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Acesse GrátisQuestões de Português - Gramática
Questão 17 1446189
ESA 2019Assinale a alternativa em que todas as palavras possuam encontros consonantais:
Questão 9 148379
EPCAR 2014TEXTO I DO FUNDO DO BAÚ Eu tenho uma amiga que, todos os anos, me enviava um belo cartão de Natal, às vezes desenhado por ela. Este ano, em vez de cartão, chegou uma gentil mensagem eletrônica. Eu entendo, ficou mais fácil. E dessa maneira, você manda para quantas pessoas quiser. Mas não há comparação entre um cartão (que você custa a jogar fora) e uma mensagem eletrônica. Isso ainda é mais verdade para essa maravilhosa forma de comunicação que é a carta. É difícil imaginar o que a carta representa na história da humanidade. Primeiro, como laço afetivo. Certo, pode-se pôr sentimento numa mensagem eletrônica. Mas ela tem um caráter menos pessoal que uma carta. Recebendo a carta, você sabia que era só para você. Que uma determinada pessoa, num cantinho do universo, sentouse numa mesa, escolheu o papel, uma caneta, e começou a escrever para você. A emoção podia começar na caixa do correio – pelo formato do envelope, pela letra que você conhecia Isso pelo lado afetivo. Havia outro, enorme: a carta como documento histórico, ou literário, ou sociológico. Aqui no Brasil, começou com a carta de Pero Vaz, o primeiro documento da nacionalidade. Pouquíssimo tempo depois, as cartas do padre Manoel da Nóbrega prestam informações preciosas sobre um país recém-nascido. Não há nenhuma certeza de que as pessoas vão guardar e-mails. É uma coisa mais precária e a própria pressa da vida moderna conspira contra isso. Assim, talvez deixem de se repetir coisas como: 1. As cartas de São Paulo, básicas para a história do cristianismo. 2. Dois conjuntos de cartas romanas: as de Cícero e as de Sêneca, que, sozinhas, garantiam um conhecimento quase íntimo de uma época grandiosa. As de Cícero, mais pictóricas, tecidas com as histórias do dia a dia. As de Sêneca, o retrato de um filósofo que foi o Montaigne dos romanos. 3. As cartas de Fénelon. Esse grande bispo francês foi um incomparável diretor de consciências na França de Luís XIV. Sua correspondência é uma combinação única de beleza literária e finura espiritual. 4. As cartas de Flaubert, talvez sua obra-prima (tenho uma preciosa edição francesa em sete volumes). O caso de Flaubert é um bom exemplo. Como ele vivia isolado, totalmente dedicado aos seus (poucos) romances, a carta era o seu meio de comunicação com o mundo. Sendo ele o escritor que era, surgiram maravilhas literárias. Mas o tom é absolutamente íntimo. Não vai muito bem com a eletrônica. 5. A correspondência entre Machado de Assis e Joaquim Nabuco. Este é um tesouro bem nosso. Nabuco era dez anos mais moço que Machado, e foi seu parceiro na formação e consolidação da Academia Brasileira de Letras. Para além do puramente literário, o que essas cartas revelam é o encontro, o diálogo, entre dois espíritos superiores. Tem o sabor de um velho vinho do Porto. A lista poderia ir longe. Na literatura romântica, por exemplo, as cartas de amor entre Elizabeth Barret Browing e seu futuro marido Robert Browing, todos dois grandes poetas. No século XX, as cartas que tanto enriquecem a estante kafkiana. Sem serem famosas, as cartas de Thomas Mann são um dos melhores meios de aprofundar o conhecimento desse grande romancista alemão. Isto não é para ser um exercício de saudosismo. Cada época tem suas coisas boas – ou más. Normalmente, nesses casos, ganha-se por um lado e perde-se pelo outro. O ideal é quando se pode conservar tudo – ou quase tudo. (...) (HORTA, Luiz Paulo. O Globo. 28 de dezembro de 2012.)
Observando os trechos, numerados ordinariamente, marque a opção que traz uma afirmativa correta.
1º– “Primeiro, como laço afetivo.”
2º– “... pode-se pôr sentimento numa mensagem eletrônica.”
3º– “Além do lado afetivo, há outro: a carta como documento histórico...”
4º– “Mas o tom é absolutamente íntimo.”
Questão 8 387594
UFAM PSC 2014/1Uma coisa triste no fundo da sala.
Me disseram que era Chopin.
A mulher de braços redondos que nem coxas
Martelava na dentadura dura
Sob o lustre complacente.
No trecho acima reproduzido, do poema “Música”, de Carlos Drummond de Andrade, a palavra que apresenta encontro consonantal é:
Questão 36 154991
AFA 2013TEXTO II
GATES E JOBS
Quando as órbitas se cruzam
Em astronomia, quando as órbitas de duas estrelas
se entrecruzam por causa da interação gravitacional,
tem-se um sistema binário. Historicamente, ocorrem
situações análogas quando uma era é moldada pela
[5] relação e rivalidade de dois grandes astros orbitando:
Albert Einstein e Niels Bohr na física no século XX, por
exemplo, ou Thomas Jefferson e Alexander Hamilton na
condução inicial do governo americano. Nos primeiros
trinta anos da era do computador pessoal, a partir do
[10] final dos anos 1970, o sistema estelar binário definidor
foi composto por dois indivíduos de grande energia, que
largaram os estudos na universidade, ambos nascidos
em 1955.
Bill Gates e Steve Jobs, apesar das ambições
[15] semelhantes no ponto de convergência da tecnologia e
dos negócios, tinham origens bastante diferentes e
personalidades radicalmente distintas.
À diferença de Jobs, Gates entendia de
programação e tinha uma mente mais prática, mais
[20] disciplinada e com grande capacidade de raciocínio
analítico. Jobs era mais intuitivo, romântico, e dotado de
mais instinto para tornar a tecnologia usável, o design
agradável e as interfaces amigáveis. Com sua mania de
perfeição, era extremamente exigente, além de
[25] administrar com carisma e intensidade indiscriminada.
Gates era mais metódico; as reuniões para exame dos
produtos tinham horário rígido, e ele chegava ao cerne
das questões com uma habilidade ímpar. Jobs encarava
as pessoas com uma intensidade cáustica e ardente;
[30] Gates às vezes não conseguia fazer contato visual, mas
era essencialmente bondoso.
“Cada qual se achava mais inteligente do que o
outro, mas Steve em geral tratava Bill como alguém
levemente inferior, sobretudo em questões de gosto e
[35] estilo”, diz Andy Hertzfeld. “Bill menosprezava Steve
porque ele não sabia de fato programar.” Desde o
começo da relação, Gates ficou fascinado por Jobs e
com uma ligeira inveja de seu efeito hipnótico sobre as
pessoas. Mas também o considerava “essencialmente
[40] esquisito” e “estranhamente falho como ser humano”, e
se sentia desconcertado com a grosseria de Jobs e sua
tendência a funcionar “ora no modo de dizer que você
era um merda, ora no de tentar seduzi-lo”. Jobs, por sua
vez, via em Gates uma estreiteza enervante.
[45] Suas diferenças de temperamento e personalidade
iriam levá-los para lados opostos da linha fundamental
de divisão na era digital. Jobs era um perfeccionista que
adorava estar no controle e se comprazia com sua
índole intransigente de artista; ele e a Apple se tornaram
[50] exemplos de uma estratégia digital que integrava
solidamente o hardware, o software e o conteúdo numa
unidade indissociável. Gates era um analista inteligente,
calculista e pragmático dos negócios e da tecnologia;
dispunha-se a licenciar o software e o sistema
[55] operacional da Microsoft para um grande número de
fabricantes.
Depois de trinta anos, Gates desenvolveu um
respeito relutante por Jobs. “De fato, ele nunca entendeu
muito de tecnologia, mas tinha um instinto espantoso
[60] para saber o que funciona”, disse. Mas Jobs nunca
retribuiu valorizando devidamente os pontos fortes de
Gates. “Basicamente Bill é pouco imaginativo e nunca
inventou nada, e é por isso que acho que ele se sente
mais à vontade agora na filantropia do que na
[65] tecnologia”, disse Jobs, com pouca justiça. “Ele só
pilhava despudoradamente as ideias dos outros.”
(ISAACSON, Walter. Steve Jobs: a biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 189-191. Adaptado)
Assinale a opção correta quanto à análise das palavras abaixo, em destaque, retiradas do texto II
Questão 19 1076877
EsPCEx 2008Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam encontros consonantais.
Questão 4 382599
UFAM PSC 2016/1Leia o trecho a seguir para responder à questão:
Todos tinham-se ido, e eu dormi. Mesmo no sonho me picava, como um inseto venenoso, a presença daquela mulher. Via os seus joelhos dobrados; sentada sobre as pernas, na poltrona, descalça, ela ria e falava alguma coisa que não podia perceber, mas era a meu respeito. E havia muitas vozes, de homens e de outras mulheres, ruído de copos, música – uma sintaxe absurda. Mas isso tudo era vago: eu fixava a jovem mulher da poltrona, atento ao jogo de sombra e luz em sua testa, em sua garganta, nos braços: seus lábios moviam-se, eu via os dentes brancos, ela falava alegremente.
(Rubem Braga, “Madrugada”, no livro 200 crônicas escolhidas, p. 278)
Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam encontro consonantal: