gramatical a última frase do trecho, assinale o item que contém a declaração verdadeira.
Questão 6 1373511
UESB 1° Dia 2018TEXTO:
"Eu me amo, eu me amo, não posso mais viver sem mim": narcisismo, ciberespaço e capitalismo
Caetano Veloso, em tom poético, cantou que
"Narciso acha feio o que não é espelho". O Mito de
Narciso é uma história que nos remete à mitologia
grega, uma história que fala sobre um jovem que, ao
[5] se deparar com sua imagem na lâmina d'água de um
lago, apaixona-se por si mesmo. O mito é utilizado
para fazer referência ao apego de muitas pessoas a si
mesmas. Essas pessoas são geralmente chamadas de
narcisistas ou até mesmo de egocêntricas.
[10] Narcisismo e egocentrismo são dois termos de
grande difusão social, o que se deve à Psicanálise, que
utilizou o mito de Narciso para explicar a dificuldade
de muitas pessoas em adiar suas satisfações, guiadas
por um sentimento de urgência. Daí surgiu o termo
[15] narcisismo, que consiste numa fixação presente nos
primeiros estágios do desenvolvimento humano,
quando somos guiados pela urgência de satisfazer
nossas necessidades. A criança chora e a mãe dá-lhe
o peito. A satisfação quase sempre é imediata. Disso
[20] podem resultar registros mentais que levam à busca
de satisfação imediata, e, no futuro, a pessoa pode se
tornar um adulto que toma a si mesmo como medida
de todas as coisas, ou seja, coloca seu "eu" (ego) como
centro do universo.
[25] Ego é outro termo psicanalítico. Quase um sinônimo
de "eu", o ego seria a estrutura mental responsável por
negociar com o id (inconsciente) quando a satisfação de
nossos desejos ocorrerá. O ego é regido pelo princípio
de realidade, dominado pela razão; já o id é regido pelo
[30] princípio do prazer, da busca de satisfação de desejos
reprimidos. Um ego frágil vai ceder aos impulsos do
id, tendo, portanto, dificuldades de adiar a satisfação
dos desejos e de lidar com frustrações. Deriva dessa
dificuldade o egocentrismo. Daí a aproximação entre os
[35] conceitos de narcisismo e egocentrismo.
Essa propensão à intolerância quase sempre é
produto de esquemas de reforçamento contínuo. Nesse
tipo de esquema, o reforço segue o comportamento
praticamente todas as vezes que ele é emitido e
[40] costuma estar presente em histórias de pessoas
"mimadas", que tiveram de se esforçar muito pouco para
obter a satisfação de suas necessidades e desejos, pois
os pais ou outros membros da família quase sempre
proviam essa satisfação ao menor sinal de alteração
[45] emocional. É sabido que quanto mais imediato um
reforço ocorre depois de um comportamento, maior
a chance de esse comportamento ser fortalecido.
Portanto, a intolerância como padrão comportamental
pode ter relação com o esquema de reforçamento e
[50] com a imediaticidade com a qual os reforços foram
apresentados ao longo da história do indivíduo.
Sendo assim, pessoas podem se tornar reféns do
reforço, tornando-se incapazes de adiar a satisfação
de seus desejos e necessidades. São modeladas não
[55] somente para ser intolerantes às frustrações, como
também para buscar satisfação imediata. Elas se
tornam presas fáceis do ciberespaço, onde a satisfação
pode ser obtida apenas com um clique.
No ciberespaço, tudo parece ser mais fácil. As
[60] amizades são virtuais, sendo assim, os aborrecimentos
podem ser evitados bloqueando ou excluindo alguém
da rede de contatos. O prazer pode ser buscado em
chats e redes sociais.
Talvez seja hora de parar e pensar nos efeitos da
[65] cultura digital sobre o comportamento das pessoas.
Essa cultura não criaria circunstâncias favoráveis para
a modelagem de comportamentos narcisistas? Essa
cultura não favorece o fechamento sobre si mesmo,
de modo que as pessoas passem a entender que se
[70] bastam a si mesmas? Essa cultura não acaba por
favorecer o individualismo? Quais são os efeitos da
obtenção tão facilitada de reforços com apenas um
clique?
Se, na vida real, os reforços podem ser adiados
[75] por causa de uma série de circunstâncias, no
ciberespaço eles são facilmente obtidos. Mas que
tipos de comportamentos estão sendo reforçados?
Comportamentos de não fazer nada, ou de se
empenhar em atividades que concorrem com outras
[80] mais produtivas. Muitas empresas bloqueiam o acesso
a chats e redes sociais, pois navegar em tais redes e
chats afeta o trabalho e a produtividade, acarretando
prejuízos.
Não estaria o mundo digital contribuindo para a
[85] criação de uma cultura do imediatismo? Creio que
não. Talvez esteja apenas fortalecendo contingências
que já operavam no mundo antes de sua existência,
contingências que fazem parte de um mundo capitalista
em que "tempo é dinheiro", um mundo do "just in time",
[90] um mundo regido pela urgência em produzir, pois
existe, de outra parte, a urgência em consumir. Um
mundo, pois, regido por produção versus consumo.
Se produzir com urgência é preciso, pois existe
premência de consumir o que se produz, cria-se um
[95] círculo vicioso em que o consumo é uma satisfação
inadiável e é realizado sem que se pense nas
consequências, sem consciência das contingências
que o determinam. Dessa forma, não se questiona
sobre o que está sendo consumido, pois o que importa
[100] é consumir para obter prazer.
O produto desse ciclo é a construção de pessoas
cada vez menos conscientes dos determinantes
de seu comportamento, incapazes de assumir um
posicionamento crítico sobre seu modo de vida e o
[105] mundo em que vivem, inseridas numa teia de consumo
em que elas mesmas são um produto à venda em
stands reais e virtuais. O não pensar nas consequências
produz pessoas alienadas, enamoradas por seu prazer,
como Narciso por sua imagem refletida no espelho
[110] d'água, pessoas que podem ser descritas com o refrão
da música do Ultraje a Rigor: "Eu me amo, eu me amo,
não posso mais viver sem mim".
Adaptado de Ribeiro, Bruno Alvarenga. "Eu me amo, eu me amo, não posso mais viver sem mim": narcisismo, ciberespaço e capitalismo. Em: http://cafe-com-ciencia.blogspot.com.br/2012/08/eu-me-amoeu-me-amo-nao-posso-mais.html. Acesso em 10.01.2018. Passim.
Marque com V ou com F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as alternativas que apresentam fatos de morfossintaxe.
( ) Tanto em “Narciso acha feio” (l. 2) como em “O Mito de Narciso é uma história” (l. 2-3), o predicado é nominal.
( ) Em “apaixona-se por si mesmo.” (l. 6), há uma ocorrência de verbo pronominal.
( ) Em “apego de muitas pessoas a si mesmas.” (l. 7-8), verifica-se a ocorrência de objeto direto e objeto indireto.
( ) Em “Daí surgiu o termo narcisismo” (l. 14-15), o verbo é intransitivo.
( ) Em “Disso podem resultar registros mentais” (l. 19-20) e “Deriva dessa dificuldade o egocentrismo.” (l. 33-34), os sujeitos estão pospostos.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a
Questão 6 373012
UFAM PSC 2018/1Jesus nasceu em uma sociedade traumatizada pela violência e viveu cercado por revoltas. As insurreições depois da morte de Herodes ocorreram no ano de seu nascimento, e ele foi criado na aldeia de Nazaré, a poucos quilômetros de Séforis, que fora devastada. A greve dos camponeses contra Calígula ocorreu apenas dez anos após sua morte. Esses trabalhadores marcharam desorientados contra o poder. Ao longo da vida de Jesus, a Galileia foi governada por Herodes Antipas, que financiou um programa de construções caro por meio da imposição de tributos fixos e elevados aos súditos na Galileia. Quem deixava de pagar era punido com confisco de bens e de terras, e essa receita aumentava as imensas propriedades dos aristocratas herodianos. Quando perdiam suas terras, alguns camponeses eram forçados a viver do banditismo, enquanto outros – talvez o pai de Jesus, o carpinteiro José, fosse um deles – se voltavam para o trabalho braçal: os artesãos normalmente eram camponeses fracassados.
(Do livro “Campos de sangue: religião e a história da violência”, de Karen Armstrong, p. 149. Texto adaptado.)
Assinale a alternativa que apresenta predicado verbonominal:
Questão 8 395691
EEAR 2018/2Assinale a alternativa em que não há predicado verbonominal.