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Acesse GrátisQuestões de Português - Gramática
Questão 1 7835630
UNIFIMES 2019Durante o processo para campanha eleitoral, certa estudante do ensino médio publicou em suas redes sociais a seguinte frase:
Há quem bata boca. Mas a gente precisa ser como árvore e apenas ver as coisas acontecerem. Ficar sempre calma esta é minha maior característica.
Considerando os termos em destaque na frase, podemos dizer que em relação ao número de sílabas, eles são respectivamente:
Questão 5 6310247
UVA 2020/1Temos um exemplo de ditongo crescente oral, hiato e digrafo, exatamente nessa ordem, à alternativa:
Questão 12 6310549
UVA 2019/1assinale a alternativa que contém o respectivo processo fonológico.
Hiato:
Questão 17 891010
UFRGS 2° Dia 2019Instrução: A questão está relacionada ao texto abaixo.
– Para mim esta é a melhor hora do dia –
Ema disse, voltando do quarto dos meninos. –
Com as crianças na cama, a casa fica tão
sossegada.
[5] – Só que já é noite – a amiga corrigiu, sem
tirar os olhos da revista. Ema agachou-se para
recolher o quebra-cabeça esparramado pelo
chão.
– É força de expressão, sua boba. O dia
[10] acaba quando eu vou dormir, isto é, o dia tem
vinte quatro horas e a semana tem sete dias,
não está certo? – Descobriu um sapato sob a
poltrona. Pegou-o e, quase deitada no tapete,
procurou, depois, o par ........ dos outros
[15] móveis.
Era bom ter uma amiga experiente. Nem
precisa ser da mesma idade – deixou-se cair
no sofá – Bárbara, muito mais sábia.
Examinou-a a ler: uma linha de luz dourada
[20] valorizava o perfil privilegiado. As duas eram
tão inseparáveis quanto seus maridos, colegas
de escritório. Até ter filhos juntas
conseguiram, acreditasse quem quisesse. Tão
gostoso, ambas no hospital. A semelhança
[25] física teria contribuído para o perfeito
entendimento? “Imaginava que fossem
irmãs”, muitos diziam, o que sempre causava
satisfação.
– O que está se passando nessa cabecinha?
[30] – Bárbara estranhou a amiga, só doente
pararia quieta. Admirou-a: os cabelos soltos,
caídos no rosto, escondiam os olhos ...........,
azuis ou verdes, conforme o reflexo da roupa.
De que cor estariam hoje seus olhos?
[35] Ema aprumou o corpo.
– Pensava que se nós morássemos numa
casa grande, vocês e nós...
Bárbara sorriu. Também ela uma vez tivera
a ideia. – As crianças brigariam o tempo todo.
[40] Novamente a amiga tinha razão. Os filhos
não se suportavam, discutiam por qualquer
motivo, ciúme doentio de tudo. O que
sombreava o relacionamento dos casais.
– Pelo menos podíamos morar mais perto,
[45] então.
Se o marido estivesse em casa, seria
obrigada a assistir à televisão, ........, ele mal
chegava, ia ligando o aparelho, ainda que
soubesse que ela detestava sentar que nem
[50] múmia diante do aparelho – levantou-se,
repelindo a lembrança. Preparou uma jarra de
limonada. ........ todo aquele interesse de
Bárbara na revista? Reformulou a pergunta
em voz alta.
[55] – Nada em especial. Uma pesquisa sobre o
comportamento das crianças na escola, de
como se modificam as personalidades longe
dos pais.
Adaptado de: VAN STEEN, Edla. Intimidade. In: MORICONI, Italo (org.) Os cem melhores contos brasileiros do século. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. p. 440-441.
As palavras experiente (l. 16), contribuído (l. 25), pararia (l. 31) e ideia (l. 39) têm, respectivamente,
Questão 9 2654037
UNIMONTES 2° Etapa 2018INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir e responda à questão, que a ele se referem ou que o tomam como ponto de partida.
Sem os jovens, futuro da política é sombrio
(Marcos da Costa, O Estadão)
A juventude brasileira está inconformada com o país em que vive. Afastada dos partidos e da
política, pouco quer saber dos fundamentos da economia e do desenvolvimento, de modo geral, bem como
não lhe interessa comparar o passado com o presente, pois seu olho se dirige ao futuro. Já fez protestos em
2013, participando de passeatas contra o aumento das passagens de ônibus e a falta de serviços públicos de
[5] qualidade. Foram as maiores manifestações públicas da história do Brasil desde a campanha das Diretas Já e
dos caras pintadas que levaram à renúncia do presidente Fernando Collor.
Um terço do eleitorado brasileiro é formado por jovens entre 16 e 33 anos, ou seja, são mais de 45
milhões de pessoas em um universo de 144 milhões aptas a votar em outubro. Portanto, esses jovens têm o
poder de decidir as eleições deste ano, enquanto os políticos precisam descer do pedestal e propor um
[10] diálogo franco e honesto se pretendem atrair o seu voto. Este é o problema: estabelecer um diálogo com
quem está desiludido com a corrupção e com os velhos e pérfidos costumes políticos.
Uma pesquisa do Instituto Data Popular mostra bem o perfil do jovem brasileiro e seu interesse pela
política. O levantamento traz recados importantes à classe política, pois os jovens, a par da crença (92%) na
própria capacidade de mudar o mundo, botam fé (70%) no voto como instrumento de transformação da
[15] nação e ainda reconhecem (80%) o papel determinante da política no cotidiano brasileiro. Porém, fatia
expressiva dos jovens do Brasil (quase 60%) acredita que o país estaria melhor se não houvesse partido
político.
Um petardo na democracia. Para eles, as agremiações partidárias e os governantes não falam sua
linguagem. Interessante a observação do estudo: os políticos são analógicos, mas a juventude é digital. Mais
[20] de 50% se encontram entre os eleitores indecisos ou que pretendem anular o voto no pleito deste ano. E o
discurso carrega um viés oposicionista. Como a maioria da população brasileira, o desejo de mudança se faz
presente em 63% deles, que acreditam que o Brasil está no rumo errado. Apesar disso, 72% consideram ter
melhorado de vida. Querem mais: serviços públicos de qualidade, maior conectividade, acessos livres à
banda larga e à tecnologia de ponta, não abrindo mão da manutenção do poder de compra, nas palavras do
[25] autor do estudo, Renato Meirelles, do Instituto de Pesquisa Locomotiva.
Entre os pesquisados não estão, obviamente, jovens hoje ocupando vaga nas casas congressuais e
que, em sua maioria, são filhos e netos da oligarquia que sempre comandou a política brasileira, carregando
desde o berço a marca de vícios como caciquismo, patrimonialismo, mandonismo, familismo, grupismo,
fisiologismo, corporativismo. O país patina na continuidade da velha política, não registrando renovação de
[30] costumes políticos; ao contrário, trilhando os caminhos da perpetuação.
O fato é que a juventude deseja um Estado forte, com eficiência no setor privado e serviços públicos
gratuitos e de qualidade. Trata-se de uma geração que se vale de métodos mais críticos para medir a
qualidade do serviço público.
A Seção São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil lamenta a existência de um oceano de
[35] distância entre a classe política e os jovens, desiludidos como a maioria da população. Encastelados em
Brasília, os políticos pouco respiram o clima do tempo, as necessidades das ruas, o cotidiano das pessoas, o
jeito de pensar da nova geração.
É nosso papel, enquanto na vanguarda social, trabalhar para inserir os jovens no espectro da política,
de modo a que se transformem em protagonistas da contemporaneidade. Sem sua participação, o Brasil não
[40] pegará o bonde da história. [...]
Disponível em: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/sem-os-jovens-futuro-da-politica-e-sombrio/ . Publicado em: 6 jun. 2018. Acesso em: 26 jun. 2018.
Esse texto, pelo gênero textual, sua intencionalidade e seu público-alvo, apresenta uma linguagem predominantemente padrão ou culta.
Entretanto, ao ler, nesse texto, palavras como “gratuitos” (linha 32), sabemos que, muitas vezes, soma-se à escrita uma dúvida sobre a pronúncia de palavras como essa. Somos conhecedores de que a palavra gratuito assume, em muitas situações de uso dos falantes, uma pronúncia considerada inadequada, e sofrem preconceito linguístico aqueles que a pronunciam como um hiato, em muitos meios sociais.
De acordo com a norma que é vigente hoje, vejamos:
Pronúncia da palavra gratuito
A palavra gratuito é uma palavra trissilábica, formada pelo ditongo -ui na segunda sílaba: gra-tui-to. Esse ditongo é por vezes erradamente pronunciado separado, como um hiato. Contudo, sendo um ditongo, permanece unido na mesma sílaba, sendo a vogal -u a vogal tônica.
Gratuito é também uma palavra paroxítona. Segundo as regras de acentuação da língua portuguesa, não deverá ser acentuada graficamente e deverá ser pronunciada corretamente com a tonicidade na sílaba tui: gra-TUI-to.
Assim, a palavra “gratuito” deverá ser pronunciada como as palavras:
• circuito;
• fortuito;
• intuito.
Disponível em: https://duvidas.dicio.com.br/gratuito-ou-gratuito/. Acesso em: 20 ago. 2018.
Pensando sobre os aspectos mencionados, assinale a alternativa CORRETA no que concerne à palavra “gratuito”.
Questão 15 409673
IFAL 2018/1Os anúncios publicitários, em linhas gerais, têm como propósito estabelecer, no imaginário social, um desejo “inconsciente” pelo consumo de um produto. Em muitos casos, há uma nítida falta de preocupação entre o que está sendo divulgado e a norma culta da língua, já que esses exemplares de textos circulam em várias instâncias públicas, a exemplo deste, disposto no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, em set. de 2017. Assim, podemos verificar que a violação gramatical se deu no plano do(a):
Fonte: Domínio público.